«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

sábado, 31 de janeiro de 2009

DESEMPREGO

UM ESTUDO DA D&B (DUN BRADSTREET) REVELA QUE NUM MÊS, EM PORTUGAL, FECHARAM 12.340 EMPRESAS!...

Alerta da Organização Mundial de Saúde: o sufoco económico e o empobrecimento da classe média estão a acelerar um processo que já era preocupante - a detioração da saúde mental. Em Portugal, os sintomas são evidentes. O consumo de antidepressivos e ansiolíticos não pára de aumentar. Um cada três portugueses sofre de um distúrbio psicológico. A taxa de suicídio duplicou na última década. Nas contas da tragédia portuguesa, é preciso obedecer a uma nova equação. Há cada vez mais gente a somar dívidas e a subtrair conforto à vida. Até ao dia em que estoira. (JN)

UNIVERSIDADE INDEPENDENTE

Mais um caso de delitos económicos e financeiros, depois dos futebóis, dos bancos, da Freeport e quantos mais...com envolvimentos políticos: de pessoas que já estiveram na política ou recebem favores da política ou estão efectivamente na política. COM TUDO ISTO SURGE O DESCRÉDITO TOTAL SOBRE TUDO, PORQUE HÁ PESSOAS CAPAZES DE TUDO FAZER, PARA VER O SEU DINHEIRO A CRESCER!

ILÍADA de HOMERO


A Ilíada é um poema épico grego, que narra os acontecimentos ocorridos, durante o décimo e último ano da Guerra de Tróia, cuja génese radica na cólera de Aquiles.
A Ilíada, como a Odisseia são dois livros atribuídas a Homero, que se julga ter vivido, por volta do século VIII a.C, na Jônia, e constituem os mais antigos documentos literários gregos (e ocidentais), que chegaram nos nossos dias, mas ainda hoje, se discute a sua autoria, a existência real de Homero e se estas duas obras, teriam sido compostas pela mesma pessoa.
Considera-se que a obra tenha a sua origem na tradição oral, teria originalmente sido cantada, e só muito mais tarde os versos foram compilados numa versão escrita, no século VI a.C. em Atenas. O poema foi então posteriormente dividido em 24 Cantos. A Ilíada influenciou a cultura clássica, sendo estudada e discutida na Grécia (onde fazia parte da educação básica) e posteriormente, no Império Romano. Teve influência nos autores clássicos, como na Eneida, de Virgílio e é considerada como a "obra fundadora" da literatura ocidental e uma das mais importantes da literatura mundial.

SÍNTESE DA OBRA: É o décimo ano da guerra de Tróia. Aquiles e Agamémnom desentendem-se, devido à disputa sobre uma jovem cativa (Briseida) e cortam relações. Odisseu impede uma revolta, mas os gregos preparam-se para um ataque a Tróia. Páris leva Helena, mulher de Menelau consigo e desafia Menelau para um duelo, propondo decidir o destino da guerra. Menelau vence, mas Páris sobrevive, salvo por Afrodite. O pacto é quebrado pelos troianos e a guerra recomeça. Diomedes, impulsionado por Palas, realiza grandes prodígios, ferindo Afrodite e Ares. Heitor pede para que se tente apaziguar Palas. Encontra-se com a esposa e o filho e retorna à batalha junto de seu irmão Páris. Heitor entra em duelo com Ajax. A luta fica empatada, interrompida pela noite. Os deuses retiram-se da batalha. Agamémnom tenta reconciliar-se com Aquiles, mas este recusa. Diomedes e Odisseu, saem em missão de espionagem e atacam o acampamento troiano. Páris fere Diomedes, e Pátroclo fica sabendo da desastrosa situação grega. Retirada grega até as naus. Poséidon tem piedade dos gregos e motiva-os. Hera adormece Zeus, permitindo a reacção grega. Zeus acorda e impede que Poséidon continue interferindo. Os troianos retomam a vantagem no combate. Pátroclo pede a armadura a Aquiles e permissão para entrar na luta. Aquiles concede, porém Pátroclo é morto por Heitor. Há uma disputa pelo corpo e armadura de Pátroclo. Heitor fica com a armadura e Ajax com o corpo. Aquiles fica sabendo da morte de Pátroclo e quer o seu corpo para serem feitas as cerimónias fúnebres. A sua mãe providencia uma nova armadura. Aquiles de armadura nova e reconciliado com Agamémnom, junta-se à guerra, na qual participam livremente os deuses. Aquiles chega aos portões de Tróia e entra em duelo com Heitor, matando-o. A seguir, desonra seu cadáver, arrastando-o pelo acampamento grego. Príamo pede o cadáver do filho e Aquiles comovido, cede. Heitor é devidamente velado em Tróia, como um dos grandes guerreiros troianos.
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De acordo com a lenda associada à conquista de Tróia pela Grécia, um grande cavalo de madeira foi deixado junto às muralhas de Tróia. Construído de madeira e oco no seu interior, o cavalo abrigava soldados gregos, dentro da sua barriga. Deixado à porta da cidade pelos gregos, os Troianos acreditaram que ele seria um presente, como sinal de rendição do exército inimigo e abriram os portões. O exército grego pôde assim entrar sem esforço em Tróia, tomar a cidade, destruí-la, incendiá-la e matar os troianos.
O cavalo de Tróia teria sido uma invenção de Odisseu (o guerreiro mais sagaz da Ilíada e personagem da Odisseia) e construído por Epeu.
Apesar de ser parte da história da Guerra de Tróia, o cavalo de Tróia só é descrito com detalhe na Eneida, obra da literatura latina, não sendo descrita na Ilíada de Homero.

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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

FREEPORT

Este caso, como outros, pela forma como é tratado a nível dos jornais, rádio e televisões, é saturante! Aos meios de informação, são lhe fornecidos documentos não sei como, que servem para as mais variadas insinuações e certas pessoas levam de facto um «abalo», porque depois disto tudo já se fazem os «julgamentos» populare. É tudo um absurdo e dá uma intranquilidade, descrédito e indignação muitos grandes (politizar, é de facto uma realidade). Noticiar estas situações é uma coisa, especular é realmente outra, porque falta o essencial, o trabalho da investigação, por quem está incumbido disso e o da penalização, que só o poder Judicial pode dar, até aí tudo não passa de um massacre! Eu cá por mim, enquanto o assunto estiver nesta fase, já nem quero saber de nada!?...

HENRI BERGSON (1860-1941)

Filósofo e diplomata francês. Conhecido principalmente por, Matière et mémoire e L'Évolution créatrice, sua obra é de grande actualidade e tem sido estudada em diferentes disciplinas - cinema, literatura, neuropsicologia, entre outras.
Henri Bergson era filho de mãe inglesa e pai polaco. Viveu com os seus pais alguns anos em Londres, mas aos nove anos regressou a Paris, o seu local de nascimento, onde se naturalizou francês. Ali fez os seus estudos, licenciando-se em Letras e em 1881. Tornou-se professor e deu aulas em várias localidades de França. Em 1889 obteve o doutoramento em Letras pela Universidade de Paris, com uma tese sobre Aristóteles. No ano seguinte obteve um lugar como professor no Collège de France.
A partir de 1925, passou a sofrer de um reumatismo deformante, que o deixará semi-paralisado, a ponto de o impedir, de ir a Estocolmo para receber o Nobel de Literatura em 1927. Faleceu em 1941, com 81 anos.


FILOSOFIA DE BERGSON - A actividade especulativa de BERGSON exerceu-se, sobretudo, em quatro obras que mostram claramente sua evolução espiritual: O Essai sur les données immédiates de Ia conscience (1889) contém a sua teoria do conhecimento; Matière et Mémoire (1896) a sua psicologia, L’Évolution créatrice (1907) a sua metafísica fundada na biologia especulativa, Les deux sources de la Morale et de la Religion (1932) a sua ética e filosofia da religião. Todas estas obras tiveram um êxito extraordinário, que se explica, não só porque BERGSON, expunha uma filosofia realmente nova e que correspondia às necessidades mais prementes da época, mas também porque a exprimia numa linguagem de rara beleza. Por esse motivo lhe foi atribuído, em 1927, o Prémio Nobel de Literatura. Por uma prodigiosa clareza, uma artística matização das expressões, uma impressionante potência de imaginação, aliada a uma extraordinária gravidade filosófica e uma acuidade dialéctica sem par. Além disso, as suas obras apoiam-se em conhecimentos sólidos, adquiridos à custa de amplas e árduas pesquisas. Por tudo isto, BERGSON foi capaz de superar o positivismo e o idealismo do século XIX. É um dos pioneiros do espírito novo de nosso tempo.

