domingo, 31 de agosto de 2008
JORGE LUIS BORGES - NOVA ANTOLOGIA PESSOAL (PROSAS, RELATOS, ENSAIOS E POEMAS ESCOLHIDOS POR BORGES)
Seu pai era advogado, professor de Psicologia, tradutor e escritor. A sua mãe tradutora. Sobre o pai, disse mais tarde: Ele revelou-me o poder da poesia e o eco de que as palavras não são só comunicação, mas símbolos mágicos e música.
As suas origens são: espanholas, portuguesas e inglesas. Em sua casa falava-se espanhol e inglês. Com 4 anos Borges já sabia ler.
Iniciou os seus estudos na Argentina, mas como o seu pai se teve que reformar, por precoce cegueira (o mesmo vai acontecer a Borges) e por causa da Primeira Guerra, a família foi para a Suiça. Aí Borges fez os seus primeiros poemas em francês e aprendeu alemão por ele próprio.
Depois de uma estadia curta em Espanha, em 1921 regressaram a Buenos Aires. Jorge Luís Borges já escrevia, mas foi em Buenos Aires, que fundou vários jornais e publicou o seu primeiro livro de poesia, «FERVOR DE BUENOS AIRES», onde se reflecte toda a sua obra anterior.
Tornou-se o jovem da mais jovem vanguarda e a partir daí publicou uma imensa obra, tornando-se no mais brilhante e polémico escritor da América do Sul, além de ter sido também, tradutor, crítico e ensaísta. A sua forma de escrita é contida verbalmente, mas tal facto não significa escassez de substância. As suas obras mais conhecidas são: ALEPH, HISTÓRIA UNIVERSAL DA INFÂMIA e FICÇÕES.
Borges era um leitor ávido de enciclopédias, que sintetizam no mais importante os assuntos. A metafísica, a mitologia, a teologia e o fantástico, são as temáticas principais da sua obra.
Em 1955, com a queda de Péron, foi nomeado director da Biblioteca Nacional, mas a cegueira que já o ameaçava, tornou-se definitiva. Borges dispunha de 800 mil livros e não os podia ler.
Frases de Jorge Luís Borges.
"Sempre imaginei que o paraíso será uma espécie de biblioteca"
"Dá o santo aos cães, atira tuas pérolas aos porcos; o que importa é dar."
"O nacionalismo só permite afirmações e, toda doutrina que descarte a dúvida, a negação, é uma forma de fanatismo e estupidez."
"Lento em minha sombra, com a mão exploro / Meus invisíveis traços."
"Parece-me fácil viver sem ódio. Sem amor, acho impossível."
"Publicamos para não passar a vida a corrigir rascunhos. Quer dizer, a gente publica um livro para livrar-se dele."
Jorge Luís Borges morreu na Suiça e aí foi enterrado, por sua própria vontade.
LISA EKDAHL - CRY ME A RIVER
Lisa é sueca e é dos nomes maiores da nova geração, que se movem com igual à vontade nas áreas do pop e do jazz.
Tem 23 anos e é compositora e letrista, o seu primeiro cd bateu recordes no seu país e o segundo consagrou-a como uma das mais fascinantes vozes femininas, a nível internacional. Pina Bausch já seleccionou alguns das suas canções para bailados. É comparada a Norah Jones, Diana Krall, Stacey Kent e Jane Monheit. Lisa possui um tom profundamente carregado de emoção e conquistou por três vezes os prestigiados Grammy Awards.
sábado, 30 de agosto de 2008
SARITA
SURREALISMO
Influências deste movimento: as teorias psicanalistas de Freud, enfatizando o papel do inconsciente na criação artística.
Os representantes mais conhecidos são:
-Na pintura: Max Ernest, René Magritte e Salvador Dali (discutível)
-Na literatura: André Breton (escritor francês, poeta e mentor do surrealismo)
-No cinema: Luís Bunuel
No Primeiro Manifesto Surrealista, escrito por André Breton, é rejeitada a razão e os valores burgueses: pátria, família, religião, trabalho e honra, dando relevância ao humor negro, ao sonho e à contra-lógica.
