
A comissão Nobel justifica o prémio, por ser um escritor de ruptura, explorador de uma humanidade mais além e na base da civilização reinante, isto de facto é quase nada!
AS SUAS IDEIAS RECORRENTES SÃO: A VIAGEM, O EXÍLIO, A ÍNTIMA HARMONIA COM A NATUREZA E A NOSTALGIA DOS MUNDOS PRIMITIVOS. A FORTE PULSÃO QUE PERCORRE ESTES TEXTOS, A PAR DO INTERESSE POR CULTURAS DÍSPARES, LEVOU-O A SER APODADO DE «ESCRITOR NÓMADA», «ÍNDIO CITADINO» OU «PANTEÍSTA MAGNÍFICO» (ISTO INTERESSA-ME).
Nasceu em Nice em 1940 e é considerado um escritor francês/mauriciano, na realidade andou por muitos países. O pai era cirurgião da Marinha Britânica, Clézio queria ser marinheiro, mas depois de terminar o curso foi dar aulas para os Estados Unidos. Aos 23 anos escreveu o seu primeiro livro «Processo Verbal», que ganhou o Prémio Renandot, a partir daí escreveu cerca de 30 livros: contos, romances e ensaios.
Clézio teve duas fases de escrita: de 1963 a 1975, explorou temas como a loucura, a linguagem e a escrita (foi muito elogiado por Foucault e Deleuze), depois tornou-se menos atormentado.
Vive actualmente no Novo-México e disse: «Je veux écrire une autre parole qui ne mandisse pas, qui n'exêcre pas, qui ne vivie pas, qui ne propague pas la maládie».
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