LIVROS DE TODOS OS TEMPOS - OS CLÁSSICOS

Há livros imortais, que em todos os tempos, sempre se recorreram aos mesmos. às vezes nem são lidos na íntegra, mas em sínteses e aos quais se vai buscar citações, alguns trechos e que têm muito valor para os investigadores, refiro-me a livros, como por exemplo:
A ILÍADA E A ODISSEIA DE HOMERO
ENEIDA DE VIRGÍLIO
A BIBLIA
O CORÃO
A TORAH
OS LUSÍADAS DE LUÍS DE CAMÕES
A DIVINA COMÉDIA DE DANTE ALIGLIERI
ALGUNS DOS LIVROS DE SHAKESPEARE
O D. QUIXOTE DE CERVANTES
AS MIL E UMA NOITES
O DECAMERON DE BOCCACCIO
A UTOPIA DE THOMAS MORE
O PRÍNCIPE DE THOMAS MORE
....enfim e muitos mais.

ALEXANDER SCRIABIN (1872-1915)


Alexander Nikolayevich Scriabin - compositor e pianista russo. As suas principais influências foram Chopin e Richard Wagner.
A escrita de Scriabin teve as suas primeiras influências na música do romantismo tardio, especialmente no estilo de Chopin. As formas que usa, são as mesmas: nocturnos, prelúdios, estudos e mazurkas. Posteriormente foi inspirado pelos impressionistas e pelo cromatismo de Liszt e Wagner. Scriabin foi personalizando e evoluindo o seu vocabulário musical, evolução que podemos seguir através das suas dez sonatas.
As suas composições mais célebres são duas obras orquestrais, o Poema do Êxtase e Prometeu, peças em que pretendia suscitar no público, uma espécie de êxtase místico.

SCRIABIN - SONATA op.8 nº.12

UPP-HC-BRUSCAMENTE NO VERÃO PASSADO






















BRUSCAMENTE NO VERÃO PASSADO
REALIZAÇÃO DE JOSEPH L. MANKIEWICZ
INTERPRETAÇÃO DE ELIZABETH TAYLOR, MONTGOMERY CLIFT E KATHARINE HEPBURN
FILME CLÁSSICO DE 1959, COM TRÊS EXCELENTES E INESQUECÍVEIS INTERPRETAÇÕES
ARGUMENTO: É uma adaptação de uma peça de Tennessee Williams. Catherine é internada numa instituição psiquiátrica, depois ter assistido à morte do seu primo Sebastian, por um bando de rapazes. Violet, a mãe de Sebastian, tenta convencer um neurocirurgião a acabar com as obsessivas alucinações da sobrinha, através de uma lobotomia (uma cirurgia perigosa e só feita em último recurso), financiando a construção de uma moderna clínica. O Dr. Cukrowicz tem várias conversas com Catherine e descobre que as suas alucinações são de facto verdadeiras...e demasiadamente horríveis. O que Violet pretendia era esconder que o filho era homossexual, estava demasiado obcecada por ele e todos os anos faziam uma viagem, em que ela era a angariadora de homens para o filho, mas devido à sua idade, no último Verão, Sebastian pediu à prima para fazer férias com ele.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

BUDISMO


O Budismo é uma filosofia de vida, baseada integralmente nos profundos ensinamentos do Buda. Quando pregava, Buda não pretendia converter as pessoas, mas iluminá-las. Budismo é uma religião de sabedoria, onde conhecimento e inteligência predominam, é uma religião prática, devotada a condicionar a mente inserida em seu quotidiano, de maneira a leva-la à paz, serenidade, alegria, sabedoria e liberdade perfeitas. Por ser uma maneira de viver que extrai os mais altos benefícios da vida, é frequentemente chamado de "Budismo Humanista".
O Budismo foi fundado na Índia, no séc. VI a.C., pelo Buda Shakyamuni. O Buda Shakyamuni, nasceu no norte da Índia (actualmente Nepal) como um rico príncipe chamado Sidarta.
Aos 29 anos de idade, teve quatro visões que transformaram a sua vida. As três primeiras visões mostraram-lhe o sofrimento devido ao envelhecimento, as doenças e morte, a natureza inexorável da vida e as aflições universais da humanidade. Na quarta visão viu um eremita com um semblante sereno, que lhe revelou o meio de alcançar a paz. Compreendendo a insignificância dos prazeres sensuais, ele deixou a família e toda a sua fortuna em busca de verdade e da paz eterna. A sua busca da paz, era mais por compaixão pelo sofrimento alheio, do que pelo seu próprio, já que não havia tido tal experiência.
Depois de seis anos de ascetismo, ele compreendeu, que se deveria praticar o "Caminho do Meio", evitando o extremo da auto-mortificação, que só enfraquece o intelecto, e o extremo da auto-indulgência, que retarda o progresso moral. Uma pessoa é uma combinação de matéria e mente. O corpo pode ser encarado como uma combinação de quatro componentes: terra, água, calor e ar; a mente é a combinação de sensação, percepção, ideia e consciência. O corpo físico, como toda a matéria da natureza, está sujeito ao ciclo de formação, duração, deterioração e cessação.
Buda ensinou, que todos os seres, estão num ciclo contínuo de vida, morte e renascimento, por um número ilimitado de vidas, até que finalmente alcancem a iluminação. Os budistas acreditam que os nascimentos das pessoas estão associados à consciência proveniente das memórias e do karma das suas vidas passadas. "Karma" é uma palavra em sânscrito, que significa "acção, trabalho ou feito". Qualquer acção física, verbal ou mental, realizada com intenção, pode ser chamada de karma. Assim, boas atitudes podem produzir karma positivo, enquanto más atitudes podem resultar em karma negativo. A alegria ou o sofrimento, o belo ou o feio, a sabedoria ou a ignorância, a riqueza ou a pobreza experimentados nesta vida são , determinados pelo karma passado.
O renascimento em formas superiores ou inferiores, é determinado pelos bons ou maus actos, que foi sendo produzido, durante vidas anteriores. Essa é a lei de causa e efeito. Entender essa lei ajuda-nos a cessar com todas nossas acções negativas.
Através de uma prática diligente, de proporcionar compaixão e bondade amorosa a todos os seres vivos, de condicionar a mente para evitar apegos e eliminar karma negativo, os budistas acreditam que alcançarão a iluminação. Quando isso ocorre, eles são capazes de sair do ciclo de morte e renascimento e ascender ao estado de nirvana. O nirvana não é um local físico, mas um estado de consciência suprema de perfeita felicidade e libertação. É o fim de todo retorno à reencarnação e com o seu compromisso com o sofrimento.
O Buda Shakyamuni ensinou que uma grande parcela do sofrimento em nossas vidas é auto-infligido, pelos nossos desejos: por dinheiro, poder, fama e bens materiais e também por as nossas emoções: raiva, rancor e ciúme. A nossa sociedade tem enfatizado consideravelmente a beleza física, a riqueza material e o status. A nossa obsessão com as aparências e com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito, são também fontes de sofrimento.
Buda considerou que devemos seguir as Quatro Nobres Verdades, assim como caminhar pelo Nobre Caminho Óctuplo e praticar as Seis Perfeições (Paramitas).
AS QUATRO NOBRES VERDADES SÃO:
1. A Verdade do Sofrimento - A vida está sujeita a todos os tipos de sofrimento, sendo os mais básicos nascimento, envelhecimento, doença e morte. Ninguém está isento deles.
2. A Verdade da Causa do Sofrimento - A ignorância leva ao desejo e à ganância, que inevitavelmente, resultam em sofrimento. A ganância produz renascimento, acompanhado de apego passional durante a vida e é a ganância por prazer, fama ou posses materiais, que causam grande insatisfação na vida.
3. A Verdade da Cessação do Sofrimento - A cessação do sofrimento advém da eliminação total da ignorância e do desapego à ganância e aos desejos, alcançando um estado de suprema bem-aventurança ou nirvana, onde todos os sofrimentos são extintos.
4. O Caminho que leva à Cessação do Sofrimento - O caminho que leva à cessação do sofrimento é o Nobre Caminho Óctuplo.
O NOBRE CAMINHO ÓCTUPLO:
Compreensão Correcta.
Pensamento Correcto.
Palavra Correcta.
Acção Correcta.
Meio de Vida Correcto.
Esforço Correcto.
Plena Atenção Correcta.
Concentração Correcta.
AS SEIS PERFEIÇÕES:
Caridade. Moralidade. Paciência. Perseverança. Meditação. Sabedoria.
Buda enfatizou que a principal razão do sofrimento é nosso imenso apego ao nosso corpo, que é sempre identificado como "eu". Todo o sofrimento brota desse apego ao "eu". Para sermos mais exactos, é a "consciência" que se abriga temporariamente no corpo existente, o qual funciona somente como uma casa. A morte é meramente a separação do corpo e da "consciência". A "consciência" continua, sem nascimento ou morte, e busca "abrigo" num novo corpo. Se entendermos isso, não há razão para lamentações. Ao contrário, deveríamos ajudar os que estão à beira da morte, a ter um nascimento positivo.
No Budismo, aquilo que normalmente chamamos de "alma", é na verdade, uma integração das oito consciências. As consciências dos cinco sentidos: visão, audição, olfacto, paladar, tacto a sexta, que é o sentido mental, que formula as ideias, a partir das mensagens recebidas pelos cinco sentidos, a sétima, que é o centro do pensamento (manas) que pensa, deseja e raciocina e a oitava, que é a consciência ou como também é chamada, o "armazém" (alaya).
A prática funeral budista é normalmente conduzida com solenidade. Não se estimula o luto. Um altar simples, com uma imagem de Buda é montado. Há queima de incenso e oferenda de frutas e flores. Estes procedimentos podem ser seguidos de um elogio à memória do morto. A cremação é prática usual no Budismo, 2.500 anos atrás, Buda disse a seus discípulos, que cremassem seu corpo após a sua morte.

