Sou sensível à arte em todas as suas variantes, em todas as suas manifestações e formas de expressão. Brechet dizia que: «Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver».
Segundo Fernando Pessoa: «A arte baseia-se na vida, porém não como matéria mas como forma. Sendo a arte um produto directo do pensamento, é do pensamento que se serve como matéria; a forma vai buscá-la à vida. A obra de arte é um pensamento tornado vida: um desejo realizado de si-mesmo. Como realizado tem que usar a forma da vida, que é essencialmente a realização; como realizado em si-mesmo tem que tirar de si a matéria em que realiza».
Tive um professor de Estética, que dizia, que todos os dias o homem cria e, a arte pode ser encontrada nas mais pequenas coisas do dia a dia, há um poder criativo constante no homem, não só para contemplação e assimilação, como também na invenção para melhorar a sua vida, mas o número incalculável de obras criadas, não passam de objectos, há outros que se tornam distinguíveis, fruto de um aprofundamento da alma e que despidos de utilidade prática, provocam e questionam, despertam e agudizam os sentidos. Um objecto de arte para mim, além de existir para ser apreciado é essencialmente para ser sentido.
Difícil em todas as variantes artísticas distinguir algo superlativo, há tanto felizmente para ser distinguido! Vou referenciar um pintor, que me emociona bastante, porque vejo nos seus quadros, estados de alma. Ele é Vincent van Gogh, com uma vida marcada por fracassos a todos os níveis. Os seus belíssimos quadros, onde transborda a sua essência, foram rejeitados, apenas vendeu um quadro em vida. Van Gogh é considerado um dos pioneiros na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XIX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstraccionismo.
Sem comentários:
Enviar um comentário