Em 1906, um endinheirado «brasileiro de torna-viagem», Emygdio José Ló Ferreira, nobilitado com o título de Visconde de Trevões, inaugurou em Matosinhos, aquela que seria durante muitos anos, a principal sala de espectáculos, o Theatro Constantino Nery, assim baptizado para homenagear o Governador do estado brasileiro de Manaus, que tinha ajudado a singrar, o pobre emigrante português Ló Ferreira. Em 1907, a sala começou a apresentar sessões regulares de cinema, usando também a designação de «Cynematographo Deslumbrante». A sala apresentava teatro, cinema, concertos, recitais, palestras e comícios. Ficaram célebres os comícios da campanha de Humberto Delgado e os dos pescadores do pós-25 de Abril. Depois, como outras salas, entrou em declínio e fechou, estando anos no abandono e na ruína. A autarquia reabilitou o teatro, para fazer o seu teatro municipal, renovando de um modo profundo o espaço. Este mês foi a sua reabertura. O espaço polivalente, propõe-se exibir cinema de autor, teatro, concertos e tem ainda um espaço de café-concerto. Ontem fui a um concerto e simultaneamente fui conhecer o espaço, que é agradável visualmente e está apetrechado para responder aos desafios de uma sala de espectáculos do século XXI. CONCERTO PELO QUARTETO DE CORDAS DE MATOSINHOS
VASCO MENDONÇA (1977-)- Caged Symphonies (encomenda da Câmara Municipal de Matosinhos)-este quarteto foi distinguido com uma Menção Honrosa no concurso de composição Clefworks 2008, nos EUA, a atribuição da distinção foi pela «notável excelência técnica»
FELIX MENDELSSOHN (1809-1847) - Quarteto de Cordas , op.13 [Belíssimo este quarteto]
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