Escritor e filósofo francês, nascido na Argélia, numa altura em que a Argélia vivia uma situação de guerra e de fome. Camus era filho de um francês e de uma espanhola. O pai morreu em 1914, na Batalha do Marne, durante a Primeira Guerra. Este facto levou Camus, a mãe e o irmão a ir viver com a família da mãe, que tinha grandes dificuldades. O seu futuro era ser tanoeiro como o tio, mas um professor viu nele grandes potencialidades para continuar os estudos. Uma situação difícil, para a família com poucas posses, a mãe lavava roupa para fora e uma situação incómoda, para ele próprio.
Albert Camus doutorou-se em Filosofia, mas não pode de imediato leccionar, devido a um grande problema de saúde, a tuberculose.
A sua escrita veio a revelar, por tudo o que viveu, o absurdo da existência, as angústias e os dilemas e conflitos existenciais.
Em 1942, conheceu Sartre, que ficou impressionado por um dos seus livros, tornaram-se amigos até 1952, quando houve uma ruptura entre os dois, que se tornou pública.
Em 1957 Camus ganhou o Prémio Nobel.
Camus morreu em 1960, vítima de um acidente de carro, por acaso ele já tinha adquirido um bilhete de comboio, mas a insistência para ir de carro, levou o escritor a aceitar a boleia.
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Camus, como Sartre seguiram a filosofia existencialista e eu numa fase de adesão a essa filosofia, li bastantes obras, de um e do outro, assim como de outros autores integrados nesta corrente. Foram livros que me marcaram bastante, possivelmente até hoje.
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Albert Camus, escreveu ensaio, teatro, romance e diários e eu li todos esses géneros:
O Estrangeiro (vi também a adaptação ao cinema), O Mito do Sísifo, Calígula, A Peste, O Estado de Sítio, O Homem Revoltado, A Queda, O Exílio e o Reino, Os Possessos, A Morte Feliz, Cadernos (diário)...
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Jean-Paul Sartre levou-me a Albert Camus, num próximo dia lembrarei Sartre e a sua companheira Simone de Beauvoir.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
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