«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

SAMUEL BECKETT (1906-1989)



Samuel Beckett foi um dramaturgo e escritor irlandês.
Vencedor do Prémio Nobel de Literatura em 1969, utilizou nas suas obras, traduzidas em mais de trinta línguas, uma riqueza metafórica imensa, privilegiando uma visão pessimista acerca do fenómeno humano. É considerado um dos principais autores do denominado teatro do absurdo.

Beckett nasceu numa família burguesa e protestante, e em 1923 ingressou no Trinity College de Dublin, para se formar em Literatura Moderna, especializando-se em francês e italiano. Em 1928, meses após sua mudança para Paris, conheceu James Joyce, apresentado por um amigo em comum. Tornou-se grande admirador do escritor e a sua obra posterior é fortemente influenciada por ele.
Após leccionar durante o ano de 1930 na Irlanda, Beckett voltou no ano seguinte para Paris, fixando residência na cidade, e escreveu a sua primeira novela, “Dream of Fair to Middling Women” (publicada após a morte do autor). Em 1933, Beckett retornou novamente a Dublin, pois, devido ao falecimento do seu pai, encarregou-se de cuidar da sua mãe. Retornou a Paris em 1938 e foi marcado por dois acontecimentos de grande importância: ficou gravemente ferido ao ser agredido por um estranho, que lhe desferiu uma facada no peito e conheceu Suzanne Deschevaux-Dusmenoil, com quem viveria o resto da vida e se casaria em 1961.
Depois da eclosão da Segunda Grande Guerra, vinculou-se à resistência francesa, juntamente com a sua mulher, na ocasião da invasão de Paris pelo exército nazista. Um ano depois, ambos foram obrigados a fugir de França.
Morreu em 1989, cinco meses depois de sua esposa, de enfisema pulmonar, doença contra o qual já lutava havia três anos.
Foi um dos principais ícones do Teatro do Absurdo, fazendo uma intensa crítica à modernidade.
Escreveu: Romance, Contos, Textos breves, Teatro, Ensaios, Poesia e escreveu também para o Rádio, Televisão e Cinema.
DA SUA EXTENSA OBRA LI:
MURPHY, À ESPERA DE GODOT E TAMBÉM UMA BIOGRAFIA SOBRE BECHETT DE KAUS BIRKENHAVER.

Sem comentários: