«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

terça-feira, 26 de novembro de 2013

CICCIOLINA




"Meus seios nunca fizeram mal a ninguém, enquanto a guerra contra o Bin Laden causou milhares de vítimas."

"Eu não estou aqui simplesmente para mostrar meus seios. Eu estou aqui a favor dos pobres — não porque eu não tenha seios bonitos... mesmo hoje em dia. Mas não é necessário mostrá-los porque os pobres têm mais com o que se preocupar do que com meus seios.

Estranhas pessoas que vou conhecendo. Quando comecei a descobrir esse fenómeno que começou a encher as páginas das revistas e a aparecer nas televisões mostrando os seios, obviamente que pensei: que pessoa insólita! Nada tenho a ver com as artistas prono, cada um faz da sua vida o que quiser, logo que não seja coibida a isso!... Muito menos formulo qualquer juízo de valor, sobre andar a mostrar os seios de sítio em sítio, embora não esteja dentro dos meus critérios de avaliação de uma pessoa os seus dotes físicos se não existe uma formação como pessoa. Não dei muita importância ao caso Cicciolina, mas hoje, quando me apareceu pela frente o seu nome, fui ler a sua biografia e fiquei até surpreendida. Há um reverso, que é menos falado, da sua intervenção política como activista, mas para a maioria das pessoas ficará sempre em destaque a Cicciolina artista prono e a mulher exibicionista dos seus seios.
Cicciolina filiou-se, em 1979, na Lista del Sole, o primeiro partido ambientalista da Itália. Em 1985 mudou-se para o Partido Radical, fazendo campanha contra a energia nuclear e a OTAN, pelos direitos humanos e contra a fome no mundo. Cicciolina foi eleita para o Parlamento Italiano em 1987, representando o distrito de Lazio de Roma.
Ainda hoje continua politicamente activa, lutando pela causa de um futuro livre da energia nuclear e com absoluta liberdade sexual, incluindo o direito ao sexo nas prisões. Ilona é contra todas as formas de violência, incluindo a pena de morte e o uso de animais em testes científicas, é a favor da legalização das drogas, contra censura de qualquer tipo, a favor da educação sexual nas escolas e informação directa e objectiva no que diz respeito à SIDA. Cicciolina propôs um imposto aos automóveis para reduzir os danos causados pelo fumo, criando um fundo para defesa da natureza.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Mae West (Bushwick, 17 de Agosto de 1893 — Los Angeles, 22 de Novembro de 1980)

Mary West  Começou aos 5 anos a trabalhar no teatro. Estudou bailado, atuou em espetáculos de variedades e em 1918 lançou o tipo de dança "shimmy", que alcançou grande popularidade nos anos 1920
 Desde o começo da carreira, ela já chamava atenção com sua voz quebrada, a silhueta de formas pronunciadas e a atitude provocante. Converteu-se em pouco tempo no que se chama uma "estrela".
Sua consagração teatral veio em 1926, com a peça "Sex", de sua autoria. A peça narra a história de uma prostituta do porto de Nova York. Tanto o texto quanto a forma de actuar de Mae West eram de tal forma insólitos para a época, que os jornais se negaram a dar publicidade à obra. Apesar disso, o espectáculo resistiu a 375 apresentações com a casa lotada, até que a Sociedade para a Supressão do Vício conseguiu retirar a peça de cartaz. A autora foi condenada a 8 dias de prisão, por "corromper a juventude".
Em 1928 escreveu "Diamond Lil", que mais tarde se converteria em um filme com a descoberta de Cary Grant por Mae West. 
No ano de 1932 chegou a Hollywood com um contrato da Paramount de 5000 dólares por semana. Trabalhou sucessivamente em "Night After Night", "She Done Him Wrong" (que bateu todos os recordes de bilheteria) e em "I'm No Angel", todos filmes sem mensagens substanciais e de cujos roteiros participou, que destacavam seu "toque" sexy.
Durante todo esse período, o mito de Mae West, languidamente estendida num sofá, ou envolvida por uma pele branca de raposa com um pródigo decote e uma das mãos apoiada na cadeira, invade a América.
 Seu nome lembra o pecado tal como ele era concebido pela puritana América da época.
Os anos 1950 e a modificação da imagem da mulher, motivaram que Mae West se afastasse do cinema. Porém não do show business. Organizou então uma turnê por night-clubs, onde cantava os seus êxitos de antes da guerra, cercada por jovens embevecidos muito mais por suas expressões corporais, do que pelo seu talento.