MENDELSSOHN - Excerto de um Concerto de Violino

FELIX MENDELSSONN BARTHOLDY (1809-1847) - 200 ANOS APÓS O SEU NASCIMENTO


Jakob Ludwig Felix Mendelssohn Bartholdy conhecido como Felix Mendelssohn - compositor, pianista e maestro alemão do início do período romântico. Algumas das suas mais conhecidas obras são: Sonho de uma Noite de Verão, dois concertos para piano, concertos para violino, cerca de 100 Lieder, e os oratórios São Paulo e Elijah, entre outras.
Mendelssohn nasceu na Alemanha, filho de um banqueiro e neto do filósofo Judaico-alemão Moses Mendelssohn. A sua família era judia e notável, mais tarde converteu-se ao cristianismo. Foi um segundo Mozart, uma criança muito dotada. Felix cresceu num ambiente de intensa efervescência intelectual. As maiores mentes da Alemanha, foram visitas frequentes da sua família, na casa em Berlim. Desde miúdo estudou piano com os maiores mestres e começou a compor muito cedo. Morreu bastante novo, consequência da sua vida agitada de concertos e do muito trabalho, como compositor.
A sua obra é muito vasta e variada: quartetos para piano, sonatas para piano e violino, peças para piano, canções, lieder, óperas, sinfonias, variações concertantes e muita música sacra, como oratórios, motetos, cantatas e outras.

BERTRAND RUSSELL (1872-1970)


Bertrand Arthur William Russell, 3º Conde Russell, foi um dos mais influentes matemáticos, filósofos e lógicos, que viveram no século XX. Um importante político liberal e activista. Milhões de pessoas respeitaram Russell, como uma espécie de profeta da vida racional e da criatividade. A sua postura em vários temas foi controversa.
Até à sua morte, a sua voz deteve sempre autoridade moral, uma vez que ele foi um crítico influente das armas nucleares e da guerra dos Estados Unidos no Vietname.
Em 1950, Russell recebeu o «Prémio Nobel da Literatura »,
em reconhecimento dos seus variados e significativos escritos, nos quais ele lutou por ideais humanitários e pela liberdade do pensamento".
Bertrand Russell, pertencia a uma família aristocrática inglesa. A sua mãe, viscondessa Amberley, morreu quando Bertrand tinha 2 anos de idade. O seu pai, o visconde de Amberley, morreu, quando Bertrand tinha 4 anos. Apesar dos pais serem radicais, Russell e o seu irmão mais velho, foram educados pelos avós, no espírito vitoriano.
Russell conheceu, a Quaker americana Alys Pearsall Smith, quando tinha 17 anos de idade. Apaixonou-se pela sua personalidade puritana e inteligente, ligada a vários activistas educacionais e religiosos e casaram. Este foi o seu primeiro casamento, porque casou ainda mais três vezes, com: Dora Russell, da qual teve dois filhos; Patrícia de quem teve 1 filho e com uma professora, que conheceu em Filadélfia.
Russell estudou Filosofia na Universidade de Cambridge e depois no Trinity College. Pacifista recusou alistar-se durante a Primeira Guerra Mundial, perdeu a cátedra do Trinity College e esteve preso durante seis meses. Nesse período, escreveu a Introdução à Filosofia Matemática. A seguir, Russell viajou até à Rússia, tendo posteriormente sido professor de Filosofia em Pequim, por uma ano. Depois foi viver para os EUA, como professor da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Foi nomeado professor no City College de Nova Iorque, mas devido a controvérsia pública, a sua nomeação foi anulada por tribunal: as suas opiniões, como as encontradas em seu livro "Marriage and Morals", tornaram-no "moralmente impróprio", para o ensino no colégio. O seu livro "Why I Am Not a Christian" e o ensaio "Aquilo em que Creio", foram textos, que causaram confusão. Regressou à Grã-Bretanha, tendo voltado a integrar a faculdade do Trinity College.
Com 90 anos, mediou o conflito dos mísseis de Cuba, para evitar que se desencadeasse um ataque militar. Organizou com Albert Einstein o movimento Pugwash, de luta contra a proliferação de armas nucleares.
Bertrand Russell escreveu a sua autobiografia nos finais dos anos 60 e faleceu em 1970, no País de Gales. As suas cinzas foram dispersas sobre as montanhas galesas.

Sobre a filosofia de Bertrand Russell, a temática é vasta e quem estiver interessado, tem vários livros, para entrar na mesma.
Russell propôs, na sua autobiografia, um "código de conduta" liberal, baseado em dez princípios, à maneira do decálogo cristão. "Não para substituir o antigo", disse Russell, "mas para complementá-lo".
OS DEZ PRINCÍPIOS SÃO:
1-Não tenhas certeza absoluta de nada.
2-Não consideres que valha a pena proceder escondendo evidências, pois as evidências inevitavelmente virão à luz.
3-Nunca tentes desencorajar o pensamento, pois com certeza tu terás sucesso.
4-Quando encontrares oposição, mesmo que seja de teu cônjuge ou de tuas crianças, esforça-te para superá-la pelo argumento, e não pela autoridade, pois uma vitória dependente da autoridade é irreal e ilusória.
5-Não tenhas respeito pela autoridade dos outros, pois há sempre autoridades contrárias a serem achadas.
6-Não uses o poder para suprimir opiniões que consideres perniciosas, pois as opiniões irão suprimir-te.
7-Não tenhas medo de possuir opiniões excêntricas, pois todas as opiniões hoje aceitas foram um dia consideradas excêntricas.
8-Encontra mais prazer no desacordo inteligente do que na concordância passiva, pois, se valorizas a inteligência como deverias, o primeiro será um acordo mais profundo que a segunda.
9-Sê escrupulosamente verdadeiro, mesmo que a verdade seja inconveniente, pois será mais inconveniente se tentares escondê-la.
10-Não tenhas inveja daqueles que vivem num paraíso dos tolos, pois apenas um tolo o consideraria um paraíso.
Escreveu mais de meia centena de livros, principalmente de filosofia.

LI: A Minha Concepção do Mundo, A Conquista da Felicidade, Porque não sou Cristão e Crimes de Guerra no Vietname.
[FUI UMA LEITORA ENTUSIASMADA DE BERTRAND RUSSELL, PORQUE EM ALGUNS ASPECTOS ENCONTREI AFINIDADES]

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

PRIMAVERA de BOTICELLI

O amor anda no ar neste quadro! A presença das três graças, Tália, que faz brotar as flores, Aglaia, a claridade e o esplendor e a Eufrosina, o sentido da alegria!...Realmente uma composição muito interessante, muito inspirada e inspiratória. EU ESTOU MUITO PACIENTEMENTE À ESPERA DA PRIMAVERA!...

LUGARES SAGRADOS DO ISLAMISMO


A Caaba, um edifício situado dentro da mesquita principal de Meca na Arábia Saudita, é o local mais sagrado do Islão. De acordo com o Alcorão, ela foi construída por Abraão, para que todas as pessoas fossem ali celebrar os ritos da Hajj. No tempo do profeta Maomé, o monoteísmo instituído por Abraão, tinha sido corrompido pelo politeísmo e pela idolatria. Segundo o islamismo, Maomé não procurou fundar uma nova religião, mas antes restabelecer o culto monoteísta ,que existia no passado. O islamismo não nega directamente o judaísmo e o cristianismo, pelo contrário considera-os, uma versão antiga e perdida. O Islão é a restauração da verdade divina.
O segundo local sagrado do islamismo é Medina, cidade para a qual Maomé e os primeiros muçulmanos fugiram e onde se encontra o seu túmulo.
A cidade de Jerusalém é o terceiro local sagrado do Islão. Este estatuto advém da sua associação aos profetas anteriores a Maomé e sobretudo pelo facto dos muçulmanos acreditarem, que o profeta teria viajado para este local durante a noite, cavalgando um ser denominado Buraq, numa viagem conhecida como Isra. Uma vez em Jerusalém, ele teria ascendido ao céu, onde dialogou com Deus e com outros profetas, entre os quais Moisés. No local de Jerusalém onde se acredita que Maomé subiu ao céu, foi construída a Cúpula da Rocha, sobre as ruínas do antigo Templo de Salomão dos judeus.
Os muçulmanos xiitas consideram ainda como sagradas, as cidades de Karbala e Najaf, ambas no Iraque. Na primeira ocorreu o martírio de Hussein (filho de Ali e neto de Maomé) e dos seus companheiros, quando este contestava o califado omíada. No Irão, devem também ser salientadas duas cidades sagradas para os xiitas: Mashhad e Qom.

OUTROS ASPECTOS DO ISLAMISMO - LEI ISLÂMICA (XARIÁ)
O Alcorão é a mais importante fonte da jurisprudência islâmica, sendo a segunda a Suna ou exemplos do profeta. A Suna é conhecida graças aos ahadith, que são narrações acerca da vida do profeta ou o que ele aprovava, que chegaram até nós, graças a uma cadeia de transmissão oral a partir dos Companheiros de Maomé. A terceira fonte de jurisprudência é o itjihad ("raciocínio individual"), à qual se recorre quando não há resposta clara no Alcorão ou na Suna, sobre um dado tema. Neste caso o jurista pode raciocinar por analogia, para encontrar a solução. A quarta e última fonte de jurisprudência é o consenso da comunidade. Algumas práticas também chamadas de "charia", têm também algumas raízes nos costumes locais.
A jurisprudência islâmica está dividida em duas partes: o estudo das fontes e metodologia e as regras práticas.
O ISLÃO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
Há mais sunitas, do que xiitas. O Islão é a segunda religião com maior número de fiéis, atrás apenas do cristianismo, estudos concluíram que o islamismo está a crescer mais rapidamente em número de crentes, de que qualquer outra religião.
O Islão reúne hoje entre 1 a 1,3 bilião de crentes. Apenas 18% dos muçulmanos vive no mundo árabe, um quinto encontra-se espalhado pela África subsariana, cerca de 30% vive no Paquistão, Índia e Bangladesh, e a maior comunidade nacional encontra-se na Indonésia. Há significantes populações islâmicas na China, Ásia Central, e Rússia.
A Áustria foi o primeiro país europeu a reconhecer o Islão, como uma religião oficial em 1912, enquanto que a França tem actualmente a população mais elevada de muçulmanos da Europa Ocidental.
Em Portugal, existe igualmente uma comunidade muçulmana, são na sua maioria naturais das antigas colónias portuguesas de Moçambique e da Guiné-Bissau, que se fixaram em Portugal, após a independência desses territórios. O Islão xiita ismailita, também está presente em Portugal, tendo a sua sede no Centro Ismaili de Lisboa, construído pela Fundação Aga Khan. Na Guiné-Bissau, o Islão penetrou na Idade Média, tendo as ordens sufistas desempenhado um importante papel na sua difusão. Reúne hoje cerca de 45% da população. Outro país africano de língua oficial portuguesa, com um número significativo de muçulmanos, é Moçambique (17,8%).
O islamismo contemporâneo é dominado pelo tradicionalismo, preocupado com a manutenção de rituais e práticas antigas, como o uso do véu pelas mulheres. Existem correntes, que pretendem modernizar o Islão, que são principalmente activas nos Estados Unidos da América.
A actual jurisprudência islâmica é conservadora e muitos académicos muçulmanos islâmicos, acreditam numa renovação e que os juristas clássicos deveriam perder o seu estatuto especial. Este movimento não pretende alterar os pontos fundamentais do islamismo, mas sim evitar más interpretações e libertar o caminho para um centro de pensamento moderno e de liberdade.
À semelhança do que acontece no judaísmo e no cristianismo, o islamismo é também marcado pela existência de movimentos ditos integristas ou fundamentalistas.
PERSPECTIVA ISLÂMICA DE OUTRAS RELIGIÕES
O islamismo reconhece elementos de verdade no judaísmo e no cristianismo. Todos os profetas do judaísmo, são reconhecidos também como profetas no Islão, assim como Jesus Cristo, que de acordo com a perspectiva muçulmana, teria anunciado a vinda de Maomé. Para os seguidores destas duas crenças, o Alcorão reservou a noção de "Povos do Livro", estabelecendo que devem ser tolerados, devido ao facto de possuírem escrituras sagradas. Porém, se o Islão reconhece o papel preparatório do judaísmo e do cristianismo, considera igualmente que os seguidores destas religiões, acabaram por seguir caminhos errados. Os judeus procederam mal ao adorarem o bezerro de ouro, tendo-se tornado idolatras, enquanto que os cristãos erraram ao considerar Jesus, filho de Deus, assim como, de defenderem doutrinas, como a da Santíssima Trindade
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DIVISÕES DO ISLAMISMO

MAOMÉ / MUHAMMAD (c.570-c.632)

Nasceu em Meca, na actual Arábia Saudita, com o nome de Abulqasim Mohamed ibn Abdala ibn Abd al-Mutalib ibn Hashim. Ficou órfão muito cedo e foi criado por um tio. Aos 12 anos, conheceu um monge cristão, que lhe ensinou a fé num único Deus.
Adoptou a crença, por se sentir incomodado, com a idolatria e os excessos cometidos pela sociedade de Meca. Aos 25 anos, casou-se com uma viúva rica e passou a gerir os seus negócios, reservando boa parte do tempo para meditações. Segundo a doutrina islâmica, em 610 a.C. Maomé ouve a voz do arcanjo Gabriel, enquanto medita no Monte Hirã. Ensinamentos são revelados por Deus que depois vão ser conhecidos pelo Alcorão. Maomé começou a pregar, sensibiliza os mais pobres e desagrada às classes dominantes de Meca, o que o obrigou, em 622 a.C., a fugir para Iatribe, ( Medina - cidade do profeta). Torna-se chefe religioso, político e militar e negoceia a paz, entre as tribos árabes de Medina. Com o apoio delas, vence as guerras impostas contra ele e a sua doutrina e consegue conquistar Meca, pouco tempo depois. Morre deixando a comunidade espiritualmente unida e politicamente organizada, sob os preceitos do Alcorão.
O profeta Maomé faleceu em 632, sem deixar claro, quem deveria ser o seu sucessor na liderança da comunidade muçulmana. Abu Bakr, um dos primeiros convertidos ao islamismo e companheiro do profeta, foi eleito como califa, função que desempenhou durante dois anos. Depois da sua morte, a liderança para Omar e depois para Otman.
Quando Otman morreu, ocorreu uma disputa em torno de quem deveria ser o novo califa, isso provocou guerras civis entre os partidários, provocando a divisão: sunitas e xiitas e respectivas maneiras de ver do islamismo. Estas lutas estão na origem dos dois principais ramos em que actualmente se divide o Islão o sunita e o xiita (com subdivisões), cada qual com diferenças a nível legal e teológico.


MISTICISMO
Muitas vezes, visto pelos próprios muçulmanos, como um ramo separado do Islão, o sufismo é uma forma de misticismo, que pretende alcançar um contacto directo com Deus, através de uma série de práticas, que geralmente incluem o ascetismo e a meditação.
O sufismo já existia como movimento no primeiro século do Islão. Para os sufis o próprio profeta Maomé seria um deles, já que levaria uma vida extremamente simples, tendo por hábito retirar-se de Meca, para meditar numa caverna, tendo estabelecido uma relação próxima com Deus.
Um dos primeiros representantes do sufismo foi al-Hasan al-Basri (642-728), que rejeitou o materialismo do mundo e criticou os soberanos omíadas. Saliente-se ainda neste período inicial, uma mulher, Rabi'ah al-Adawiyah, cujo amor a Deus a levou a excluir o apego ao mundo.
Desde o século XIII, os sufis organizam-se em ordens ou irmandades, que seguem os métodos ensinados por um determinado mestre. As ordens sufis podem ser encontradas quer no sunismo, quer no xiismo.
O sufismo foi por vezes entendido pelas autoridades ortodoxas muçulmanas como uma ameaça, tendo os seus líderes e adeptos sido alvo de perseguições. O sufismo tem sido igualmente criticado, devido ao facto de alguns dos seus mestres, terem alcançado um estatuto de santo, tendo sido erguidos santuários nos locais onde nasceram ou faleceram , tornando-se locais de peregrinação.


