Sei que é preciso sonhar.
Campo sem orvalho, seca
A frente de quem não sonha.
Quem não sonha o azul do voo
perde seu poder de pássaro.
A realidade da relva
cresce em sonho no sereno
para não ser relva apenas,
mas a relva que se sonha.
Não vinga o sonho da folha
se não crescer incrustado
no sonho que se fez árvore.
Sonhar, mas sem deixar nunca
que o sol do sonho se arraste
pelas campinas do vento.
É sonhar, mas cavalgando
o sonho e inventando o chão
para o sonho florescer".
THIAGO DE MELLO
3 comentários:
preciosa entrada, tu espacio es muy agradable de visitar.
un saludo, hasta pronto!
Chão não preciso inventar não - caminho sobre rochas...
Mas o sonho, mantenho.
De nada - apenas de nada e assim eles vêm até a mim.
Não sei se sou covarde ou estratégica.
Obrigada pela visita ao meu blogue. Estou aqui a retribuir... gostei do poema, porque os sonhos deixam-me sempre encantada, e quando conseguimos alcançar um, está na hora de procurar outro. Bom fim de semana.
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