Violeta del Carmen Parra Sandoval, compositora, cantora, artista plástica e ceramista chilena, é considerada a mais importante folclorista e fundadora da música popular chilena.
Realizou os seus estudos escolares até o segundo ano do secundário, abandonando-os, para trabalhar e cantar com os seus irmãos em bares e circos, desenvolvendo uma importante carreira musical, como autodidacta, a partir dos 9 anos.
Em 1938, casou-se pela primeira vez e dessa união, teve dois filhos, Isabel e Ángel, que também viriam a tornar-se compositores e intérpretes importantes.
Viveu em Valparaíso entre 1943 e 1945, e voltou a Santiago, para cantar junto com seus filhos Em 1949 voltou a casar e teve mais duas filhas. Em 1952 começou a pesquisar as raízes folclóricas chilenas e compôs os primeiros temas musicais que a fariam famosa. Durante o ano de 1955 visitou a União Soviética, Londres e Paris, cidade onde residiu por dois anos. Em 1957 radicou-se em Concepción, voltando a Santiago no ano seguinte, para começar sua produção plástica. Percorreu todo o país, recopiando e difundindo informações sobre o folclore. Em 1961 mudou-se para a Argentina, onde fez grande sucesso. Voltou a Paris e ali permaneceu por três anos, percorrendo várias cidades da Europa. Em 1965 voltou ao Chile, viajou para a Bolívia e ao regressar ao seu país, instalou uma grande tenda na comuna de La Piroka, com o plano de convertê-la em num centro de referência para a cultura folclórica do Chile, juntamente com os filhos, Ángel e Isabel, e os folcloristas Patricio Manns, Rolando Alarcón e Víctor Jara, entre outros. No entanto, a iniciativa não obteve sucesso.
Emocionalmente abatida pelo fracasso do empreendimento e pelo dramático final de um relacionamento amoroso, Violeta Parra suicidou-se em 1967, na tenda de La Reina.
Violeta Parra pode ser considerada a mãe da canção comprometida com a luta dos oprimidos e explorados, tendo sido autora de canções inesquecíveis, como a canção "Volver a los 17". Outra de suas canções, "La Carta", cantada em momentos de enorme comoção revolucionária, nas barricadas e nas ocupações, tem entre os seus versos o que diz " Os famintos pedem pão; chumbo lhes dá a polícia". Mas suas canções não são apenas marcadas por versos demolidores contra a injustiça social. O lirismo dos versos de canções como "Gracias a la vida" embalou o ânimo de gerações de revolucionários latino-americanos, em momentos em que a vida era questionada nos seus limites mais básicos, assim como a letra comovedora de "Rin de Angelito", quando descreve a morte de um bebê pobre: " No seu bercinho de terra um sino vai te embalar, enquanto a chuva te limpará a carinha na manhã".
Tem uma vasta discografia.
Como artista plástica, fez várias exposições, individuais e colectivas, em Santiago do Chile, mas também em França, na Argentina e na Suíça.
(Wikipedia)
Realizou os seus estudos escolares até o segundo ano do secundário, abandonando-os, para trabalhar e cantar com os seus irmãos em bares e circos, desenvolvendo uma importante carreira musical, como autodidacta, a partir dos 9 anos.
Em 1938, casou-se pela primeira vez e dessa união, teve dois filhos, Isabel e Ángel, que também viriam a tornar-se compositores e intérpretes importantes.
Viveu em Valparaíso entre 1943 e 1945, e voltou a Santiago, para cantar junto com seus filhos Em 1949 voltou a casar e teve mais duas filhas. Em 1952 começou a pesquisar as raízes folclóricas chilenas e compôs os primeiros temas musicais que a fariam famosa. Durante o ano de 1955 visitou a União Soviética, Londres e Paris, cidade onde residiu por dois anos. Em 1957 radicou-se em Concepción, voltando a Santiago no ano seguinte, para começar sua produção plástica. Percorreu todo o país, recopiando e difundindo informações sobre o folclore. Em 1961 mudou-se para a Argentina, onde fez grande sucesso. Voltou a Paris e ali permaneceu por três anos, percorrendo várias cidades da Europa. Em 1965 voltou ao Chile, viajou para a Bolívia e ao regressar ao seu país, instalou uma grande tenda na comuna de La Piroka, com o plano de convertê-la em num centro de referência para a cultura folclórica do Chile, juntamente com os filhos, Ángel e Isabel, e os folcloristas Patricio Manns, Rolando Alarcón e Víctor Jara, entre outros. No entanto, a iniciativa não obteve sucesso.
Emocionalmente abatida pelo fracasso do empreendimento e pelo dramático final de um relacionamento amoroso, Violeta Parra suicidou-se em 1967, na tenda de La Reina.
Violeta Parra pode ser considerada a mãe da canção comprometida com a luta dos oprimidos e explorados, tendo sido autora de canções inesquecíveis, como a canção "Volver a los 17". Outra de suas canções, "La Carta", cantada em momentos de enorme comoção revolucionária, nas barricadas e nas ocupações, tem entre os seus versos o que diz " Os famintos pedem pão; chumbo lhes dá a polícia". Mas suas canções não são apenas marcadas por versos demolidores contra a injustiça social. O lirismo dos versos de canções como "Gracias a la vida" embalou o ânimo de gerações de revolucionários latino-americanos, em momentos em que a vida era questionada nos seus limites mais básicos, assim como a letra comovedora de "Rin de Angelito", quando descreve a morte de um bebê pobre: " No seu bercinho de terra um sino vai te embalar, enquanto a chuva te limpará a carinha na manhã".
Tem uma vasta discografia.
Como artista plástica, fez várias exposições, individuais e colectivas, em Santiago do Chile, mas também em França, na Argentina e na Suíça.
(Wikipedia)
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