LUDWIG SPOHR - CONCERTO Nº.1 (1º.ANDAMENTO)

LOUIS SPOHR (1784-1859) - 150 ANOS APÓS A SUA MORTE


Louis Spohr, nome afrancesado, com o qual é mais conhecido (nome verdadeiro, Ludwig Spohr). Foi violinista e regente e compositor alemão.
Spohr durante a infância mostrou talento para o violino. Tornou-se um virtuoso e começou cedo a compor e a ter fama nos países germânicos. Casou com uma harpista e fizeram um duo com sucesso, dando concertos em Itália, Inglaterra e Paris. Spohr trabalhou como regente no Theater an der Wien, e tornou-se amigo de Beethoven. Depois passou a director de ópera em Frankfurt e pôde produzir as suas próprias óperas, a primeira, Faust, tinha sido rejeitada em Viena. O mais longo cargo de Spohr, de 1822 até a morte em Kassel, foi como director de música na corte de Kassel, uma posição que lhe foi oferecida por sugestão de Carl Maria von Weber.
Spohr foi um compositor prolífico, produziu mais que 150 obras e escreveu música de todos os géneros: 9 Sinfonias e uma 10ª. Incompleta, 16 concertos de violino, 2 concertos para dois violinos, 4 concertos para clarinete, 36 quartetos de corda, quatro interessantes quartetos duplos para dois quartetos de cordas e também uma grande variedade de outros quartetos, duetos, tercetos, quintetos e sextetos, um octeto e um noneto, obras para violino solo ou para harpa solo, e obras para violino e harpa. Embora obscuras hoje, as melhores óperas de Spohr são: Faust, Zemire und Azor e Jessonda, que faziam parte do repertório no século XIX. No início do século XX, Jessonda foi proibida pelos Nazis, pelo facto do libreto ser sobre um herói europeu, que se apaixona por uma princesa indiana. Spohr também escreveu dúzias de canções, uma missa e outras obras corais. Além de ter sido um conceituado violinista, foi também um regente significativo e inovador.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Numa tarde de muita chuva, uma fuga para o cinema
VICKY CRISTINA BARCELONA
REALIZAÇÃO: WODY ALLEN
INTERPRETAÇÃO: SCARLETT JOHASSON, REBECCA HALL, JAVIER BARDEN , PENÉLOPE CRUZ.
ARGUMENTO: Duas mulheres americanas vão passar as férias a Barcelona e conhecem um pintor com quem se envolvem amorosa e sexualmente. O desenvolvimento é bem dentro do estilo de Allen.
QUE DIFÍCIL É FALAR DO AMOR!?....

FIDEL DE CASTRO

VIVO AO MORTO? HÁ DÚVIDAS!...

CINCO PILARES DO ISLÃO - CINCO DEVERES BÁSICOS DOS MUÇULMANOS

-A RECITAÇÃO E ACEITAÇÃO DO CREDO;
-ORAR CINCO VEZES AO LONGO DO DIA;

(A oração no Islão é composta por 5 partes, todas espalhadas durante o dia e a noite, iniciando-as na alvorada. É considerado o ponto mais próximo para chegar de Deus. No Islão não há obrigatoriamente hierarquia entre os adeptos, porém a comunidade, conhecida como ummah, escolhe uma pessoa com conhecimento suficiente, para dirigir a adoração.
Durante estas preces são recitadas suratas do Alcorão, geralmente ditas em árabe. Não existe restrição, para que o crente reze fora da mesquita, a oração pode ser feita em qualquer lugar, desde que se tenha feito antes a sua purificação.
A purificação é realizada através da higiene especifica e detalhada, que consiste basicamente em lavar as mãos, os antebraços, a boca, as narinas, a face, orelhas, nuca, cabelo e pés. Se um muçulmano, se encontrar numa área sem água ou numa área onde o uso da água não é aconselhável, pode substituir as abluções, pelo uso simbólico de areia ou terra . O crente tem que orar na direcção de Meca.)
-PAGAR ESMOLA;
(O Islão estabelece, que cada muçulmano deve pagar anualmente uma certa quantia, calculada a partir dos seus rendimentos, que será distribuída pelos pobres ou por outros beneficiários definidos pelo Alcorão (prisioneiros, viajantes, endividados...). A quantia corresponde a 2,5% do valor dos bens em dinheiro, ouro e prata, mas o valor pode variar se se tratar, por exemplo, de produtos agrícolas (neste caso a contribuição pode chegar a 10% da colheita agrícola). Quem tiver possibilidades pode ainda contribuir, de forma voluntária, com outras doações (sadaqa), mas é importante que o faça em segredo e sem ser movido pela vaidade).
-OBERVAR O JEJUM NO RAMADÃO;
(Durante o Ramadão, cada muçulmano adulto deve abster-se de alimento, de bebida, de fumar e de ter relações sexuais, desde o nascer até ao pôr-do-sol. Os doentes, os idosos, os viajantes, as grávidas ou as mulheres lactantes, estão dispensados do jejum. O jejum é interpretado como uma forma de purificação, de aprendizagem do auto-controlo e de desenvolvimento da empatia, por aqueles que passam fome ou outras necessidades. O mês de Ramadão termina e as casas são decoradas e é hábito visitar os familiares. Esta comemoração serve também para o perdão e a reconciliação, entre pessoas desavindas).
-FAZER A PEREGRINAÇÃO A MECA;
(Este pilar consiste na peregrinação a Meca, obrigatória pelo menos uma vez na vida, para todos os que gozem de saúde e disponham de meios financeiros. Ocorre durante o décimo segundo mês do calendário islâmico. Os muçulmanos vestem-se com um traje especial todo branco, antes de chegar a Meca, para que todos estejam igualmente vestidos e não haja distinção de classes. Fazem sete voltas em torno da kaaba e depois os peregrinos correm entre as duas colinas de Safa e Marwa. Na última parte do Hajj, os muçulmanos devem passar uma tarde na planície de Arafat, onde Maomé disse o seu "Último Sermão". Os rituais chegam ao fim, com o sacrifício de carneiros e bodes.

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ALCORÃO, é o livro onde estão os ensinamentos de Alá. Os muçulmanos acreditam que Maomé recebeu estes ensinamentos de Alá, por intermédio do anjo Gabriel. Maomé recitou estas revelações aos seus companheiros, muitos dos quais se diz as terem memorizado. As revelações a Maomé foram mais tarde reunidas em forma de livro. Considera-se que a estruturação do Alcorão como livro, ocorreu entre 650 e 656, durante o califado de Otman.
O Alcorão está estruturado em 114 capítulos chamados suras. Cada sura está por sua vez subdividida em versículos chamados ayat. Considera-se que 92 capítulos foram revelados em Meca e 22 em Medina).
Uma vez que os muçulmanos acreditam que Maomé, eles consideram a sua mensagem como um depósito sagrado e para não haver adulterações, não permitem a tradução do Alcorão, para as línguas vernáculas. A mensagem principal do Alcorão é a da existência de um único Deus, contém também exortações éticas e morais e histórias relacionadas com os profetas anteriores a Muhammad, avisos sobre a chegada do dia do Juízo Final, bem como regras relacionadas com aspectos da vida diária, como o casamento e o divórcio.
Não há uma autoridade oficial que decide se uma pessoa é aceita ou excluída da comunidade de crentes. O Islão é aberto a todos, independentemente de raça, idade, género, ou crenças prévias.
Não exista no islamismo uma estrutura clerical semelhante à existente nas denominações cristãs, existe contudo um grupo de pessoas reconhecidas pelo seu conhecimento da religião e da lei islâmica, denominadas ulemás. Estas pessoas podem receber o título de mufti, sendo responsáveis pela emissão de pareceres sobre determinada questão da lei islâmica; em teoria estes pareceres (fatwas) só devem ser seguidos pela pessoa que os solicitou.
Os muçulmanos xiitas consideram ainda três práticas como essenciais à religião islâmica: além da
jihad, que também é importante para os sunitas, há o Amr-Bil-Ma'rūf, "Exortar o Bem", que convoca todos os muçulmanos a viver uma vida virtuosa e encorajar os outros a fazer o mesmo, e o Nahi-Anil-Munkar, "Probir o Mal", que orienta os muçulmanos a se abster do vício e das más acções. Na Idade Média, alguns grupos consideravam a jihad *como o "sexto pilar do Islão". Actualmente alguns grupos do xiismo ismaelita entendem a "fidelidade ao Imam" como sexto pilar do Islão.
*JIHAD
Jihad, às vezes referida como Jahad, Jehad, Jihaad, Jiaad, Djihad, ou Cihad, é um conceito essencial da religião islâmica. Pode ser entendida como uma luta, mediante vontade pessoal, de se procurar e conquistar a fé perfeita. A explicação quanto às duas formas de Jihad não está presente no Alcorão, mas sim nos ditos do Profeta Muhammad: a "Jihad Maior", é descrita como uma luta do indivíduo consigo mesmo, pelo domínio da alma; a "Jihad Menor", é descrita como um esforço que os muçulmanos fazem, para levar a mensagem do Islão. Há opiniões divergentes quanto às formas de acção que são consideradas Jihad. A Jihad só pode ser travada para defender o Islão. No entanto, alguns grupos acham que isto tem aplicação, não só na defesa física dos muçulmanos, mas também na reclamação de terras, que em tempos pertenceram aos muçulmanos ou na protecção do Islão, contra aquilo que eles vêem como influências que "corrompem" a vida muçulmana. De acordo com as formas comuns do Islão, se uma pessoa morre em Jihad, ela é enviada directamente para o paraíso, sem quaisquer punições pelos seus pecados.
De acordo com o sociólogo sírio-alemão especialista no Islão, Bassam Tibi, o fenómeno do fundamentalismo islâmico, é uma forma de oportunismo político de alguns grupos, que se aproveitam da noção de Jihad, desvirtuando o Islão, para torná-lo um factor de acção política em proveito próprio.

