«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

sexta-feira, 31 de maio de 2013

LER É ESPERAR O MELHOR – Valter Hugo Mãe

«As bibliotecas são como aeroportos. São lugares de viagem. Entramos numa biblioteca como quem está a ponto de partir…./…Os livros são família directa dos aviões, dos tapetes-voadores ou dos pássaros. Os livros são da família das nuvens e, como elas, sabem tornar-se invisíveis enquanto pairam, como se entrassem para dentro do próprio ar, a ver o que existe dentro do ar que não se vê.
As bibliotecas são como festas ou batalhas contínuas e soam trombetas a cada instante e há sempre quem discuta com fervor o futuro, quem seja merecedor da nossa confiança e da nossa fé.

Já vi gente a sair de dentro dos livros. Gente atarefada até com mudar o mundo. Saem das palavras e vestem-se à pressa com roupas diversas e vão porta fora a explicar descobertas importantes. Muita gente que vive dentro do livro tem assuntos importantes a tratar. Precisamos de estar sempre atentos. Às vezes, compete-nos dar despacho. Sim, compete-nos pôr mãos ao trabalho».

terça-feira, 14 de maio de 2013

Eleanor Roosevelt

A propósito do filme, «Hyde Park on Hudson», que vi recentemente e me fez entrar no universo de Franklin Delano Roosevelt, um presidente americano com carisma, que vivia rodeado de amantes. A mulher era Eleanor Roosevelt.
Eleanor, era considerada feia, mas invejavam-lhe a fama e com certeza o humor e o bom senso.
Pode dizer-se que ela inaugurou o lugar de primeira-dama, pela intervenção social que teve à margem do marido. Nada do que fez será revolucionário nos tempos de hoje, mas na altura tomou atitudes que deixaram perplexo todo o Ocidente.
Cedo se envolveu em defesa dos direitos das pessoas mais pobres e dos negros, investigando as condições de vida nos bairros operários. Ela andava pelos bairros pobres e pelos guetos, não como alguém que faz uma inspecção, mas como alguém que não pode sentir-se bem quando há outros que passam fome.
Para Eleanor «uma política económica que não considere o bem-estar de todos não serve os propósitos de paz e o crescimento do bem-estar entre os povos de todas as nações». Uma das suas citações conhecidas é: «Ninguém pode fazer-te sentir inferior, a menos que tu deixes».
Eleanor tinha uma táctica: se algo não lhe agradasse e não fosse verdadeiramente importante, preferia ignorar. Uma táctica que desarmava as pessoas, que era pacifista, discreta e certeira. Assim agiu relativamente ao marido e à sogra, que considerava que nenhuma mulher era digna do seu filho.
Depois da morte do marido, foi convidada pelo Presidente Truman como membro da delegação americana nas Nações Unidas, para a elaboração da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
«Todos conhecemos pessoas que têm tanto medo de sofrer que se fecham nas suas conchas e, sem darem nada, também nada recebem, e ali ficam a mirrar até que a vida é apenas uma morte viva» Eleanor Roosevelt

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Hemingway & Gellhorn, filme de Philip Kaufman, com Clive Owen Nicole Kidman ....


Hemingway, Marty Gellhorn, o fotógrafo Robert Capa, o escritor John dos Passos e uns quantos e muitos, partem para Espanha, que se encontrava em situação de Guerra Civil, para fazer um filme contando e mostrando ao mundo as atrocidades que por lá estavam a acontecer, assim como contribuir para defender o governo eleito. De 1936 a 1939 morreram milhares, da forma mais brutal.


Hemingway acabou por casar com Marty, uma correspondente de guerra destemida! Enquanto Hemingway pretendia uma mulher que cuidasse de si, Marty a partir da Guerra Civil em Espanha estaria em todas as frentes de guerra, Guerra Russo-Finlandesa e a Segunda Guerra Sino-Japonesa….a sua vida tinha esse objectivo, apesar de amar o marido.
« O pior inimigo do amor, não é o ciúme é o tédio».
Sobre a Guerra Civil em Espanha, Hemingway escreveu «POR QUEM OS SINOS DOBRAM»!
«O homem pode ser derrotado, mas não destruído. Se ele puder levantar-se, ainda pode lutar».



terça-feira, 7 de maio de 2013

Georges Bernanos


QUEM É GEORGE BERNANOS?

Georges Bernanos (Paris20 de fevereiro de 1888 — Neuilly-sur-Seine5 de julho de 1948) foi um escritor e jornalista francês.



"O inferno é não se amar mais. Enquanto estamos vivos, podemos nos iludir, acreditar que amamos por nossas próprias forças, que amamos sem Deus. Mas nos assemelhamos aos loucos, que estendem os braços para o reflexo da lua na água..."
"Saber encontrar a alegria na alegria dos outros, é o segredo da felicidade".
": 24 horas de dúvida, menos de um minuto de Esperança"