«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

sexta-feira, 4 de julho de 2008

SUBIDA DE JUROS



O Banco Europeu andou indeciso sobre a subida da taxa de juros bancários. A indecisão ponderava dois aspectos: subir as taxas de juro para reduzir a inflação ou tolerar uma inflação mais alta, para proteger a economia de certos países. Não chegavam a acordo, pela forte discrepância da situação económica entre os países do Euro, sendo os países com mais problemas a Alemanha, a Espanha, a Irlanda e países pequenos como Portugal.
DE FACTO EU CONSIDERO QUE A U. E. SEMPRE TERÁ MUITOS PROBLEMAS PELA DIVERSIDADE ECONÓMICA DE CADA PAÍS MEMBRO.
A decisão foi aumentar os juros.
Portugal, com a forte subida de preços, com o desemprego, com o baixo crescimento económico, o endividamento das famílias e das pequenas e médias empresas, é um país muito afectado com estas decisões.
Os Bancos em Portugal, têm feito o contrário do que o governo pretende, porque não emprestam tendo em vista o crescimento económico do país, a produtividade, a competitividade, aumentando a riqueza e diminuindo o desemprego. Os Bancos preferem emprestar para o sector imobiliário, as pessoas endividam-se a longo prazo a taxa variável (é preocupante!), mas para os bancos não há grande risco, porque ao fim de X anos a casa está paga e o comprador continua a pagar e paga a casa várias vezes. Os Bancos com a ambição de ganhar dinheiro a qualquer preço, preferem investir no imobiliário, muito de natureza especulativa, em lugar do investimento produtivo.
Ao(s) governo(s) pode-se imputar a culpa de nunca terem regulado leis sobre o mercado da lei do arrendamento, é inconcebível que a mensalidade na compra de uma casa seja inferior ao arrendamento mensal de uma casa. Isto tem incentivado muita gente a comprar casa com as condições que usufruiu no presente, não pensando que os juros podem aumentar, que a sua situação económica pode alterar-se. O endividamento das famílias é muito culpa do incentivo bancário e da forma passiva como o Estado deixa correr as coisas.

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