Escritora belga de língua francesa. Foi a primeira mulher eleita para a Academia Francesa de Letras (1980).
A sua educação foi particular, especialmente o pai ensinou-lhe latim e a ler Racine com oito anos, e grego com 12.
Em 1939 pediu a cidadania americana e foi viver com Grace Frick, sua melhor amiga e tradutora, tornando-se amantes, de 1937 a 1979, quando Frick morreu com um cancro. Passou o resto da sua vida nos E.U. e durante poucos anos, ensinou literatura francesa.
O livro que lhe deu sucesso internacional foi, MEMÓRIAS DE ADRIANO (1951), este livro demorou 10 anos a ser escrito. A sua obra é vasta; romances, poemas, ensaios e memórias. Outro livro que li, foi A OBRA EM NEGRO, embora para mim o grande livro de Yourcenar seja, MEMÓRIAS DE ADRIANO, que li várias vezes. A escritora, tinha uma grande atracção pela Grécia e pelo misticismo oriental.
MEMÓRIAS DE ADRIANO
Trata-se de uma longa carta do Imperador Adriano, ao seu sucessor, Marco Aurélio. O livro está fraccionado em capítulos e cada um aborda questões diferentes, como: as viagens pelo império, os sentimentos com amigos e inimigos, as intrigas imperiais, os pensamentos políticos e filosóficos, as impressões sobre os outros povos, o drama da paixão pelo jovem Antínoo, que é maravilhosa, apaixonada, dolorosa, pungente, emocionante e a sua velhice, a sua doença incurável, a morte que se anuncia.
MEMÓRIAS DE ADRIANO é um livro, que ao fim de poucas páginas nos leva para o mundo de Adriano.
Este livro é considerado uma peça de escrita fabulosa e única.
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