«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

quarta-feira, 28 de maio de 2014

«Meu corpo é o templo da minha arte. Eu exponho-o como altar para a adoração da beleza»

Angela Isadora Duncan (São Francisco, 27 de Maio de 1877 – Nice, 14 de Setembro de 1927).
Considerada a pioneira da dança moderna, causou polémica ao ignorar todas as técnicas do ballet clássico. A sua dança foi inspirada pelas figuras das dançarinas nos vasos gregos.
A sua proposta de dança era algo completamente diferente do usual, com movimentos improvisados, inspirados, também, nos movimentos da natureza: vento, plantas, entre outros. Os cabelos meio soltos e os pés descalços também faziam parte da personalidade profissional da dançarina. A sua vestimenta era leve, eram túnicas, assim como as das figuras dos vasos gregos. O cenário simples, era composto apenas por uma cortina azul. Outro ponto forte na dança de Isadora é que ela utilizava músicas, como Chopin e Wagner e a expressividade pessoal e improvisação estavam sempre presentes no seu estilo.

Isadora tinha personalidade forte e não se curvava à tradições. Era contra o casamento e casou três vezes, sempre com a condição de uma separação.
Teve dois filhos de relacionamentos diferentes.
Em 1898 Isadora foi para Londres em busca de reconhecimento profissional. Lá consolidou a sua fama, fazendo a sua primeira apresentação em Paris no ano de 1902. Em 1908 escreve The Dance. Em 1913, um incidente tira a vida aos seus dois filhos e à sua governanta, que morreram afogados no rio Sena. Isadora passou alguns anos sem se apresentar. Em 1920 vai para Moscovo. Casa-se com o poeta soviético Serguei Iessienin, de quem se separa dois anos depois. Serguei suicida-se em 1925. Isadora vai para a França e passa os seus últimos anos, em Nice,
morreu num acidente de carro conversível, quando a sua echarpe ficou presa a uma das rodas, estrangulando-a.
Lembro-me do filme: Isadora (1968), realizado por Karel Reisz, baseado num livro escrito por Sewell Stokes, sendo Isadora, interpretada por Vanessa Redgrave.



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