
Foi em 1958, há 50 anos, que o Bispo do Porto enviou a célebre carta a Salazar, que sacudiu o regime e a cumplicidade católica. A carta apontava mazelas e requeria mudanças sociais. Salazar exigiu a sua demissão, ameaçando romper com a concordata. O episcopado isolou-o, os clérigos situacionistas vilipendiaram-no. D. António Ferreira Gomes, resolveu ir de férias, mas a Pide não o deixou regressar. Foi para o exílio, mas nada ficou como dantes. Só em 1969, com a «Primavera marcelista» regressou à sua diocese.
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