·         "Subtracção aritmética é deixar com 2 dólares um homem que tem uma nota de 100."
·        "O casamento é uma grande instituição, mas eu não estou preparada para as instituições".
·         "Quando sou boa, sou óptima
. Quando sou má, sou melhor ainda!"
·         "Entre dois males, escolho sempre aquele que nunca experimentei"
·         "Errar é humano, mas faz você se sentir divino"
·         "Você nunca será muito velho para ficar mais novo"
·         "Garotas boas vão para o céu, as más vão para todo lugar"



Aldous Leonard Huxley (Godalming, 26 de Julho de 1894 — Los Angeles, 22 de Novembro de 1963)


Aldous Huxley, escritor inglês. Passou parte da sua vida nos Estados Unidos, e viveu em Los Angeles de 1937 até a sua morte, em 1963. Mais conhecido pelos seus romances, como Admirável Mundo Novo e diversos ensaios, Huxley também editou a revista Oxford Poetry e publicou contos, poesias,literatura de viagem e guiões de filmes.
Foi um entusiasta do uso responsável do LSD como catalisador dos processos mentais do indivíduo, em busca do ápice da condição humana e de maior desenvolvimento das suas potencialidades.

"O maior pecado contra a mente humana é acreditar em coisas sem evidências. A ciência é somente o supra-sumo do bom-senso – isto é, rigidamente precisa na sua observação e inimiga da lógica falaciosa."

"Os provérbios são sempre chavões até experimentar a verdade contida neles."

"Da sua experiência ou da experiência gravada de outros (história), os homens aprendem somente o que suas paixões e seus preconceitos metafísicos lhes permitem."

"As palavras nos permitiram elevar acima dos brutos; mas é também pelas palavras que não raro descemos ao nível de seres demoníacos."

"O charme da história e sua lição enigmática consiste no fato de que, de tempos em tempos, nada muda e mesmo assim tudo é completamente diferente".




sexta-feira, 8 de novembro de 2013

FEDRA

FEDRA - Alexandre Cabanel

Na mitologia, Fedra é a filha de Minos (rei de Creta) e Pasífae (filha de Helio, mãe do Minotauro), irmã de AriadneDeucalião e Catreu.
Deucalião, rei de Creta, como sucessor do irmão mais velho Catreu, decide que ela se casará com Teseu (rei de Atenas), que, segundo algumas versões, já era casado com uma amazona (Antíopa, Hipólita), a quem aparentemente tinha raptado. No dia da boda entre Teseu e Fedra, irrompeu uma guerra com as Amazonas, e estas foram derrotadas.
Antíopa e Teseu teriam tido um filho, Hipólito. O jovem era muito formoso gostava muito de seu pai.
Fedra, que estava na solidão com seu marido viajando, apaixonou-se perdidamente por Hipólito. Ao chegar a casa, Hipólito, que procurava seu pai não o encontrou e Fedra aproveitou a chance e convidou-o a ir caçar. Ao chegar na floresta eles se separaram do grupo e Fedra se jogou aos braços de Hipólito, sendo que ele se afastou não deixando-a chegar perto e foi embora. Fedra, enquanto Hipólito ia embora, tecia uma corda e amarrou-a numa árvore e outra ponta no seu pescoço, assim se jogou da árvore se matando.

sábado, 2 de novembro de 2013

Maria Antonieta

Maria Antonieta, dizia-se, perguntou durante um passeio que deu com seu cocheiro, por que razão toda aquela gente parecia tão desgraçada. "Majestade, não há pão para comer." (As más colheitas de 1789 haviam feito com que o preço do pão aumentasse de forma vertiginosa.) Ao que Maria Antonieta respondeu: "Se não têm pão, que comam brioches".
Anedota que exemplificava a altivez cínica e desarmante da Rainha, espalhou-se com a rapidez de um raio. O mais provável é que Maria Antonieta nunca tenha dito semelhantes palavras. Não obstante, na França de 1789, todos pensavam que este comentário cínico só podia ter saído da boca de Maria Antonieta. Por todo o país a rainha foi insultada em panfletos e obras de teatro, chegando mesmo a dizer-se que mantinha relações incestuosas com o filho.
Maria Antonia Josepha Johanna von Habsburg-Lothringen ou Marie Antoinette Josèphe Jeanne de Habsbourg-Lorraine) (Viena, 2 de Novembro de 1755 - Paris, 16 de Outubro de 1793) arquiduquesa da Áustria casou, com quatorze anos, com o então delfim de França (que subiria ao trono em maio de 1774 com o título de Luís XVI, numa tentativa de estreitar os laços entre os dois inimigos históricos.
Detestada pela corte francesa, onde era chamada L'Autre-chienne, Maria Antonieta também ganhou gradualmente a antipatia do povo, que a acusava de perdulária e promiscua e de influenciar o marido a favor dos interesses austríacos.
Depois da fuga de Varennes, Luís XVI foi deposto e a monarquia abolida em 21 de Setembro de 1792; a família real foi posteriormente presa na Torre do Templo. Nove meses após a execução de seu marido, Maria Antonieta foi julgada, condenada por traição, e guilhotinada em 16 de outubro de 1793.
Após sua morte, Maria Antonieta tornou-se parte da cultura popular e uma figura histórica importante, sendo o assunto de vários livros e filmes. Alguns académicos e estudiosos acreditam que ela tenha tido um comportamento frívolo e superficial, atribuindo-lhe o início da Revolução Francesa; no entanto, outros historiadores alegam que ela foi retratada injustamente e que as opiniões ao seu respeito deveriam ser mais simpáticas.