BRUCE SPRINGSTEEN



«WORKING ON A DREAM»,esta canção,simboliza o reencontro do autor com as esperanças que levaram Barack Obama à Casa Branca

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

ISLÃO

[RELIGIÕES E FILOSOFIAS, SÃO TEMÁTICAS QUE ME INTERESSAM E QUE EU PROCURO SEMPRE PESQUISAR, PROCURANDO COMPREENDER OS HUMANOS PELO VECTOR ESPIRITUAL]

O Islão é uma religião monoteísta, que surgiu na Península Arábica no século VII, baseada nos ensinamentos religiosos do profeta Maomé (Muhammad) e na escritura sagrada, o Alcorão. A religião é conhecida ainda por islamismo.
Na visão muçulmana, o Islão surgiu desde a criação do homem, ou seja, desde Adão, sendo este o primeiro profeta entre inúmeros outros, para diversos povos, mas o último para eles foi Maomé.
Cerca de duzentos anos após Maomé, o Islão já se tinha difundido em todo o Médio Oriente, no Norte de África e na península Ibérica, bem como na direcção da antiga Pérsia e Índia. Mais tarde, o Islão atingiu a Anatólia, os Balcãs e a África subsariana. Recentes movimentos migratórios de populações muçulmanas, no sentido da Europa e do continente americano, levaram ao aparecimento de comunidades muçulmanas nestes territórios.
A mensagem do Islão caracteriza-se pela sua simplicidade: para atingir a salvação basta acreditar num único Deus, rezar cinco vezes por dia, submeter-se ao jejum anual no mês do Ramadão, pagar dádivas rituais e efectuar, se possível, uma peregrinação à cidade de Meca.
O Islão é visto pelos seus aderentes como um modo de vida que inclui instruções, que se relacionam com todos os aspectos da actividade humana, sejam eles políticos, sociais, financeiros, legais, militares ou interpessoais.

O Islão ensina seis crenças principais:
A crença em Alá (Allah), único Deus existente;
A crença nos Anjos, seres criados por Alá;
A crença nos Livros Sagrados, entre os quais se encontram a Torá, os Salmos e o Evangelho. O Alcorão é o derradeiro e completo livro sagrado, constituindo a colectânea dos ensinamentos revelados por Alá ao profeta Maomé;
A crença em vários profetas enviados à humanidade, dos quais Maomé é o último;
A crença no dia do Julgamento Final, no qual as acções de cada pessoa serão avaliadas;
A crença na predestinação: Alá tudo sabe e possui o poder de decidir sobre o que acontece a cada pessoa.
OS ANJOS
Os anjos são, segundo o Islão, seres criados por Alá a partir da luz. Não possuem livre arbítrio, dedicando-se apenas a obedecer a Deus e a louvar o seu nome. Desempenham vários papéis, entre os quais: o anúncio da revelação divina aos profetas, a protecção Dos seres humanos e o registo de todas as suas acções. O anjo mais famoso é Gabriel, que foi o intermediário entre Deus e o profeta.
Para além dos anjos, o islamismo reconhece a existência dos jinnis, espíritos que habitam o mundo natural e que podem influenciar os acontecimentos. Ao contrário dos anjos, os jinnis possuem vontade própria; alguns são bons, mas de uma forma geral são maus. Um desses espíritos maus é Iblis (Satanás), também ele um jinn, segundo a crença islâmica, que desobedeceu a Deus e se dedica a praticar o mal.
OS LIVROS SAGRADOS
Os muçulmanos acreditam que Deus usou profetas para revelar as escrituras aos homens. A revelação dada a Moisés foi a Torá, a David os Salmos e a Jesus o Evangelho. Deus foi revelando a sua mensagem em escrituras cada vez mais abrangentes, que culminaram com o Alcorão, o derradeiro livro revelado a Muhammad.
OS PROFETAS
O islamismo ensina que Deus revelou a sua vontade à humanidade através dos profetas. Cada profeta foi encarregado de relembrar à comunidade a existência de Deus, esquecida pelos homens. Para os muçulmanos a lista dos profetas inclui Adão, Abraão (Ibrahim), Moisés (Musa), Jesus (Isa) e Maomé (Muhammad), todos eles pertencentes a uma sucessão de homens guiados por Deus. Maomé é visto como o 'Último Mensageiro', trazendo a mensagem final de Deus a toda a humanidade, sob a forma do Alcorão, sendo por isso designado como o "Selo dos Profetas".
O DIA DO JULGAMENTO FINAL
Segundo as crenças islâmicas, o dia do Julgamento Final (Yaum al-Qiyamah) é o momento em que, cada ser humano será ressuscitado e julgado na presença de Deus, pelas acções que praticou. Os seres humanos livres de pecado, serão enviados directamente para o Paraíso, enquanto que os pecadores devem permanecer algum tempo no Inferno, antes de poderem também entrar no Paraíso. As únicas pessoas que permanecerão para sempre no Inferno, são os hipócritas religiosos, aqueles que se diziam muçulmanos, mas de facto nunca o foram.
Segunda a mesma crença, a chegada do Julgamento Final, será antecedida por vários sinais, como o nascimento do sol no poente, o som de uma trombeta e o aparecimento de uma besta. De acordo com o Alcorão o mundo não acabará verdadeiramente, mas sofrerá antes uma alteração profunda.
A PREDESTINAÇÃO
Os muçulmanos acreditam no qadar, uma palavra geralmente traduzida como "predestinação", mas cujo sentido mais preciso é "medir" ou "decidir quantidade ou qualidade". Uma vez que, para o islamismo, Deus foi o criador de tudo, incluindo dos seres humanos, e sendo uma das suas características a omnisciência, ele já sabia quando procedeu à criação, as características de cada elemento, que a sua obra teria. Assim sendo, cada coisa que acontece a uma pessoa foi determinada por Deus. Esta crença não implica a rejeição do livre arbítrio, pois o ser humano foi criado por Deus com a faculdade da razão, pelo que pode escolher entre praticar acções positivas ou negativas.
[O TEMA NÃO SE ESGOTA E VOLTAREI AO MESMO]

ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY (1900-1944) - [O VERDADEIRO SENTIDO DA AMIZADE]


Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry, era o terceiro filho do conde Jean Saint-Exupéry e da condessa Marie Foscolombe. Foi escritor, ilustrador e piloto na Segunda Guerra Mundial.
Com vários obstáculos, conseguiu tirar o verbete de piloto e foi admitido em 1926 na Sociedade Latécoère de Aviação, onde começou uma carreira como piloto de linha, voando entre Toulouse, Casablanca e Dacar. Morreu numa missão de reconhecimento, sobre Grenoble e Annecy. Os restos do seu avião foram encontrados , mas o seu corpo nunca foi encontrado.
Escreveu mais de uma dezena de livros, os temas preferenciais eram a aviação e a guerra, principalmente a Guerra Civil Espanhola e a ocupação da França, pela Alemanha, mas há um livro que escreveu, que lhe deu uma fama imortal, que é «O Pequeno Príncipe» ou «O Principezinho», escrito em 1943 e que é o livro francês mais traduzido.

