«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

UM MITO «JANIS JOPLIN» (1943-1970) - VIVER NOS LIMITES

A carreira de Janis Joplin disparou, depois da sua passagem pelo Monterrey International Pop Festival de 1967. Coberta de flores, pulseiras e missangas, com penas no cabelo, garrafa de Southern Comfort na mão, Joplin subiu ao palco e mudou, para sempre, o panorama da música moderna. Ela era poderosa, rebelde, diferente, trazia as emoções à flor da pele. A sua voz era pedrada, sem requintes ou toques femininos, mas a sua presença era magnética, electrizante. Ela esfrangalhava a voz de tal forma, que parecia querer libertar-se dos seus demónios.
Nos quatros anos seguintes ao festival ela foi a primeira superestrela do rock'n roll e a melhor intérprete (branca) de «blues».
O seu lema era «Honey, get it whilw you can!» (Aproveita enquanto podes).
Joplin era sexo, drogas, rock e álcool. «Pearl», como era conhecida assumia a sua promiscuidade sexual, pública e jovial. Teve dezenas de parceiros de ambos os sexos, entre eles: Jimi Hendrix, Kris Kristofferson, Jim Morrison e Leonard Cohen. Os seus casos eram breves e não eliminavam a solidão, ansiedade e a insegurança da cantora, para compensar virava-se ainda mais para as drogas e para o álcool. Foi presa várias vezes, ela motivava o caos. Devido a vários problemas nos espectáculos, estabeleceu um programa: em dia de concerto, bebia a partir do pequeno almoço até cair para o lado a meio da tarde, depois acordava, ia actuar e só bebia depois do concerto até cair. Se não tinha concertos bebia todo o dia.
Janis Joplin acabou por morrer dos excessos, com uma overdose de heroína, foi a sétima e última «overdose», que teve.
JANES JOPLIN É UM MITO DO ROCK'N ROLL.

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