«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

SIMONE DE BEAUVOIR (1908-1986)




Era filha da burguesia, situação que muito lhe desagradava.
Foi uma aluna brilhante, juntamente com a sua miga Zázá, com quem teve uma relação de muitos anos, até à morte precoce de Zázá. Este caso foi descrito no seu livro, Memórias de Uma Moça Bem Comportada, no qual crítica os valores burgueses.
Em 1929 conheceu Sartre em Sorbonne e uniu-se a ele e ao seu círculo, até à morte de Sartre.
Simone de Beauvoir foi professora, escritora, filósofa existencialista e feminista.
Relativamente à sua obra, o seu primeiro romance foi publicado em 1943, A Convidada, onde explora os dilemas existencialistas da liberdade, da acção e da responsabilidade individual. Temas que abordou também em, O Sangue dos Outros e Os Mandarins, que recebeu o Prémio Goncourt e que é considerada a sua obra-prima. As teses existencialistas também foram introduzidas em obras autobiográficas, como:
Memórias de Uma Moça Bem Comportada, A Força das Coisas e Tudo dito e Feito.
No género de ensaio crítico é de destacar, O Segundo Sexo, uma profunda análise sobre o papel das mulheres na sociedade; A Velhice, onde critica a sociedade, face à forma como trata os idosos e A Cerimónia do Adeus, onde evoca Sartre, o seu companheiro de tantos anos.
Da sua obra pouco li, possivelmente há uns anos, a aquisição dos seus livros não era acessível, por causa da censura, tal como acontecia com os livros de Jean-Paul Sartre, alguns dos livros que tenho dele, foram adquiridos no estrangeiro.
Li alguns capítulos do «Segundo Sexo» e o livro «O Existencialismo e a Sabedoria das Nações»

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