«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

MARIA JOÃO SEIXAS À FRENTE DA CINEMATECA


"Uma pessoa culta, simpática e fora dos lóbis", é assim que o realizador João Botelho descreve Maria João Seixas, nome avançado para a direcção da Cinemateca Portuguesa - instituição órfã de director desde que João Bénard da Costa a deixou, em Janeiro, por motivos de saúde. A simpatia é reconhecida por quem há mais de 30 anos a vê na televisão ou ouve na rádio. A relação entre a jornalista de 64 anos e o cinema é muito próxima - ou familiar. Literalmente. Maria João Seixas foi casada com o realizador Fernando Lopes, cineasta que no seu último filme ("Sorrisos do Destino", que estreou há um mês) retrata o final da relação do casal depois de uma relação extra-conjugal desmascarada. Ao lado de Fernando Lopes, Maria João assinou parte do argumento de "O Delfim" e "Cinema". Esteve também envolvida no documentário "Lissabon Wuppertal Lisboa", sobre a coreógrafa Pina Bausch e conta com prestações breves em filmes como "Adriana" ou "Um dia na Vida". O realizador João Botelho destaca ainda o trabalho de Seixas na divulgação do cinema português fora de portas com a distribuidora Uniportugal. Pedro Mexia assumiu o cargo de director interino e por lá ficou durante um ano a conduzir sozinho um cargo de dois lugares. A jornalista, nascida em Moçambique, foi assessora para a cultura do primeiro governo de António Guterres, mandatária nas candidaturas presidenciais de Jorge Sampaio e Mário Soares e na corrida à Câmara Municipal de Lisboa de Manuel Maria Carrilho.
(Jornal i)

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