O Pequeno Príncipe, é uma obra aparentemente simples, mas se analisarmos profundamente, captamos toda a "filosofia" de Saint-Exupéry. Apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geógrafo, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros.
O pequeno príncipe vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa, que tinha três vulcões, dois activos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa, que arruinou a tranquilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversas personagens, a partir dos quais conseguiu descobrir o segredo, do que é realmente importante na vida.
O romance mostra-nos uma profunda mudança de valores e ensina-nos como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão. Nós entregamos-nos às nossas preocupações diárias, tornamos-nos adultos de forma definitiva e esquecemos a criança que fomos.
[ESTE DE FACTO FOI DOS MELHORES LIVROS QUE EU LI]

domingo, 25 de janeiro de 2009

MARTAS (EM NOME DO LUXO)


Estes animaizinhos tão queridos, tem uma pele que é muito apreciada. A China tem cerca de mil quintas de criação de martas, é o maior exportador e os E.U. o maior importador.
Os animais vivem durante um ano, nuns barracões, que fazem lembrar campos de concentração. São depois mortos por asfixia, electrochoque genital, injecção de veneno e quebra do pescoço.
Além das martas, a China comercializa: raposas, chinchilas, furões, coelhos e até gatos e cães.

ESTE É UM NEGÓCIO REVOLTANTE, MAS MUITO LUCRATIVO. A ÚNICA HIPÓTESE DE ACABAR, SERÁ COM A CONSCIENCIALIZAÇÃO DAS PESSOAS, PARA NÃO COMPRAREM ROUPAS OU OUTRAS PEÇAS FEITAS COM A PELE DE ANIMAIS.

21 GRAMAS

Filme realizado por ALEJANDRO GONZÁLEZ IÑÁRRITU ( AMOR CÃO, BABEL).
Tem três excelentes interpretações: SEAN PENN, BENECIO DEL TORO E NAOMI WATTS.
A narração deste filme é bastante interessante, é como um «puzzle», que o espectador vai construindo. O «leit-motiv» é um coração, que pesa 21 gramas! Por causa deste coração, três vidas são envolvidas: um homem que precisa de um transplante e está à espera que apareça um coração; um ex-presidiário, que está a tentar recomeçar a vida com a família, sendo ajudado por um padre e que vai motivar o atropelamento de um pai e das suas duas filhas e uma mulher que perde o marido e duas filhas. QUANTO PESA A VIDA? 21 GRAMAS? MUITO MAIS QUE ISSO? Quem recebe o coração, consegue saber quem o doou e vem a conhecer a mulher e o ex-presidiário. A mulher vive uma vida terrível, pela morte do marido e das duas filhas, o ex-presidiário, sente um grande peso pelo atropelamento e pela fuga à situação. O que recebeu o coração, fica transtornado por ter um coração, à custa de tanto sofrimento e dor. GOSTEI DO FILME.

GEORGE FRIEDRICH HÄNDEL (1685-1759)


250 anos passaram sobre a morte de Händel, que teve honras de ser sepultado na Abadia de Westminster.
Compositor de música barroca, nasceu na Alemanha, mas o seu gosto pelas óperas italianas, motivou que estivesse grandes períodos em Itália, até receber um convite, para criar um teatro de ópera real na Inglaterra e por lá esteve, até à sua morte.
Apesar de ter escrito 32 oratórios, 40 óperas, 110 cantatas, 20 concertos e ainda sonatas, fugas, suites e missas, presentemente Händel é pouco tocado nos concertos. A sua obra mais tocada é o Messias e depois
Música Aquática e Música para os reais fogos de artifício. Em CD é possível encontrar mais obras.

HÄNDEL - MESSIAH (HALLELUJAH)

FREEPORT


Notícia de destaque é o caso Freeport. Complexo comercial, que foi construído em zona indevida, já que a mesma era ecologicamente protegida e agora rebentou uma polémica sobre ter havido corrupção, nas autorizações para a construção desta outlet, que dizem ser a maior da Europa. As suspeitas são dirigidas ao então Ministro do Ambiente, José Sócrates, ao seu tio Júlio Monteiro, entre outros.
José Sócrates, fez um esclarecimento público, mas continuaram as dúvidas, pelas contradições do seu tio, que também falou sobre o assunto.
Temos a pior Justiça europeia, a seguir à Itália, muitos casos graves vão caindo no esquecimento e assim se vai vivendo. Nestes casos o que se pede é que se faça JUSTIÇA e os portugueses possam ser esclarecidos de todas e tantas tramóias obscuras.

FRANS EEMIL SILLANPÄÄ (1888-1964)

Frans Eemil Sillanpää, escritor finlandês, que ganhou em 1939 o Prémio Nobel da Literatura.
A sua origem era rural e humilde, mas os seus país conseguiram enviá-lo para estudar em Tampere, passando depois para a Universidade de Helsínquia, onde estudou Medicina. Aí travou amizades, com o pintor Eero Järnefelt, e outras personagens importantes na época, como Jean Sibelius, Juhani Aho e Pekka Halonen. Acabou por voltar à sua terra, dedicando-se por completo à escrita.
Os seus primeiros romances, mostram influencias de Knut Hamsun e Maurice Maeterlinck. Acontecimentos políticos também inspiraram algumas obras, mas o que escreveu é fundamentalmente exposições da vida sensível de gente comum.
Lembro-me de ler o seu romance, SILJA.

sábado, 24 de janeiro de 2009

MIKIS THEODORAKIS- MÚSICA GREGA (COMPOSITOR DO ZORBA)

FELICIDADE



Um dia claro
Uma manhã macia
Uma floresta
Uma estrada
Um percurso
Um caminho

Uma árvore
Uma flor selvagem
Um vestígio
Uma sombra
Liberdade

Um desejo
Um olhar
Um abraço
Tudo o que tu quiseres!...

DIAN FOSSEY



Dian Fossey nasceu em 1932 e em 1963 foi pela primeira vez a África. Nessa viagem , para a qual conseguiu patrocínios, conheceu Louis Leaky (arqueólogo e paleontologia, que descobriu em África, local da nossa procedência, vários fosseis de animais e hominídeo, assim como utensílios em pedra) e viu os primeiros gorilas. Três anos depois, regressou a África para ficar, primeiro esteve no Congo e depois no Ruanda. Começou a sua luta pelo recenseamento destes primatas e pela sua preservação. Encontrou mortos os gorilas Digit e Uncle Bert e criou o Fundo Digit, para o Centro de Pesquisa Karisoke em 1978. O seu corpo foi encontrado na sua cabana, tinha sido morta à catanada. Os amigos enterraram-na ao lado de Digit.
[CONSEGUIU O AFECTO DOS GORILAS E FOI MORTA À CATANADA PELOS HOMENS]
Esta história foi adaptado ao cinema, num filme com o título «Gorilas nas Brumas».
É um caso que me impressiona!.. Como é possível matar tão barbaramente uma pessoa inofensiva, que um dia abandonou tudo, para se entregar a uma causa!

JOHN GALSWORTHY (1867-1933)


Romancista e dramaturgo inglês.
Estudou em Harrow e em Oxford e doutorou-se em Direito, mas logo começou a escrever, possivelmente devido à sua amizade com Joseph Conrad.
Com o pseudónimo de John Sinjohn, publicou algumas obras, a primeira foi, Jocelyn, seguindo-se a sua primeira obra teatral, The Silver Box e de seguida de A Man of Property, com a mesma iniciou a famosa série da «Família Forsyte». Nesta série mostra um conjunto de situações de uma família da classe média alta inglesa, tanto na época vitoriana, como na moderna. Ampliou este ciclo narrativo com outros romances e relatos curtos com os mesmos temas, destacando-se: The White Monkey, The Silver Spoon e Swan Song.
Instalado em Sussex, Galsworthy escreveu muitas obras teatrais e romances, confirmando-se como um dos escritores mais prolifícuos do seu tempo. Entre suas obras de teatro estão: Justice, The Skin Game e Old English. Entre os seus romances: além de «A Família Forsyte, destaca-se: The Patrician, The Dark Flower, The Freelands e Saint's Progress. Em 1932 ganhou o Prémio Nobel de Literatura, em reconhecimento da sua grande força descritiva
«A Família Forsyte» é com certeza a sua obra mais conhecida, devido à sua adaptação a série pela BBC, que teve bastante êxito.

CHARLES DARWIN (1809-1882)


DESCENDEMOS DE ADÃO E EVA, SEGUNDO O CRISTIANISMO OU DESCENDEMOS DO MACACO, SEGUNDO DARWIN?

