«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

LOUIS SPOHR (1784-1859) - 150 ANOS APÓS A SUA MORTE


Louis Spohr, nome afrancesado, com o qual é mais conhecido (nome verdadeiro, Ludwig Spohr). Foi violinista e regente e compositor alemão.
Spohr durante a infância mostrou talento para o violino. Tornou-se um virtuoso e começou cedo a compor e a ter fama nos países germânicos. Casou com uma harpista e fizeram um duo com sucesso, dando concertos em Itália, Inglaterra e Paris. Spohr trabalhou como regente no Theater an der Wien, e tornou-se amigo de Beethoven. Depois passou a director de ópera em Frankfurt e pôde produzir as suas próprias óperas, a primeira, Faust, tinha sido rejeitada em Viena. O mais longo cargo de Spohr, de 1822 até a morte em Kassel, foi como director de música na corte de Kassel, uma posição que lhe foi oferecida por sugestão de Carl Maria von Weber.
Spohr foi um compositor prolífico, produziu mais que 150 obras e escreveu música de todos os géneros: 9 Sinfonias e uma 10ª. Incompleta, 16 concertos de violino, 2 concertos para dois violinos, 4 concertos para clarinete, 36 quartetos de corda, quatro interessantes quartetos duplos para dois quartetos de cordas e também uma grande variedade de outros quartetos, duetos, tercetos, quintetos e sextetos, um octeto e um noneto, obras para violino solo ou para harpa solo, e obras para violino e harpa. Embora obscuras hoje, as melhores óperas de Spohr são: Faust, Zemire und Azor e Jessonda, que faziam parte do repertório no século XIX. No início do século XX, Jessonda foi proibida pelos Nazis, pelo facto do libreto ser sobre um herói europeu, que se apaixona por uma princesa indiana. Spohr também escreveu dúzias de canções, uma missa e outras obras corais. Além de ter sido um conceituado violinista, foi também um regente significativo e inovador.

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