Contrariamente a Espanha, em que a questão da eutanásia está na agenda política para debate, em Portugal este assunto não é considerado oportuno e a realização de um referendo, na próxima legislatura, não tem receptividade por parte dos partidos, excepto o PSD.
O PS, não considera necessário um referendo e defende que a decisão pode ser legislada pela AR. O PSD defende o referendo, mas não considera uma questão premente e vê a solução numa rede de cuidados paliativos. O BE e o CDS-PP mostram-se desfavoráveis ao referendo. O BE defende um conjunto de medidas, que vão de um estudo, sobre como se morre em Portugal, à implementação efectiva de uma rede de cuidados continuados, a instituição das declarações da vontade (testamento vital) e a legalização da morte assistida. O CDS-PP considera prioritário, antes da discussão da eutanásia, a criação de todos os meios, que garantam a dignidade e bem estar na fase final da vida. O PCP disse não ser oportuno de momento falar sobre essa questão.
Quem abordou este assunto, foi a Associação Portuguesa de Biotética, que fez estudos, que demonstraram, que 40% dos médicos que lidam com doentes oncológicos, são favoráveis à morte assistida e que a maioria dos idosos internados em lares, concorda com essa prática. A Ordem dos Médicos, no entanto, considera que os médicos não devem «ajudar a matar, em vez de tratar, como é o seu dever» e dizem que a legalização da eutanásia é um «grave perigo social». A nível do Direito, considera-se que a morte assistida inscreve-se nos direitos humanos e, portanto, não deve ser sujeito a referendo popular.
Dêem-me uma DECLARAÇÃO DE VONTADE (TESTAMENTO VITAL), que eu assino já de imediato. É A OPINIÃO QUE TENHO SOBRE O ASSUNTO.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
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