A ARTE DE SALVADOR DALI
A PERSISTÊNCIA DA MEMÓRIA (simboliza a teoria de Einstein, de que o tempo é relativo e não fixo) [Considerado um dos seus maiores trabalhos]
OBRAS TAMBÉM MUITO APRECIADAS:
TELEFONE LAGOSTA
SOFÁ LÁBIOS MAE WEST
O GRANDE MASTURBADOR
ESCULTURA: O RINOCERONTE
SALVADOR FELIPE JACINTO I DOMÉNECH - 1º. MARQUÊS DE PÚBOL (1904-1989)
Foi estudar para a Escola de Belas Artes de Madrid e aí dava nas vistas pela excentricidade da forma como vestia e das iniciativas que tomava relativamente à pintura, iniciando experiências cubistas e dadaístas. Tornou-se amigo íntimo de Lorca e de Buñuel.
Dali acabou por ser expulso da Academia e declarou que ninguém era suficientemente competente para o avaliar.
Fez a sua primeira viagem a Paris e conheceu, entre outros, Picasso.
Dali teve a influência dos Pintores Renascentistas e depois foi desenvolvendo o seu estilo próprio.
Participou no primeiro filme de Buñuel, «Un Chien Andaluz», que causou grande escândalo e sucesso. A seguir projectaram fazer, «L’ Age d’or», mas Dali apaixona-se loucamente pela imigrante russa, Gala Éluard, dez anos mais velha e casada com o poeta Paul Éluard e deixa tudo. Juntaram-se em 1929 e casaram-se em 1934.
Dali em jovem, dizia-se anarquista e comunista, mais tarde anarquista monarquista. Quando ocorreu a Guerra Civil Espanhola, não quis apoiar nenhum dos lados e saiu do país. Só regressou quando acabou a Segunda Guerra e felicitou Franco. Dali apoiava Franco, mas não era anti-semita, teve vários amigos judeus, como Freud e Einstein.
Dali traiu Buñuel, quando numa entrevista o denunciou como comunista, as consequências para o mesmo, que se encontrava a trabalhar nos E.U. foram: a sua demissão do MOMA e passar a fazer parte da lista negra.
Bréton, nunca tinha aceitado de bom agrado Dali dentro do seu grupo surrealista, por causa das suas ideias políticas, muito antagónicas aos princípios do Manifesto Surrealista. Dali foi suspenso e reagiu dizendo: EU SOU O PRÓPRIO SURREALISMO!
Dali e Gala estiveram nos E.U. oito anos, Dali colaborou com Walt Disney no filme o «Destino» e com Hitchcock no sonho do filme «Spellboud.
Terminada a II Guerra Dali regressou a Espanha, com o choque de Hirochima e tornou-se profundamente católico, isso é revelado nos seus trabalhos que sintetizam a iconografia cristã, com imagens desintegradas de material nuclear.
Dali em Figueres, em 1960, começou a trabalhar num projecto de vulto, o Teatro-Museo Salvador Dali, que praticamente só terminou em 1980. Gala morreu em 1982 e a partir daí o estado físico de Dali começou a degradar-se, inicialmente com uma grande depressão, não comia, perdeu o gosto pela vida, depois outras complicações foram surgindo. Foi para o Castelo em Púbol, que tinha comprado para Gala, mas ocorreu um incêndio estranho, até se falou em homicídio ou suicídio. Dali voltou a Figueres, o seu estado de saúde era irreversível, em 1988 foi visitado pelo rei Juan Carlos e em 1989 morria com insuficiência cardíaca.
Além de pintor, Dali dedicou-se também à escrita (guiões para filmes, catálogos para exposições e um romance), ao desenho, à fotografia e à escultura, além das suas contribuições ao cinema, ao teatro e à moda.
ANDRÉ BRETON (1896-1966) - O AMOR LOUCO
O AMOR LOUCO – é uma obra luminosa sobre o amor. O livro contém as experiências vividas pelo autor, os seus sonhos fantasmagóricos, fotografias, poemas, divagações e reflexões.
Para Breton há o amor «comunicação espiritual» e o amor carnal, ao qual chama «convulsivo». A união do espírito e do corpo é para Breton a união total, a paixão, o amor mais sábio, o amor mais sublime.
