«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

terça-feira, 25 de novembro de 2008

IRENE LISBOA - 50 ANOS APÓS A SUA MORTE



Irene Lisboa (Casal da Murzinheira, Arruda dos Vinhos, 1892 – Lisboa 1958), foi uma escritora, professora e pedagoga.
Irene Lisboa estudou na Escola Normal de Lisboa, tendo posteriormente, feito uma especialização em Ciências de Educação. Estudou também pedagogia na Suíça, França e Bélgica.
Em 1932 recebeu o cargo de Inspectora-orientadora do ensino primário e infantil, tendo reformulado completamente as orientações até aí existentes, para essa função.
Devido a algumas posições mais progressistas tomadas por Irene Lisboa, foi nomeada para o Instituto de Alta Cultura e logo de seguida convidada a aposentar-se, ou seja, em 1940 foi afastada do Ministério da Educação e de todos os cargos oficiais.
Enquanto estudou em Genebra (Suíça) devido a ter obtido uma bolsa do Instituto de Alta Cultura, conheceu Piaget e Claparède com quem estudou no Instituto Jean-Jacques Rousseau.
A Federação Nacional de Professores (FENPROF) fundou o Instituto Irene Lisboa em 12 de Janeiro de 1988, em homenagem à pedagoga Irene Lisboa.
A sua obra literária foi elogiada por alguns dos seus pares como José Rodrigues Miguéis, José Gomes Ferreira e por João Gaspar Simões, embora nunca tenha tido grande aceitação por parte do grande público.
A sua primeira contribuição na escrita foi com Treze Contarelos (livro de contos) publicado em 1926.
Na escrita, utilizou diversos pseudónimos: Manuel Soares, João Falco e Maria Moira.

Obra
Treze contarelos (1926).
Um Dia e Outro Dia... _ Diário de Uma Mulher (poesia) (sob pseudónimo João Falco) (1936).
Outono Havia de Vir (poesia) (sob pseudónimo João Falco) (1937).
Solidão: Notas do Punho de Uma Mulher (poesia) (sob pseudónimo João Falco) (1939).
Fôlhas Volantes (poesia) (sob pseudónimo João Falco) (1940)
Esta Cidade! (contos, Irene Lisboa [João Falco], (1942).
Apontamentos (1943).
Uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma (contos) (1955).
Voltar Atrás para Quê? (novela) (1956).
O Pouco e o Muito. (1956)
Título Qualquer Serve (novela) (1958).
Queres ouvir? Eu Conto _ Histórias para Maiores e mais Pequeninos (1958).
Crónicas da Serra (1958).
Solidão II (prosa) (1966).
Versos Amargos (1991)

Colaborou em várias Revistas e Jornais: Seara Nova, Presença, O Diabo, Diário de Notícias, Revista Portuguesa, Revista Escolar.

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