«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

segunda-feira, 30 de maio de 2011

HAM ON RYE – CHARLES BUKOWSKI levou-me até MODERN TIMES - CHARLES CHAPLIN

Peço desculpa, mas não sei como usar a máquina. Quer dizer, como é que eu faço o registo?
O Ferris tirou-me o cartão da mão. Apontou para a máquina.
-Vê esta ranhura?
-Sim.
-O.K. esta ranhura é para o primeiro dia da semana, que é hoje. Coloca lá o cartão assim…
Colocou o cartão.
-Depois quando o cartão estiver lá dentro carrega nesta manivela.
-Percebi.
-Agora quando regista para o almoço, é nesta ranhura.
-Sim, percebi.
-Depois quando volta a registar, é na próxima ranhura. O almoço é trinta minutos.
-Tinta minutos…percebi.
-Depois quando regista para sair, é na última ranhura. São quatro registos por dia. Depois vai embora, no outro dia volta a fazer os quatro registos por dia até ser despedido, desistir, morrer ou reformar-se.
-Entendido.


HAM ON RYE – CHARLES BUKOWSKI

Modern Times é um filme de 1936 do cineasta britânico Charles Chaplin, em que o seu famoso personagem Charlot tenta sobreviver ao mundo moderno e industrializado.
Nesse filme Chaplin quis passar uma mensagem social. Cada cena é trabalhada para que com ironia e comicidade a mensagem chegue. E nada parece escapar: máquina tomando o lugar dos homens, as facilidades que levam a criminalidade, a escravidão.



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