
É uma personalidade, que eu admiro bastante e sempre leio muito atentamente.
Eduardo Lourenço, nasceu numa aldeia (São Pedro do Rio Seco) e a sua família era muito conservadora. Começou por ir estudar para o Colégio Militar e depois foi para Coimbra, onde tirou o curso de Ciências Histórico-Filosóficas e ficou em Coimbra como professor assistente de Filosofia. Nessa altura publicou o seu primeiro livro «Heterodoxia».
Depois foi professor em Hamburgo, Heidelberg, Montpellier, Baía e em 1960 radicou-se em França, dando aulas na Universidade de Grenoble e Nice. Foi também adido cultural em Roma.
Influências marcantes de Eduardo Lourenço foram: Husserl, Kierkegaard, Nietzsche, Heidegger, Sartre, no campo da filosofia e Dostoievsky, Kafka, Albert Camus, no campo da literatura. Foi associado ao «existencialismo», por volta dos anos 50, quando colaborou na «Árvore» e se tornou amigo do escritor, Virgilio Ferreira. Nunca se prendeu, no entanto, a qualquer escola de pensamento. Favorável a ideias de esquerda, é também muito critico relativamente à mesma.
Crítico e ensaísta literário virado para a poesia e para Fernando Pessoa, assinou ensaios polémicos, como: Presença ou a Contra-Revolução do Modernismo Português? e Sentido e Forma da Poesia Neo-Realista. Escreveu também: Pessoa Revisitado e Fernando - Rei da Nossa Baviera, além de outros livros.
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Sinto bastantes afinidades, pela influência filosófica (EXISTENCIALISMO) e literária, pelo interesse em Fernando Pessoa e por uma esquerda, que deve se alvo constante de críticas.
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