«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

INSEGURANÇA E VANDALISMO


O jardim do Passeio Alegre, é dos meus jardins preferidos, mas há mais. Para quem gosta de jardins como eu e os considera de grande utilidade no espaço público, fica chocada com uma notícia que vem hoje no JN.
Nessa notícia é realçada a forma pouco cuidada como são tratados os jardins da cidade, onde há falta de equipamentos, entre eles sanitários. Alguns deles ainda os tiveram, mas foram encerrados. Além disto, queixam-se os utentes de insegurança e são narrados casos de roubos e presença de marginais que inquietam as pessoas.
De registar ainda o vandalismo, como por exemplo, o roubo da estátua «A Anja» do escultor José Rodrigues na Praça de Lisboa, os bronzes das estátuas de Marques de Oliveira e António Nobre do jardim da Cordoaria, também de referir os coretos, que devido ao seu pouco uso, já mostram sinais de degradação.
Muitos jardins trazem-me boas recordações, como o jardim de S. Lázaro, o jardim da Boavista, onde os holofotes do monumento dedicado aos Heróis da Guerra Peninsular foram tirados, ficando uma iluminação pública muito deficiente, o jardim da Praça da República, o jardim do Marquês de Pombal, onde foi deitada abaixo a biblioteca para as crianças (li lá algumas histórias), o jardim da Arca d'Água, A Quinta do Covêlo, o jardim da Praça Velasquez, o jardim das Virtudes, considerado o jardim mais bonito e elegante do Porto Romântico e tantos outros.
Jardins com história são considerados: o Palácio de Cristal, desenhado por Émile David e que mantém o perfume do passado, com uma avenida das Tílias frondosa, o jardim de Sophia, que mantêm essa lembrança, embora já há uns anos seja o Jardim Botânico, a Quinta da Casa Tait, que pertenceu ao inglês, William Tait, os jardins da família Allen, onde já foi a delegação da SEC e presentemente se encontram fechados, o Parque Barão de Nova Sintra, onde se encontram várias fontes e fontanários de diversas épocas, a Bela Vista, cujos jardins pertenciam à família Calém, os Jardins de Serralves, a Quinta da Macieirinha, o jardim das Belas Artes, com esculturas de Gustavo Bastos e Barata Feyo, o jardim encantado do CCDR do Porto, que tem um parque arbóreo com espécies botânicas de grande interesse.
É REALMENTE DE LAMENTAR QUE OS NOSSOS JARDINS NÃO TENHAM A MANUTENÇÃO NECESSÁRIA E POR OUTRO LADO QUE EXISTAM PESSOAS COM TANTO FUROR DE VANDALIZAR.

Sem comentários: