O Cântico dos Cânticos, faz parte dos livros poéticos e sapienciais do Antigo Testamento e é uma colectânea de hinos de amor. Há quem considere que foi escrito por Salomão, filho de David, a sua mulher Sulamita por volta do ano 400 AC, mas há teólogos que interpretam o texto como uma alegoria, dizendo que o amor exaltado, é entre Deus e Israel ou entre Cristo e a Igreja.
Chegou-me às mãos um excerto, que passo a transcrever:
Sou um narciso do Sarón um lírio dos vales
tal como um lírio entre os cardos a minha amada entre as raparigas
tal como a macieira entre as árvores da floresta o meu amado entre os jovens
anseio sentar-me à sua sombra e morder seu fruto doce
fez-me entrar na sala do banquete e de encontro a mim sua bandeira de amor
sustentem-me com bolos de passas fortaleçam-me com maças
porque desfaleço de amor
a sua mão esquerda debaixo da minha cabeça e a sua direita abraça-me
suplico-vos mulheres de Jerusalém
pelas gazelas ou pelas corças selvagens
não despertem não desvelem o amor até que ele o queira.
Para ser escrito há 400 AC, é de facto extraordinário, aliás a Biblía é e será sempre o LIVRO dos livros, o maior em todos os aspectos.
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