Charles Robert Darwin, foi um naturalista britânico, que alcançou fama ao convencer a comunidade científica, da ocorrência da evolução e propor uma teoria, para explicar como ela se dá por meio da selecção natural e sexual. Esta teoria desenvolveu-se no que é agora considerado o paradigma central para explicação de diversos fenómenos na Biologia. Foi laureado com a medalha Wollaston, concedida pela Sociedade Geológica de Londres, em 1859.
Darwin começou a interessar-se por história natural na universidade, enquanto era estudante de Medicina e depois Teologia. A sua viagem de cinco anos a bordo do Beagle e os escritos posteriores, trouxeram-lhe reconhecimento, como geólogo e fama como escritor. As suas observações da natureza, levaram-no ao estudo da diversificação das espécies e em 1838, ao desenvolvimento da teoria da Selecção Natural. Pelos seus estudos, o homem tinha um ancestral comum com o macaco e através da selecção natural, evoluiu fisica e mentalmente, para um estado superior. Consciente de que outros antes dele, tinham sido severamente punidos por sugerir ideias como aquela, ele confiou-as apenas a amigos próximos e continuou a sua pesquisa, tentando antecipar possíveis objecções. Contudo, a informação de que, Alfred Russel Wallace, tinha desenvolvido uma ideia similar, forçou a publicação conjunta das suas teorias em 1858.
Escreveu: "A Origem das Espécies" (On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or The Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life), "A descendência do Homem e Selecção em relação ao Sexo" (The Descent of Man, and Selection in Relation to Sex, 1871) e "A Expressão da Emoção em Homens e Animais" (The Expression of the Emotions in Man and Animals, 1872). Uma «bomba», para o Cristianismo, que dominava a consciência da maioria e que sempre foi contra a ciência e a investigação cientifica. Darwin desacreditava um dos pilares mais importantes do Cristianismo. Daí em diante prevaleceu sempre essa divisão, os que estão com Darwin e os que estão com o Cristianismo. Têm sido feitos estudos, a partir das ideias de Darwin e muito foi encontrado que dá consistência aos seus estudos, mas falta encontrar o elo principal.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

ESTRANHO CASO DE BENJAMIM BUTTON

REALIZAÇÃO: DAVID FINCHER
INTERPRETAÇÃO: BRAD PITT, CATE BLANCHETT, TILDA SWINTON

O «Estranho Caso de Benjamim Button», tem quase três horas de duração e o filme é sustentado basicamente por um romance dramático, não tem efeitos especiais, nem estrondosas lutas e batalhas. É necessário ter pessoas muito competentes, para fazer com que a história seja contada de maneira suficientemente interessante, para prender a atenção do espectador durante tanto tempo. O filme conta a história de Benjamin Button (Brad Pitt), um rapaz que tem uma anomalia, porque nasce velho e vai rejuvenescendo gradualmente. Nessa odisseia, Benjamin tem que lidar com o facto de perder aqueles que ama e viver um conturbado romance com , Daisy (Cate Blanchett), que se mostra inicialmente ainda imatura para viver essa relação, mas que vai se desenvolvendo. A beleza na construção da história é de uma grande simplicidade . A eficácia do diálogo e os pequenos momentos são o que realmente nos levam a comovermos-nos. Será completamente justa a conquista de Pitt da estatueta dourada. David Fincher, fez o seu terceiro trabalho em parceria com o actor. Cate Blanchett mais uma vez está extraordinária. Ela mostra-se competente, em cada um dos mais adversos papeis que faz. Ela e Pitt têm uma química explicita. Tilda Swinton, vem crescendo cada vez mais na indústria e dá todo o seu toque especial e subtil na sua participação. Um aspecto importantíssimo do filme é justamente David Fincher. O cineasta reafirma-se um dos nomes mais ilustres do cinema actual e fez provavelmente o filme do ano. O cuidado que tem na direcção dos actores, na escolha de ângulos e no ritmo do filme, não podem ser ignorados de forma alguma. Relativamente à estético, aos enquadramentos, à iluminação meticulosamente utilizada, Fincher e sua brilhante equipe de fotografia, criaram momentos belíssimos e mágicos, como por exemplo: um simples pôr-do-sol, que se transforma num bálsamo para os olhos. Relativamente aos aspectos técnicos, devo citar a sensacional maquiagem do filme, que tem todas as possibilidades de arrebatar o Óscar. A beleza dos rostos envelhecidos e rejuvenescidos de Pitt e Blanchett, é realmente espantosa. Também merece ser citada a banda sonora, que simplesmente serve para acompanhar os momentos do filme. O filme de facto está com um grande equilíbrio.

A complexidade do filme está justamente na sua subtileza, em tratar a vida de uma forma não vista anteriormente, e por gerar implicitamente questionamentos sobre vida, morte, destino, trajectória e maturidade.

DIMITRI SHOSTAKOVICH (1906-1975)


Compositor russo, a sua Sinfonia nº. 1, foi a sua prova de formação. E foi um sucesso internacional. Ser compositor, não era fácil na época, pois os dirigentes soviéticos consideravam o experimentalismo e o modernismo hostis aos interesses da classe trabalhadora. A música tinha que ter temas populares, com harmonias que todos pudessem compreender, e conter a glorificação do espírito e das realizações revolucionárias.Admirador do modernismo de compositores como Milhaud e Prokofiev, estabeleceu uma ligação entre o estilo parisiense e o jazzístico das suas obras, com motivos soviéticos, realizando trabalhos que eram ao mesmo tempo tolerados pelas autoridades e gratificantes para ele. Mas ópera Lady Macbeth at Mtensk, não agradou Estáline (achou a música dissonante) e Shostokpvich caíu em desgraça. Mais tarde, apesar de ter dado à Sinfonia nº 5 o subtítulo "Reacção Construtiva de um Artista Soviético às Merecidas Críticas que Recebeu", e de ter composto cantatas patrióticas e música para filmes heróicos, melhorou a sua posição, mas a sua aceitação nunca mais foi a mesma. A sua música oscila entre o inspirado e o trivial. Escreveu muitas obras por encomenda, a maioria delas medíocre. Entretanto, ao mesmo tempo, produziu sinfonias, concertos e quartetos de cordas da mais alta qualidade. Suas quinze sinfonias e seus quinze quartetos estão entre as melhores obras do século XX.
A Sinfonia N° 5 é a sua obra mais popular. Recebeu inúmeras gravações e é apresentada em todo o mundo. O público costuma torcer o nariz, para obras mais modernas, mas nesta sinfonia o compositor retorna no tempo, para compor uma grande sinfonia ao estilo do século XIX. É em ré menor e possui quatro movimentos, tendo bem no meio um scherzo (o Alegretto). Mesmo para os melómanos, é uma obra bem aceite, revelando uma obra sonhadora e subtil. É uma homenagem ao glorioso passado sinfónico do século anterior. A abertura e a coda do último movimento (Allegro non troppo) costuma aparecer, com boa frequência, em programas de rádio.
AS MINHAS OBRAS PREFERIDAS:
Das 15 sinfonias, destaco especialmente: a Sinfonia nº 7 em Dó, Opus 60, "Leninegrado" e a Sinfonia nº 10, a sua mais bela criação; os 15 Quartetos de cordas e o Quinteto com piano.

SHOSTAKOVITCH - SINFONIA Nº.5 - FINAL DO 4º. MOVIMENTO

SHOSTA KOVITCH - SINFONIA Nº.5 - FINAL DO 4º. MOVIMENTO

GEORGE BERNARD SHAW (1856-1950)



Escritor, jornalista e dramaturgo irlandês, autor de comédias satíricas, consequência de um espírito irreverente e inconformista.
Filho de uma tradicional, mas empobrecida família protestante, foi de início instruído por um tio, mas rejeitou a educação escolar e aos 16 anos empregou-se num escritório. Adquiriu amplo conhecimento artístico graças à mãe e às frequentes visitas à National Gallery da Irlanda. Decidido a tornar-se escritor, foi morar para Londres em 1876, porém durante mais de dez anos os seus romances foram recusados, por todos os editores da cidade, assim como a maior parte dos artigos enviados à imprensa. Tornou-se vegetariano, socialista, orador brilhante, polemista e fez as primeiras tentativas como dramaturgo.
Em 1885 conseguiu um trabalho fixo na imprensa e, durante quase uma década, escreveu resenhas literárias, críticas de arte e brilhantes colunas musicais. Sua actividade literária, em especial a produção teatral, foi uma sequência de sucessos; destacou-se também na crítica literário, teatral e musical, na defesa do socialismo, criação de panfletos, ensaios sobre assuntos políticos, económicos e sociais, sendo ainda um prolífico epistológrafo. Como crítico de teatro da Saturday Review, atacou insistentemente a pobreza qualitativa e artística da produção teatral vitoriana.
Durante a Primeira Guerra Mundial, interrompeu sua produção teatral e publicou um polémico panfleto, Common Sense About the War, no qual considerava o Reino Unido, os aliados e os alemães igualmente culpados e reivindicava negociações de paz.
Recusou o Prémio Nobel de Literatura (1925) e em suas últimas peças, intensificou as pesquisas com a linguagem não-realista, simbolista e tragicômica. Por cinco anos deixou de escrever para o teatro e dedicou-se a preparar a publicação da edição das suas obras escolhidas e ao tratado político, The Intelligent Woman's Guide to Socialism and Capitalism. De tudo o que escreveu, possivelmente a sua obra mais conhecida foi, Pygmalion, que serviu de inspiração ao filme,
My Fair Lady .