domingo, 27 de outubro de 2013

Caprice em Lá menor, Op. 1 No. 24



Niccolò Paganini (Génova, 27 de Outubro de 1782 – Nice, 27 de Maio de 1840) compositor e violinista italiano que revolucionou a arte de tocar violino, e deixou a sua marca como um dos pilares da moderna técnica de violino. O seu caprice em Lá menor, Op. 1 No. 24 está entre suas composições mais conhecidas.


Graciliano Ramos



Graciliano Ramos de Oliveira (Quebrangulo, 27 de Outubro de 1892 — 20 de Março de 1953, Rio de Janeiro) romancista, cronista, contista, jornalista,político e memorialista brasileiro do século XX, mais conhecido por seu livro Vidas Secas.

Vidas Secas

“Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala. Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda da pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.”


LA VITA È BELLA



Roberto Benigni (Castiglion Fiorentino, 27 de Outubro de 1952) premiado actor e director de cinema e televisão.
Benigni é provavelmente mais conhecido pela sua tragicomédia, La vita è bella, sobre um homem que tenta proteger o seu filho durante o seu internamento num campo de concentração nazista, fazendo-o acreditar que o Holocausto é um jogo elaborado e que ele tem que seguir fielmente as regras para vencer. O pai de Benigni perdeu dois anos da sua vida num campo de concentração em Bergen-Belsen, e a "A Vida é Bela" é baseado em parte nas experiências do seu pai. O filme foi nomeado em 1998 para sete prémios da Academia e ganhou na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Actor e Melhor Banda Sonora, composta e executada por Nicola Piovani
Muito popular na Itália, Benigni tornou-se famoso, por uma série de TV chocante chamada Televacca que foi um grande escândalo e foi suspensa pela censura. Depois, apareceu durante uma demonstração política pública do Partido Comunista Italiano, utilizando a figura de Enrico Berlinguer, uma figura muito séria, fazendo humor a partir dele.
Mais tarde, insultou o papa João Paulo II durante um importante show de TV e foi censurado novamente. Benigni dirigiu o filme sobre a Guerra do Iraque chamado La tigre e la neve. Em 2005 tirou parte da sua roupa no telejornal mais assistido nos fins de tarde em Itália. Antes de fazer isso, ele "sequestrou" os créditos iniciais do telejornal, e pulou em frente a câmara anunciando: "Berlusconi renunciou!". Benigni é um duro crítico do ex- primeiro-ministro Silvio Berlusconi.




segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Alphonse Marie Louis de Prat de Lamartine (Mâcon, 21 de Outubro de 1790 - Paris, 28 de Fevereiro de 1869)



Lamartine (Mâcon, 21 de outubro de 1790 - Paris, 28 de fevereiro de 1869) foi um escritor, poeta e político francês. Seus primeiros livros de poemas (Primeiras Meditações Poéticas, 1820 e Novas Meditações Poéticas, 1823) celebrizaram o autor e influenciaram o Romantismo naFrança e em todo o mundo.
Seus poemas são caracterizados por profunda melancolia, cujos temas freqüentes são religião e amor. 

"A minha mãe acreditava, e eu penso o mesmo, que matar animais com o objectivo de comer a sua carne é uma das mais deploráveis e vergonhosas fraquezas do estado humano; que é uma daquelas pragas lançadas sobre o homem ou pela sua queda, ou pela teimosia da sua própria perversidade."

"As utopias são, muitas vezes, verdades prematuras."

"Admiramos o mundo através do que amamos".

"Eis a natureza que te convida e te ama; mergulha no seu seio que ela constantemente te oferece."

O Outono 


Salve, bosque coroado dum resto de verdura! 
Folhagens amarelentas na relva esparsa; 
Salve, derradeiros dias! O luto da natureza 
Convém à dor e agrada aos meus olhos.