LUIS BUÑUEL (1900-1983)
Nasceu em Espanha, mas nacionalizou-se mexicano. Foi um dos mais controversos realizadores, a sua obra foi aclamada pela crítica, mas provocou muito escândalo.
Filho de um abastado proprietário, ele era o mais velho de sete irmãos. Teve uma infância feliz em contacto com a Natureza e começou aí o seu fascínio pelo mundo extraordinário.
Estudou num colégio de jesuítas, mas perdeu a fé e foi expulso. Continuou os seus estudos em Madrid, onde frequentou os meios mais vanguardistas, conhecendo várias personalidades, como: F.G.Lorca e Dali. Frequentou vários cursos, acabando por se licenciar em História.
Em 1925 foi para Paris estudar cinema e trabalhar com alguns realizadores. Com Dali, decidiu realizar o filme «O Cão Andaluz», onde estão presentes os pressupostos surrealistas. O filme foi um sucesso e um escândalo. A cena do corte do olho com uma navalha é ontológica.
Bunuel e Dali juntam-se a Bréton, o chamado «Papa do Surrealismo». O novo projecto cinematográfico é o filme «L’Age d’Or», mas Dali apaixona-se loucamente por Gala Éluard e entre Gala e Bunuel surge de imediato uma grande incompatibilidade, que motiva a separação dos amigos. Bunuel realiza o filme, um filme fortemente anti-clerical, que provocou um grande escândalo. Estes dois filmes são emblemáticos, mas os seguintes de forma mais discreta, continuam a basear-se nas ideias de Bunuel: amor louco, anti-clericalismo, rebeldia, inconformismo perante os convencionalismos, ânsia de transcendência. Em 1930 Bunuel foi para Hollywood e aí conheceu Chaplin e Eisenstein, mas voltou a Espanha, quando foi proclamada a República e filmou o documentário, «Las «Hurdes, tierra sin pan», onde mostra uma aldeia isolada em Espanha, onde se vive miseravelmente quase em estado selvagem. O Governo não gostou e quando em Espanha ocorreu a Guerra Civil exilou-se em França e depois nos E.U., onde trabalhou como conselheiro e chefe de montagem no Museu de Arte Moderna, até Dali numa entrevista, ter revelado as tendências comunistas de Bunuel. Devido ao escândalo, Bunuel teve que se demitir. Dali defendia Franco e as virtudes da Igreja Católica, ideias muito antagónicas às do realizador. Foi quase a ruptura completa, daí para a frente muito esporadicamente Dali escrevia e Bunuel respondia.
Bunuel foi para o México, onde inicialmente fez filmes comerciais, mas depois retomou o seu estilo, nesta fase o seu melhor filme é: «Los Olvidados», onde mostra a vida violenta dos meninos da rua.
Em 1960 voltou a Espanha e filmou, «Viridiana», que o estado financiou, sem qualquer visionamento. O filme foi um escândalo, de certo modo foi a sua vingança a Franco. Com este filme obteve a Palma de Ouro no Festival de Cannes e o reconhecimento internacional. Foi para a França, onde teve toda a liberdade de acção e filmou obras importantes, como: O Anjo Exterminador, Diário de uma Empregada de Quarto, Belle de Jour, A Via Láctea. Voltou a Espanha e filmou: Tristana, Amor Perverso, O Discreto Charme da Burguesia (Óscar de melhor filme estrangeiro), O Fantasma da Liberdade e o Obscuro Objecto do Desejo. A musa de quase todos os seus filmes foi, Catherine Deneuve.
Devido a problemas de saúde, diabetes e cancro no fígado retirou-se e foi para o México, onde morreu em 1983.
(VI TODOS OS FILMES CITADOS E VOLTARIA A VÊ-LOS OUTRA VEZ, MAS BUÑUEL ESTÁ ESQUECIDO!...)
CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE OLIVER MESSIAEN (1908-2008)
OLIVIER MESSIAEN, tornou-se o mais importante compositor francês da geração posterior à de Debussy e Ravel. Messiaen estudou no Conservatório de Paris e foi organista de La Trinité, tendo composto três ciclos de música para órgao, entre 1934 e 1939. Durante a guerra foi feito prisioneiro pelo exército de ocupação nazi e foi internado num campo de concentração na Silésia, onde compôs o célebre, QUATUOR POUR LA FIN DU TEMPS. Profundamente católico, a sua obra sinfónica, de vastas proporções, é constantemente marcada pela sua espiritualidade e por uma pesquisa de sonoridades muitas vezes encontradas em culturas distintas ou na Natureza, como nas diversas obras escritas a partir do canto dos pássaros.
