«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

NOVAS FRONTEIRAS DA FOME


Já são 12,4 milhões as pessoas ameaçadas mortalmente pela fome no Corno de África, mesmos nos países desenvolvidos cresce em flecha o número de agregados familiares que depende de ajuda social. Se a China, em virtude de uma seca prolongada, for obrigada a aumentar as suas importações alimentares, os preços dispararão no mercado mundial para além do suportável, Não só muitos regimes cairão, como a violência e a desordem acompanharão o aumento da fome em muitas regiões.

Entre 2007 e 2008 a produção alimentar aumentou 5%, mas o número de pessoas subalimentadas aumentou 150 milhões, ultrapassando a barreira dos mil milhões! Não existem explicações simples para fenómenos complexos, mas há algumas causas para a carestia brutal dos preços. O aumento do rendimento das classes médias dos países emergentes levou a uma nova dieta, mais rica em carne e por consequência mais exigente em cereais para rações, e terrenos para pastagens. O uso do milho americano para fabricar biocombustíveis, fez disparar os preços nos mercados importadores. O elevado preço do petróleo aumenta os custos de produção. Há limites ecológicos atingidos e solos em exaustão e degradação.

Ficou demonstrado num recente estudo da revista, Der Spiegel, que realmente o que faz a diferença, do motivo dos preços explodirem é a especulação financeira.

A ONU, através da FAO, alertou em 2010, para o perigo de uma crise alimentar. 2011, atesta isso. A fome não se deteve nos países menos desenvolvidos. Nos EUA 15% da população (c. de 46 milhões de americanos) já depende de apoio alimentar do governo, e no resto dos países da OCDE a situação não é muito melhor. Esta situação poderá agravar-se, caso se venha a concretizar uma «dupla recessão», que lançara a economia mundial numa situação de perigo e colapso. O eventual colapso da Zona Euro lançará muitos países europeus, numa verdadeira situação de emergência para a qual nada indica que existam medidas adequadas.

Fonte: síntese do artigo de Viriato Soromenho Marques, na revista JL

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Viriato_Soromenho_Marques


1 comentário:

Emilia S disse...

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