«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

CAFÉ

Diz o senso comum que o café é prejudicial à saúde. No entanto, Carlos Martins, professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) revela: os malefícios do café para a saúde são quase inexistentes.
A confirmação baseia-se na análise da evidência empírica provada. Várias dezenas de estudos revistos mostram que duas chávenas de café por dia melhoram o estado de saúde – o café tem mesmo um efeito protector no desenvolvimento de doenças como a diabetes tipo dois, a hipertensão arterial, a cirrose hepática, o enfarte agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral, o cancro do cólon e as doenças neurodegenerativas (como a Doença de Parkinson).
“A ingestão de café aumenta o estado de alerta, a concentração e reduz o risco de demência”, explica Carlos Martins. O estudo mostra ainda que deixar de beber café pode diminuir a qualidade de vida do doente podendo levar, em última instância, a um quadro de depressão. No entanto, o cientista alerta que, “cada caso é um caso” e o historial clínico do utente deve ser sempre considerado até porque “as noções de equilíbrio e individualidade são fundamentais em saúde”.
A bebida contém uma série de propriedades nutritivas, composta por uma mistura de hidratos de carbono, nitrogenados (elementos do nitrogénio), lípidos, vitaminas minerais, alcalóides (substâncias de plantas), ácido clorogénico (composto das alcachofras) e ácido cafeico – centenas de substâncias que o tornam tão popular, apreciado e, de acordo com este estudo, saudável na medida certa.

1 comentário:

Jorge Sader Filho disse...

Não duvido da afirmação que dose moderada de café seja benéfica ao corpo humano. O abuso, como de qualquer outra bebida, leva a males cardíacos. A cafeína é um estimulante poderoso.

Saudações brasileiras a minha colega lusa, povo que nos formou.