LIVROS MAIS IMPORTANTES
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
ONDA DE CRIMINALIDADE
ASSALTOS A BANCOS, A BOMBAS DE GASOLINA, A OURIVESARIAS, A LOJAS E ATÉ A CASAS PARTICULARES...
ROUBOS DE CARROS, DE FURGÕES PORTADORES DE DINHEIRO...
CRIMES...HOMICÍDIOS...SUICÍDIOS...
QUE SE PODE FAZER? ALGO SE TEM QUE FAZER, PARA DAR MAIS SEGURANÇA AOS CIDADÃOS E HÁ TANTA COISA ERRADA!?...
terça-feira, 26 de agosto de 2008
ROBERT REDFORD (1936-)
ROBERT REDFORD é actor e realizador. Nos anos 60 e 70, era considerado um «sex-symbols».
Realizou vários filmes, mas foi com: GENTE VULGAR, que obteve o Óscar de melhor filme.
Como actor, fez imensos filmes de todos os géneros, se não vi todos que se exibiram em Portugal, vi quase todos.
Nos anos 80 criou o maior festival americano de cinema independente, o Sundance Film Festival.
Em 2002 teve um Óscar honorário, por toda a sua carreira.
KAREN BLIXEN (1885-1962) - SETE CONTOS GÓTICOS
KAREN BLIXEN, escritora dinamarquesa.
Com dois anos sofreu a perda do pai, que se suicidou desesperado com a sífilis. A mãe ficou só com 5 filhos, valeu-lhe o apoio familiar. As crianças frequentaram bons estabelecimentos de ensino na Suiça.
Em 1914, Karen casou com o barão sueco, Bror von Blixen-Finecke e foram para o Quénia, explorarem uma plantação de café. Bror era um mulherengo, Karen contraiu a sífilis e separaram-se. Karen continuou em África e apaixonou-se por Denys Finch Hatton, piloto inglês e caçador. Estiveram juntos de 1926 a 1931. Karen ficou grávida por duas vezes, mas perdeu os bebés, devido à sua saúde frágil.
Em 1931, Denys morreu num acidente de avião e com o fracasso da plantação de café, Karen regressou à Dinamarca. [a sua vida em África e os acontecimentos lá ocorridos, serviram de tema, para o seu livro, A FAZENDA AFRICANA, que foi adaptado para o cinema por Sydney Pollack, com o título de, OUT OF ÁFRICA, interpretado por Meryl Streep e Robert Redford.
Outros livros da escritora:
A Vingança da Verdade
Sete Contos Góticos
Contos de Inverno
As Vingadoras Angélicas
Anedotas do Destino (que incluiu, Festa de Babette, também adaptada ao cinema)
Sombras da Pradaria
Em 1955, foi retirado a Karen um terço do estômago devido a uma úlcera, acabando por morrer, com apenas 35 Kgs.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
VANESSA REDGRAVE (1937-)
Casou com o director Tony Richardson e depois com o actor Franco Nero.
É uma artista de sucesso e a sua militância política, para a qual dava muito dinheiro, levou-a a candidatar-se às eleições pelo Partido Revolucionário Trotkista. Os filhos queixavam-se de andar sempre a mudar de casa, por causa da falta de dinheiro.
Lembro-me de alguns dos muitos filmes em que participou, como: Um Homem para a Eternidade, Blow-up, Camelot, A Gaivota, Maria, Rainha da Escócia, Júlia (Óscar de interpretação), Agatha, Regresso a Howard End, A Casa dos Espíritos, Mrs. Dallaway, entre outros. Confesso que os mais marcantes foram: Blow-up, Isadora e Júlia.
ISADORA DUNCAN (1877-1927)
ISADORA DUNCAN, nome artístico da bailarina americana, Dora Angela Duncanon.
Precursora da dança moderna, procurou inspiração nos movimentos da Natureza e nas poses e atitudes encontradas em cerâmicas e esculturas da Grécia Antiga.