Sigo com passo sonhador o atalho solitário;
Amo rever ainda, pela última vez,
Este sol pálido, do qual a ténue luz
Mal me chega aos pés na obscuridade dos bosques.

Sim nestes dias de outono ,onde a natureza expira,
Encontro mais atractivos em seus olhares velados;
De um amigo é o adeus, é o derradeiro sorriso
que dos lábios a morte vai fechar para sempre.

Assim prestes a deixar da vida o horizonte,
Em meus longos dias chorando a desvanecida esperança,
Mais uma vez retorno e, com um olhar de inveja,
Estes bens dos quais não desfrutei contemplo.

Terra, sol, vales, bela e doce natureza,
Uma lágrima vos devo à beira do meu túmulo.

O ar perfumado está! tão pura é a luz!
Aos olhos dum moribundo é mais belo o sol!

Agora desejava, até ao fundo esvaziar,
misturado de néctar e de fel, este cálice:
Ao fundo desta taça, uma gota de mel!

Quem sabe o futuro reservasse ainda
Uma vez mais a felicidade da qual se perde a esperança!
Quiçá, na multidão, uma alma que não conheço
Minh’alma teria compreendido e uma resposta me daria !...

Cai a flor entregando ao zéfiro seus perfumes;
À vida, ao sol, apenas sobram adeuses;
Eu, morro, sim, e minh’alma, no instante em que expira,
Qual plangente e melodioso som se exala.. 


domingo, 25 de agosto de 2013

Lúcio Aneu Séneca, in Cartas a Lucílio

RUBENS
Cartas a Lucílio, de Seneca, edição da Fundação Calouste Gulbenkian.

Procede deste modo, caro Lucílio: reclama o direito de dispores de ti, concentra e aproveita todo o tempo que até agora te era roubado, te era subtraído, que te fugia das mãos. Convence-te de que as coisas são tal como as descrevo: uma parte do tempo é-nos tomada, outra parte vai-se sem darmos por isso, outra deixamo-la escapar. Mas o pior de tudo é o tempo desperdiçado por negligência. Se bem reparares, durante grande parte da vida agimos mal, durante a maior parte não agimos nada, durante toda a vida agimos inutilmente.
Lúcio Aneu Séneca, in 
Cartas a Lucílio

sábado, 24 de agosto de 2013

Paulo Leminski Filho (Curitiba, 24 de agosto de 1944 — Curitiba, 7 de junho de 1989) escritor, poeta, crítico literário, tradutor e professor brasileiro.

"Aqui dentro, duas obsessões me perseguem (que eu saiba): a fixação doentia na ideia de inovação e a (não menos doentia) angústia quanto à comunicação, como se percebe logo, duas tendências irreconciliáveis."

"Me diverte pensar que, em vários momentos, estou brigando comigo mesmo.
Espero que todos se divirtam. Não há muito mais a fazer neste mundo."

"Essa ideia
ninguém me tira
matéria é mentira"

"Tudo dito,
nada feito,
fito e deito"

" Aqui nessa pedra, alguém sentou para olhar o mar
O mar não parou para ser olhado
Foi mar pra tudo que é lado."

"isso de querer
ser exactamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além."

"eu ontem tive a impressão
que deus quis falar comigo
não lhe dei ouvidos
quem sou eu pra falar com deus?
ele que cuide de seus problemas
que eu cuido dos meus"

"no fundo, no fundo,
bem lá no fundo,
a gente gostaria
de ver nossos problemas
resolvidos por decreto"

"Quando eu vi você
tive uma ideia brilhante
foi como se eu olhasse
de dentro de um diamante
e meu olho ganhasse

mil faces num só instante."

sábado, 17 de agosto de 2013

Thomas Edward Lawrence



Thomas Edward Lawrence (16 de Agosto de 1888 - 19 de Maio de 1935), conhecido como Lawrence da Arábia. Arqueólogo, militar, agente secreto, diplomata e escritor britânico.
Tornou-se famoso pelo seu papel como oficial britânico de ligação durante a Revolta Árabe de 1916-1918. A sua fama como herói militar foi largamente promovida pelo livro autobiográfico de Lawrence, Os Sete Pilares da Sabedoria.


Os Sete Pilares da Sabedoria
«Todos os homens sonham, mas não da mesma forma. Os que sonham de noite, nos recessos poeirentos das suas mentes, acordam de manhã para verem que tudo, afinal, não passava de vaidade. Mas os que sonham acordados, esses são homens perigosos, pois realizam os seus sonhos de olhos abertos, tornando-os possíveis.»