O PORTO VENERA ALMEIDA GARRETT, A SUA ESTÁTUA ENCONTRA-SE À FRENTE DA ENTRADA DA CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO. EM DEGRADAÇÃO ENCONTRA-SE A CASA ONDE NASCEU! É LAMENTÁVEL QUE NÃO SEJA ENCONTRADO UM PROJECTO PARA ESTA CASA, QUE ESTEJA LIGADO À SUA PESSOA EM TODOS OS SEUS VECTORES.
UM POEMA DE GARRETT (UM DOS ESCRITORES MAIS IMPORTANTES DO ROMANTISMO PORTUGUÊS)
UM POEMA DE GARRETT (UM DOS ESCRITORES MAIS IMPORTANTES DO ROMANTISMO PORTUGUÊS)
Este inferno de amar - como eu amo!
Quem mo pôs aqui nalma... quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é a vida - e que a vida destrói
- Como é que se veio a atear,
Quando - ai quando se há-de ela apagar?
Eu não sei, não me lembra: o passado,
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez... - foi um sonho
- Em que paz tam serena a dormi!
Oh! que doce era aquele sonhar...
Quem me veio, ai de mim! despertar?
Só me lembra que um dia formoso
Eu passei... dava o sol tanta luz!
E os meus olhos, que vagos giravam,
Em seus olhos ardentes os pus.
Que fez ela? eu que fiz? - Não no sei;
Mas nessa hora a viver comecei...
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Quem mo pôs aqui nalma... quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é a vida - e que a vida destrói
- Como é que se veio a atear,
Quando - ai quando se há-de ela apagar?
Eu não sei, não me lembra: o passado,
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez... - foi um sonho
- Em que paz tam serena a dormi!
Oh! que doce era aquele sonhar...
Quem me veio, ai de mim! despertar?
Só me lembra que um dia formoso
Eu passei... dava o sol tanta luz!
E os meus olhos, que vagos giravam,
Em seus olhos ardentes os pus.
Que fez ela? eu que fiz? - Não no sei;
Mas nessa hora a viver comecei...
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