INTERPRETAÇÃO: AUDREY TAUTON ( Gabrielle), BENOÍT POELVOORDE (Balsan), ALESSANDRO NIVOLA (Boy)
O filme é um típico retrato biográfico, tão típico e tão rigoroso no seu academismo, que não consegue libertar-se das convenções do telefilme. A interpretação é boa, não só de Coco, mas principalmente de Balsan.
A abordagem da história vai de Gabrielle em criança, até ao seu lançamento na alta costura
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Gabrielle Bonheur Chanel (Saumur 1883-Paris 1971) , mais conhecida como Coco Chanel, foi uma importante estilista francesa e uma mulher à frente do seu tempo. A família de Gabrielle era muito numerosa: tinha vários irmãos. O pai, Albert Chanel, era caixeiro-viajante e a mãe, Jeanne Devolle, era doméstica. Depois da morte precoce da mãe, vítima de tuberculose, o pai ficou com a responsabilidade de tomar conta dos filhos. Devido à sua profissão, Coco e uma irmã foram deixadas pelo pai num colégio interno e nunca mais viram o pai. Em 1903, com vinte anos, Gabrielle saiu do colégio e tentou procurar emprego na área do espectáculo, mas não teve muita sorte. Cantava em bordeis e foi dai que lhe veio o apelido de Coco, devido a uma canção que cantava. Com vinte e cinco anos, Chanel conheceu um rico comerciante de tecidos, chamado Etienne Balsan, com quem passou a viver.
Por volta de 1910, na capital parisiense, Coco conheceu o grande amor da sua vida: o milionário inglês Arthur Boyle, mais conhecido por Boy. Boyle ajudou-a a abrir a sua primeira loja de chapéus. Com este relacionamento, Chanel aprendeu a frequentar o meio sofisticado da Cidade Luz. Algum tempo depois, Boyle casou com uma inglesa, casamento de conveniência. Boyle amava Coco, mas como Balsan, a mesma era a amante e nunca a esposa. Gabrielle sente-se chocada, mas aceita este jogo. Boyle passado pouco tempo morreu num acidente de viação. Com este desgosto, Chanel abriu a primeira casa de costura, comercializando também chapéus. Nessa mesma casa, começou a vender roupas desportivas para ir à praia e para montar a cavalo. Pioneira, inventou as primeiras calças femininas. O FILME TERMINA AQUI, MAS A VIDA DE COCO CONTINUA...
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No início dos anos 20, Chanel conheceu e apaixonou-se por um príncipe russo pobre, Dmitri Pavlovich, que tinha fugido da União Soviética. Neste período, Chanel conheceu muitos artistas importantes, tais como Pablo Picasso, Luchino Visconti e Greta Garbo.
As suas roupas vestiram as grandes actrizes de Hollywood, e seu estilo ditava moda em todo o mundo. Os seus tailleurs são referência até hoje, também lhes deu fama Jackie Kennedy, que os usava.
Em 1921, criou o perfume que a iria converter numa grande celebridade em todo mundo, o Chanel nº5. O nome referia-se ao seu algarismo da sorte. Durante a Segunda Guerra Mundial, Chanel fechou a casa e envolveu-se romanticamente com um oficial alemão. Reabriu-a em 1954.
No final da guerra, os franceses deixaram de frequentar a sua casa, devido a este romance. Nesta década, Chanel teve dificuldades financeiros. Para manter a casa aberta, começou a vender suas roupas para o outro lado do Atlântico e passou a residir na Suíça. Só mais tarde voltou a França.
Faleceu no Hotel Ritz Paris em 1971, onde viveu anos.
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