«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

JOSÉ CARDOSO PIRES (1925-1998)



Acabaram de ser editados, uma novela semi-inédita de Cardoso Pires, «O Lavagante» e o seu livro apreendido pela censura, «Histórias de Amor». O seu grande amigo António Lobo Antunes disse, que o escritor andava muito esquecido. Os dois efectivamente eram grandes amigos, ao ponto de trocarem telefonemas várias vezes ao dia.
JOSÉ CARDOSO PIRES, nasceu em Vila do Rei, mas cedo a família mudou-se para Lisboa. Estudou no Liceu Camões, onde teve aulas com Rómulo de Carvalho e depois cursou Matemáticas, mas não concluiu o curso.
Trabalhou como oficial da Marinha Mercante por pouco tempo. Foi jornalista e publicitário, depois abandonou tudo para se dedicar à escrita. Gostava da boémia, da rua e da noite, essa experiência foi transportada para os seus livros, como «Alexandra Alpha».
Escreveu contos, ensaio, teatro e romance. Dos seus cerca de 20 livros, destaco «O Delfim», adaptado ao cinema por Fernando Lopes, «Dinossauro, Excelentíssimo», «Balada da Praia dos Cães», adaptado ao cinema por José Fonseca Costa e «De Profundis, Valsa Lenta».
Foi um escritor que obteve vários prémios, entre os mesmos, o Prémio Pessoa em 1997 e o Prémio da A.P.E. em 1982.

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