«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

MUDANÇAS DE MENTALIDADE...

Hoje apetece-me escrever um post optimista, focando aspectos positivos da nossa sociedade e não os aspectos negativos, com certeza teve influência a minha conversa com a Aseko. Em 50 anos a mentalidade dos portugueses mudou muito. Hoje grande parte dos portugueses, não tem qualquer ponta de racismo e com a vinda de várias nacionalidades para o país, os problemas a não ser nos «guetos», que os governos teimam em fazer, não são muitos, a coabitação é pacífica. O mesmo se pode dizer no aspecto religioso, político, sexual e até económico. Já lá vai o tempo em que as pessoas se consumiam até à zanga, a discutir política, a censurar a igreja, que tem muito de censurável, mas é uma grande força de solidariedade para muita gente, a apontar o dedo às pessoas, que têm uma sexualidade diferente, hoje já se discute, que essas pessoas possam casar, adoptar filhos e coabitarem com os mesmos direitos de um casal, por outro lado qualquer pessoa pode entrar em qualquer lado e as pessoas com uma certa formação e «status», não querem ser tratadas por doutores e coisas no género. Já se conseguiu permitir o aborto e um dia iremos à eutanásia. Por outro lado, já há uns anos, os pais compreenderam que os seus filhos têm que viver a sua vida própria, com amigos ou companheiros, quem é que hoje repara que um jovem sai à noite, vai para o café ou para a discoteca e vai fazer férias com quem quiser e onde quiser? E viverem juntos sem papéis? Eu vivi num tempo em que tudo isto era surrealista e tudo tinha que ser conquistado muito a pulso, como já tinha ideias avançadas, fui vendo todas estas coisas, como inevitáveis. Claro que há perigos, agora até há mais perigos, mas há sempre perigos onde menos se espera e não devem ser os mesmos a coarctar a liberdade. Reflexão deve sempre existir e cautela com os exageros, porque tudo que é demais, vai sobrar para alguém, isso é inevitável. Posto isto, sinto-me melhor a viver num mundo menos preconceituoso, que dá menos hipóteses aos intriguistas, aos mesquinhos e aos ódios. Claro que ainda há uma boa dose de «atrasados», de pessoas que até parece que se preocupam mais com a vida dos outros, do que com a delas!...Essa é uma realidade que eu estou sempre a sacudir, gente dessa não faz o meu mundo!?...

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