«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

AFEGANISTÃO E A SUA TRADIÇÃO DE RESISTÊNCIA


O Afeganistão está situado na encruzilhada entre a Ásia Central e o Sul da Ásia, na conhecida Rota da Seda e sempre foi um ponto estratégico na geopolítica mundial. Tem um terreno acidentado, montanhas íngremes e geladas, desfiladeiros, que fizeram dele o cemitério de vários impérios.
Alexandre, O Grande, séc IV a.C, foi o primeiro guerreiro a sentir na pele a resistência afegã. Genghis Khan e outros imperadores mongóis não conseguiram melhor do que deixar lá os Hazaras, um povo que ainda hoje se distingue, pelo aspecto físico e que são os únicos a seguir o xiismo, alvo preferencial dos talibãs.
No século XIX, foram os britânicos, envolvidos com a Rússia, no «grande jogo» pelo domínio da Ásia Central, com duas guerras perdidas, antes de controlar o Afeganistão. Depois recuperou a sua independência.

Em 1970, o Afeganistão sofreu uma guerra civil contínua e brutal, que incluiu intervenções estrangeiras como a invasão soviética de 1979, seguiu-se os Estados Unidos.
Obama no mesmo discurso que anunciou o envio de mais de 30 mil, soldados para o Afeganistão, fixou o mês de Julho de 2011 para começar a retirar tropas. Perspectiva muito optimista na opinião de outros, porque não é num período tão curto que o país supera as suas grandes carências e as forças afegãs estão em condições de lidar com os talibãs. Os EUA estão há oito anos ocupando o país.

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