FERNANDO NOBRE- Conhecedor como poucos dos males do planeta, o fundador da ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL (AMI), correu mundo a curar doenças e a ajudar vítimas de terramotos, erupções vulcânicas, guerras civis. Aos 58 anos abraça outra causa. Não há mortos nem feridos, nem crianças subnutridas de barriga dilatada pela fome, mas sim «um povo triste e resignado com os políticos que teve ao longo dos últimos anos» ao qual se propõe «ajudar a devolver a esperança em si próprio, no seu destino e no país. Quer ser Presidente da República.
«Já me caíram balas de morteiro ao lado, já escapei de tiroteios, já vi morrer muita gente…não tenho grandes medos na vida e quando me meto em alguma coisa vou sempre até ao fim!»
«Hoje em dia, no nosso país, quem utiliza a palavra pátria, quem canta o hino nacional, quem se emociona quando o ouve, quase que parece um reaccionário. Para mim não é assim, porque eu fui educado nesses valores intemporais».
«Eu tenho amigos em todos os quadrantes políticos: consigo ver qualidades, boas ideias, em todas as ideologias. Não tentem empurrar-me para o campo dos partidos porque eu não vou».
SOBRE A FACE OCULTA: «Sou um cidadão que tem lido o que sai nos jornais, o que nem sempre é a verdade e podem ser apenas meias-verdades. Acho é que o senhor primeiro-ministro, que é uma pessoa muito frontal, tem de dizer ao país tudo aquilo que pensa. Se fosse Presidente chamaria o procurador-geral e o presidente do Supremo Tribunal da Justiça e ter-lhes-ia falado olhos bem nos olhos».
SOBRE DURÃO BARROSO: «Achava-o capaz e competente para o país mas mudei de opinião depois de ele ter abandonado o cargo, senti-me traído enquanto cidadão. Nunca aceitei, não aceito nem nunca vou aceitar que a pessoa que objectivamente apoiei para primeiro-ministro do meu país o tenha abandonado como ele o fez».
DUAS OPINIÕES SOBRE A SUA CANDIDATURA:
JOEL NETO, chama-lhe o «candidato pop»: Aquilo que Fernando Nobre consegue com esta candidatura, destinada quando muito a aproveitar a publicidade gratuita e a posicionar-se no caminho do Nobel, é provar-nos que não há melhor mercado, hoje em dia, do que o mercado da boa vontade.
MEGA FERREIRA: Fernando Nobre como nunca foi político está preservado dos efeitos perversos da mediatização. Ele vem do silêncio para arbitrar algum bom senso na vertigem cacofónica em que se converteu a democracia pluripartidária em que vivemos. E não vale a pena pretender desqualificá-lo colando-lhe o rótulo de «populista»: esse é um argumento interessante junto de algum eleitorado urbano; mas não diz rigorosamente nada a milhões de portugueses que se espalham pelo território nacional.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Eu não conhecia o Fernando, muito bacana conhecer um pouquinho do trabalho dele...
Realmente é importante que pessoas que realmente realizam um trabalho pela humanidade comecem a se engajar em cargos políticos..
bjos
Déh
solmeescorpiao.wordpress.com
Talvez ele tivesse meu voto - se assim pudesse eu decidir.
Mas...charmoso o Nobre hein!?
por razões óbvias, nào tenho opinião sobre o fernando. mas, em tendo seu apoio, tem o meu.
meu carinho,
anderson fabiano
ps: espero por você no meu novo espaço:
letras-profanas.blogspot.com
Enviar um comentário