«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

sábado, 14 de junho de 2008

VASCO SANTANA

Ontem 13 de Junho de 2008 celebrou-se os 50 anos da morte deste actor, que morreu em 13 de Junho de 1958.
Vasquinho, como era conhecido por muitos, nasceu em 28 de Janeiro de 1898.
Estudou arquitectura e tinha uma grande paixão pela pintura, mas tudo abandonou pela representação.
Estreou-se em 1917 e nunca mais parou. Era um actor genial e marcou para sempre a comédia portuguesa, transformando-se mesmo num mito do cinema nacional. As suas manobras de genialidade em palco, levavam o público ao delírio. Tinha um talento nato e improvisava facilmente. Quem não se lembra dos filmes: A Canção de Lisboa, O Pai Tirano, o Pátio das Cantigas. Teve um grande sucesso na rádio, no teatro e no cinema e mais tarde na televisão com a passagem dos seus filmes, que para mim estão muito ligados à família e às festas.
Vasco Santana casou em 1941, com Mirita Casimiro (1914-1970), outra grande artista dos palcos do teatro popular, depois de um divórcio polémico, Mirita foi para o Brasil em 1956, mas regressou a Portugal em 1964 e integrou-se no elenco do teatro Experimental de Cascais, afastando-se do teatro popular. Em 1968 Mirita, sofreu um acidente no Porto e ficou impossibilitada de voltar aos palcos, morrendo em 1970 na sua casa em Cascais.
Vasco Santana teve dois filhos: o actor Henrique Santana e o produtor da RTP, José Manuel Santana.
Escrevo não só por grande admiração a Vasco Santana, mas também a Mirita Casimiro, António Silva, Ribeirinho, Beatriz Costa e Laura Alves.

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