«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

domingo, 26 de outubro de 2008

LEÇA DA PALMEIRA - PASSEIO DOMINGUEIRO

Passeio a pé, da Marina de Leixões até ao farol da Boa-Nova, num dia de muito sol e algum vento.










Na Boa-Nova, a Casa do Chá de Siza Vieira, a capela, o excerto de um soneto cravado nas rochas, que diz:
Na Praia da Boa-Nova, um dia,
Edifiquei (foi esse o grande mal)
Alto Castello, o que é a fantasia!
Todo de lapis-lazzuli e coral.

E também o monumento dedicado ao poeta.*
ANTÓNIO NOBRE - Porto 1867-Foz do Douro 1900)
Poeta ultra-romântico, simbolista, decadentista e saudosista.
Passou os seus primeiros anos em Trás-os-Montes e Póvoa do Varzim, depois foi para Coimbra, com a finalidade de tirar o curso de Direito, mas desistiu e foi estudar para Paris (1890), onde tirou o curso de Ciências Políticas. Com a sua permanência em França, contactou com as novas tendências poéticas, aderindo ao simbolismo.
Publicou o seu único livro em vida, SÓ (1892), que considerou: o livro mais triste que há em Portugal.
Regressou a Portugal, decidido a enveredar pela carreira diplomática, mas contraíu a tuberculose. Para atacar a doença, procurou outros climas e esteve em sanatórios na Suíça, na Madeira, passando por Nova York, arredores de Lisboa, casa da sua família no Seixo e na Foz, onde acabou por morrer em 1900.







*Matosinhos investe em Cultura e homenageia os expoentes da nossa cultura, como neste caso. No Porto, tal não acontece! Na Foz a casa onde António Nobre morreu, é um exemplo disso, o estado da casa mostra grandes possibilidades de derrocada.

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