«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

ALEXANDER SOLZHENITSYN (1918-2008)

Durante a SEGUNDA GUERRA, serviu no exército e foi denunciado pelas críticas que fazia ao regime de Staline. A consequência foram oito anos no Gulag, os campos de trabalho forçado.
Dedicou-se à escrita e o seu primeiro romance foi: UM DIA NA VIDA DE IVAN DESINOVICH (1962) e em 1970 recebeu o PRÉMIO NOBEL.
A sua obra-prima, O ARQUIPÉLAGO DE GULAG, onde denuncia o regime de Staline, foi iniciada em Paris, com a publicação do 1º. volume (1973) e depois continuada nos E.U. com mais dois volumes. Solzhenitsyn foi para os E.U. em 1974 e esteve exilado nesse país durante 20 anos.
[Em Portugal vivia-se a revolução do 25 de Abril e andavam pela cabeça muitas utopias, o livro O Arquipélago de Gulag, caiu como uma pedra no charco. O PC desvalorizou e as pessoas não se deixaram abater, más práticas, não são o fim do comunismo e as suas teorias eram plausíveis para a situação da sociedade, saída de uma longa ditadura...de direita].
Em 1994 Solzhenitsyn regressou à Rússia e causou polémica com as suas críticas à corrupção política e aos valores da Rússia pós-comunismo.

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