O aumento de esperança de vida sempre foi um anseio do homem e esse anseio foi concretizado. Vive-se mais anos, no entanto há outros factores que foram surgindo, o índice de natalidade baixou muito, não há a renovação necessária e consequentemente apregoa-se uma possível falência da Segurança Social! Os que trabalham poderão sustentar os que não trabalham? Não há política para resolver a situação, as medidas são meros paliativos. As reformas antecipadas e a filosofia que foi criada de considerar precocemente as pessoas velhas, teve grande influência, na situação em que se encontra a Segurança Social. Se a esperança de vida é maior, as pessoas têm condições para trabalhar mais anos, prologando o seu tempo na vida activa, isto devia ser uma consideração a propor às pessoas: continuar a trabalhar, a tempo inteiro ou a meio tempo, aumentando a sua reforma ou reformar-se.
O problema ainda pode ter outro vector, como o emprego é muito e poucos postos de trabalho são criados, os mais velhos terão que sair, para entrada dos mais novos e, como há muita procura de emprego, os mais novos vão trabalhar a contrato, para dar lugar a outros que se seguem!
1 comentário:
E quem não pertende abandonar o mundo do trabalho, para poder fazer algo diferente enquanto ainda tem alguma qualidade de vida. Concordo que os mais novos devem ter direito ao mundo do trabalho e os mais velhos ao mundo do prazer. Reforma, não acredito que venha a existir, toca a fazer pé de meia, pouco a pouco para a velhice. Cruel realidade! Beijinhos.
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