Praticou uma dança livre de espartilhos, meias e sapatos de ponta, apresentando-se descalça e vestida de túnicas. Utilizou músicas, não compostas para bailados, de compositores como: Chopin e Wagner.
A sua carreira desenvolveu-se na Europa e foi em Nice que ocorreu a sua morte trágica. A sua longa écharpe, ficou presa numa roda de um Bugatti e quando este arrancou ficou asfixiada.
ISADORA DUNCAN (1877-1927)
Excerto do filme «ISADORA DUNCAN», realizado por KAREL REITZ, COM A ACTRIZ QUE MUITO ADMIRO, VANESSA REDGRAVE.
ISADORA DUNCAN (1877-1927)
domingo, 24 de agosto de 2008
MAYA PLISETSKAYA
Maya tem 82 anos e diz que a sua longa carreira se deve a muito trabalho e a uma luta continua.
Muitos críticos consideram-na a melhor bailarina do século XX.
Nasceu em Moscovo em 1925 e começou a dançar com três anos, apesar de grandes tragédias na sua vida, o pai foi mandado executar por Staline e a mãe e a irmã foram deportadas para os Gulag. Maya destacou-se na escola de dança do Teatro Bolshoi, tinha o apoio dos tios, os dois bailarinos no mesmo teatro.
Com 18 anos tornou-se 1ª. bailarina do Teatro Bolshoi e iniciou a sua carreira internacional. Mais tarde foi directora de ballet da Ópera de Roma e depois do Ballet Lírico Nacional de Madrid.
Interpretou os grandes bailados do reportório internacional e teve altas distinções.
LEONARDO DA VINCI (1452-1519) - A VIRGEM, O MENINO E SANT'ANA
Desde muito cedo, que aprecio este quadro, só por desfolhar livros de pintura, que existiam em minha casa. Este quadro representa a Virgem, o menino Jesus e a avó do mesmo. Sensibiliza-me pelos seus rostos calmos e serenos e pela paisagem em sfumato e chiaroscuro, estes conhecimentos só vim a descobrir mais tarde e representam as técnicas descobertas por Leonardo, da luz e da sombra e do claro e escuro e que muito influenciaram pintores como: Ticiano, Tintoretto e Corregio.
LEONARDO DA VINCI foi um génio como pintor, matemático, escultor, arquitecto, físico, escritor, engenheiro, poeta, cientista, botânico e músico do REANASCIMENTO ITALIANO. Teve problemas com a Igreja que via na ciência uma heresia.
Na pintura outros quadros são famosos, como: A ÚLTIMA CEIA, A VIRGEM DOS ROCHEDOS, MONALISA, O HOMEM VIRTRUVIANO e muitos mais.
«De tempos em tempos, o céu envia-nos alguém que não é apenas humano, mas também divino, de modo que através do seu espírito e da superioridade da sua inteligência possamos atingir o céu». GEORGIO VASARI
LEONARDO DA VINCI (1452-1519) - A VIRGEM, O MENINO E SANT'ANA
Desde muito cedo, que aprecio este quadro, só por desfolhar livros de pintura, que existiam em minha casa. Este quadro representa a Virgem, o menino Jesus e a avó do mesmo. Sensibiliza-me pelos seus rostos calmos e serenos e pela paisagem em sfumato e chiaroscuro, estes conhecimentos só vim a descobrir mais tarde e representam as técnicas descobertas por Leonardo, da luz e da sombra e do claro e escuro e que muito influenciaram pintores como: Ticiano, Tintoretto e Corregio.
LEONARDO DA VINCI foi um génio como pintor, matemático, escultor, arquitecto, físico, escritor, engenheiro, poeta, cientista, botânico e músico do REANASCIMENTO ITALIANO. Teve problemas com a Igreja que via na ciência uma heresia.
Na pintura outros quadros são famosos, como: A ÚLTIMA CEIA, A VIRGEM DOS ROCHEDOS, MONALISA, O HOMEM VIRTRUVIANO e muitos mais.
«De tempos em tempos, o céu envia-nos alguém que não é apenas humano, mas também divino, de modo que através do seu espírito e da superioridade da sua inteligência possamos atingir o céu». GEORGIO VASARI
FRANZ KAFKA (1883-1924) - METAMORFOSE
Kafka é um dos mais importantes escritores de língua alemã do século XX. Cresceu sob a influência de três culturas: judaica, checa e alemã.
