SOLAR DE GATÃOTEIXEIRA DE PASCOAES (Pseudónimo literário de Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos) [1877-1952]
Escritor de diversificados géneros: poeta, ensaísta, articulista e conferencista, entre outros. Principalmente foi poeta e o representante do SAUDOSISMO.
Foi o segundo filho (ao todo eram sete) de uma família aristocrática, o seu pai era juiz e deputado às cortes.
Como criança era solitário, introvertido, sensível e muito propenso à contemplação da Natureza. Fez os estudos normais em Amarante e depois foi para Coimbra cursar Direito. Não aderiu à boémia académica, passando muito tempo a ler e a reflectir. Quando acabou o curso (1901) exerceu advocacia em Amarante e no Porto, em 1911 foi nomeado juiz substituto em Amarante, mas em 1913 desistiu da carreira judicial. Para ele foi uma luta, entre a poesia natural e a advocacia à força. Pascoaes era um proprietário abastado e não tinha necessidade de trabalhar para o seu sustento. Decidiu ir morar, com a mãe e mais família, para o Solar de Gatão e dedicou-se a gerir as propriedades, a contemplar a Natureza, principalmente a sua amada Serra do Marão, a ler e a escrever. Fazia uma vida de eremita, de místico, mas apesar de estar afastado, recebia regularmente a visita de muitos intelectuais nacionais e estrangeiros.
Mário Cesariny de Vasconcelos elegeu-o como um poeta superior a Fernando Pessoa.
Pascoaes morreu com 75 anos em Gatão.
Com António Sérgio e Raul Proença foi um dos líderes do Movimento Renascença e lançou em 1910 com Leonardo Coimbra e Jaime Cortesão a revista «Águia», órgão do movimento.
Lembro-me de ter lido: As Sombras, Senhora da Noite, Marânus, Regresso ao Paraíso…
Escritor de diversificados géneros: poeta, ensaísta, articulista e conferencista, entre outros. Principalmente foi poeta e o representante do SAUDOSISMO.
Foi o segundo filho (ao todo eram sete) de uma família aristocrática, o seu pai era juiz e deputado às cortes.
Como criança era solitário, introvertido, sensível e muito propenso à contemplação da Natureza. Fez os estudos normais em Amarante e depois foi para Coimbra cursar Direito. Não aderiu à boémia académica, passando muito tempo a ler e a reflectir. Quando acabou o curso (1901) exerceu advocacia em Amarante e no Porto, em 1911 foi nomeado juiz substituto em Amarante, mas em 1913 desistiu da carreira judicial. Para ele foi uma luta, entre a poesia natural e a advocacia à força. Pascoaes era um proprietário abastado e não tinha necessidade de trabalhar para o seu sustento. Decidiu ir morar, com a mãe e mais família, para o Solar de Gatão e dedicou-se a gerir as propriedades, a contemplar a Natureza, principalmente a sua amada Serra do Marão, a ler e a escrever. Fazia uma vida de eremita, de místico, mas apesar de estar afastado, recebia regularmente a visita de muitos intelectuais nacionais e estrangeiros.
Mário Cesariny de Vasconcelos elegeu-o como um poeta superior a Fernando Pessoa.
Pascoaes morreu com 75 anos em Gatão.
Com António Sérgio e Raul Proença foi um dos líderes do Movimento Renascença e lançou em 1910 com Leonardo Coimbra e Jaime Cortesão a revista «Águia», órgão do movimento.
Lembro-me de ter lido: As Sombras, Senhora da Noite, Marânus, Regresso ao Paraíso…
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