Começou ontem e termina no dia 18 a cimeira na qual o Mundo vai procurar um consenso para reduzir emissões com efeito no clima após 2012, quando cessa o compromisso de Quioto. Evidentemente que não vai ser fácil, terá de ser partida muita pedra sobre a mesa das negociações. Em Copenhaga estão reunidos representantes técnicos e políticos de 192 países, tendo como objectivo prioritário estabelecer plataformas de responsabilidades mútuas para deixar subir pouco, e depois diminuir mesmo, as emissões dos gases com efeito de estufa (GEE), os maus da fita, são: o óxido nitroso, o metano e o mais famoso de todos, o dióxido de carbono.Ao aumento da concentração desses gases na atmosfera por acção humana é imputado o aumento médio da temperatura global, a um ritmo e intensidade que o planeta só suportará à custa de grandes alterações de todo o clima e dos sistemas vivos que dele dependem. O dedo da Humanidade está aqui impresso, diz em uníssono a comunidade científica.Há cerca de duas décadas que a questão começou relutantemente a ser assumida pelos governantes, após o protagonismo encetado por movimentos ambientalistas, depois de estudos científicos múltiplos. A chancela das Nações Unidas às questões climáticas viria, depois, pôr na agenda internacional a emergência de os países acordarem acções destinadas a conter o aumento das temperaturas. As emissões de GEE, sobretudo da indústria e transportes, passaram a estar no centro da procura de compromissos. Mas também outras acções com impacto na atmosfera e restantes sistemas da Terra, como a desflorestação. Os problemas são vários, esperemos que neste período de tempo seja possível atingir os consensos necessários, para que depois do dia 18, o mundo possa ser visto de uma forma mais positiva.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
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