«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

MAURICE RAVEL (1875-1937) - (EM SÍNTESE)


Em 1875, a Terceira República Francesa, curava-se das feridas causadas pela derrota na Guerra Franco-Prussiana e respirava um ressurgimento espiritual. A França seria testemunha de um período bastante fecundo na Arte. Quatro dias após a fria estréia de Carmen de Bizet, nasceu Ravel, em Ciboure, comuna dos Pirineus Atlânticos, parte do País Basco francês. O seu pai, Joseph Ravel, era engenheiro, de ascendência suíça, a sua mãe, Marie Delouart-Ravel, era de origem basca. Poucos meses depois, a família Ravel mudou-se para Paris. Começou os estudos de piano aos seis anos. Em 1887, recebeu aulas de Charles René (harmonia, contraponto e composição). O clima artístico e musical prodigiosamente fértil de Paris do fim do século XIX não podia, senão, estimular o desenvolvimento do jovem.
Ingressou no Conservatório de Paris em 1889. Ali conheceu o pianista espanhol Ricardo Viñes, que acabou sendo um grande amigo e o intérprete escolhido para as suas melhores obras. Impressionado com a música do Extremo Oriente na Exposição Universal de 1889, entusiasmado com a música dos rebeldes, Emmanuel Chabrier e Erik Satie, admirador de Mozart,Saint-Saëns e Debussy e influenciado pela leitura de Baudelaire, Edgar Poe, Condillac e, sobretudo, Stéphane Mallarmé, Ravel manifestou precocemente um caráter firme e um espírito musical muito independente.

Ravel, compositor e pianista, ficou conhecido sobretudo pela sutileza, das suas melodias instrumentais e orquestrais, entre elas, o Bolero, que considerava trivial e descreveu-o como "uma peça para orquestra sem música".
O seu estilo, que ficou, marcado pelo Impressionismo.
Faleceu das conseqüências de um acidente de táxi ocorrido em 1932. Durante o período que precedeu a sua morte, havia perdido parte da sua capacidade de compor devido às lesões cerebrais causadas pelo acidente.

Na minha «cdteca», tenho: Bolero ( Orquesta Filarmónica de Berlim/Karajan -Le Tombeau de Couperin / Shérazade ( Três poemas cantados) - Tzigane – Bolero - Piano Concerto in G – Piano Concerto for the Left Hand- Pavane pour une Infante Défunte – Jeux d’eaux – La valse – Rapsodie Espagnole – Alborada Del Gracioso – Menuet Antique – Ma Mère L’oye – Le tombeau de Couperin – Une barque sur L’océan – Fanfarre-L’evantail de Jeanne – Daphnis et Chloé – Valses Nobles et Sentimentales.

É um compositor que eu aprecio, evidentemente que a primeira composição, que conheci, foi o Bolero, mas depois fui conhecendo outras e adquirindo os cds.

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