Formou-se em Direito e trabalhou como advogado, mas paralelamente escrevia. Teve vários casos amorosos, mas todos mal resolvidos, não chegando a casar. Escolheu o amigo Max Brod, para depois da sua morte, destruir toda a sua obra, mas o amigo não cumpriu e a sua obra foi publicada postumamente.
Kafka morreu num sanatório, sofria de tuberculose, embora a causa da sua morte tivesse sido insuficiência cardíaca. Tinha 41 anos.
Os seus livros mais conhecidos são: A METAMORFOSE, O PROCESSO e O CASTELO, que retratam indivíduos preocupados com o pesadelo do mundo impessoal e burocrático.
Tinha um estilo muito pessoal e complexo, foi modernista, existencialista, surrealista e percursor do realismo mágico, mas se dissermos estilo kafkaniano, está tudo dito. Criou o seu próprio estilo, muito de acordo com a sua personalidade e com a sua forma de sentir o exterior.
Escreve de forma imparcial, pormenorizado, abordando temas de alienação e perseguição. As suas personagens sofrem de conflitos existenciais, não sabem que rumo onde tomar, quais objectivos da sua vida. Questionam a vida e consideravam-se vítimas de algo e de que tudo estava contra eles, sem saber o quê e porquê. A solidão é uma fuga.
Kafka, desta forma expõe os seus medos, a sua angústia existencial e a sua solidão.
Aprecio especialmente o seu livro, METAMORFOSE, o caso de um homem que acorda transformado num gigantesco insecto. Os pais sentem repulsa, só a irmã lhe leva alimentos, até ficar também em estado de repulsa. Até aí ele era o sustento da família, a partir daí o pai e a irmã passam a trabalhar. É uma história de alerta à sociedade e aos comportamentos humanos. Kafka retrata o desespero do homem perante o absurdo do mundo.
sábado, 23 de agosto de 2008
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
AMADEUS (1984)
REALIZADOR: MILOS FORMAN
ACTORES PRINCIPAIS: F.MURRAY ABRAHAM - TOM DULCE
ARGUMENTO: A rivalidade entre os compositores Mozart e Salieri. Salieri teria morto Mozart, mas não está comprovado.
O filme ganhou 8 óscares e foi também premiado noutros festivais de cinema. Apesar de o seu tema não ser muito acessível ao grande público, foi um êxito mundial de bilheteira.
CONFISSÕES DE UMA MÁSCARA - DE YUKIO MISHIMA (1925-1970)
Mishima foi novelista, dramaturgo, romancista e actor, mas não teve uma vida fácil.
Foi separado dos pais em criança e entregue a uma avó aristocrata, que o isolava de qualquer convívio, o que motivou na criança um trauma. Essa pode ser a causa do interesse de Mishima pelo kabuki – obsessão pelo tema da morte.
Aos 12 anos, voltou a viver com os pais, mas o pai era uma pessoa muito exigente e não lhe deu qualquer apoio, para seguir a via literária, obrigando-o a tirar um curso de Direito. Mishima começou a trabalhar até convencer o pai da sua vocação. O pai acabou por aceitar, com a condição, de ele ser o melhor escritor do Japão.
O seu primeiro livro, considerado uma obra-prima, foi: «Confissões de uma Máscara», uma história autobiográfica de um homossexual, que precisa de se esconder atrás de uma máscara, por causa da sociedade.
Depois alistou-se no Exército de Auto-Defesa, aprendendo artes marciais. Casou e teve dois filhos.
Em 1970 formou um grupo, para convencer os soldados a restituir ao imperador todos os seus poderes, ele lutava contra a descaracterização da milenar civilização nipónica. Não conseguiu e praticou o harakiri (seppuku). O amante devia dar o golpe final, mas falhou e outro teve, que o substituir. Segundo o seu biógrafo, Mishima teria criado este quadro, como pretexto, para o suicídio ritual, com o qual sempre sonhou.
Mishima escreveu cerca de vinte e tal livros, mas «CONFISSÕES DE UMA MÁSCARA» é a sua obra mais conhecida.