Nunca li nada deste escritor, nem sei o que estará editado em Portugal, só li uma referência ao livro «O Caçador de Tesouros», que foi traduzido por Ernesto Sampaio, mas de imediato as editoras vão tratar de novas edições, é sempre assim! (Informei-me e foram editados em Portugal, além de «O Caçador de Tesouros», «Deserto» (considerado pelos críticos a sua obra-prima), «Estrela Errante», «O Processo de Adão Pollo», «Diego e Frida» e «Índio Branco», alguns destes livros estão esgotados e vão ser novamente editados.)
A comissão Nobel justifica o prémio, por ser um escritor de ruptura, explorador de uma humanidade mais além e na base da civilização reinante, isto de facto é quase nada!
AS SUAS IDEIAS RECORRENTES SÃO: A VIAGEM, O EXÍLIO, A ÍNTIMA HARMONIA COM A NATUREZA E A NOSTALGIA DOS MUNDOS PRIMITIVOS. A FORTE PULSÃO QUE PERCORRE ESTES TEXTOS, A PAR DO INTERESSE POR CULTURAS DÍSPARES, LEVOU-O A SER APODADO DE «ESCRITOR NÓMADA», «ÍNDIO CITADINO» OU «PANTEÍSTA MAGNÍFICO» (ISTO INTERESSA-ME).
Nasceu em Nice em 1940 e é considerado um escritor francês/mauriciano, na realidade andou por muitos países. O pai era cirurgião da Marinha Britânica, Clézio queria ser marinheiro, mas depois de terminar o curso foi dar aulas para os Estados Unidos. Aos 23 anos escreveu o seu primeiro livro «Processo Verbal», que ganhou o Prémio Renandot, a partir daí escreveu cerca de 30 livros: contos, romances e ensaios.
Clézio teve duas fases de escrita: de 1963 a 1975, explorou temas como a loucura, a linguagem e a escrita (foi muito elogiado por Foucault e Deleuze), depois tornou-se menos atormentado.
Vive actualmente no Novo-México e disse: «Je veux écrire une autre parole qui ne mandisse pas, qui n'exêcre pas, qui ne vivie pas, qui ne propague pas la maládie».
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