Um clássico, realizado por MAX OPHÜLS, que o Zé Eduardo considerou como obra-prima absoluta. Eu gostei do aspecto formal do filme, mas considerei o argumento frágil.
O argumento anda à volta de uns brincos, que são dados por um general à mulher, mas ela, que é muito «coquette» e está cheia de dívidas, resolve vender os brincos e usa a desculpa de os ter perdido. O marido fica muito pesaroso, mas como é amigo do penhorista, este diz-lhe o que aconteceu e vende-lhe os brincos. De posse novamente dos brincos, ele trata a mulher, que lhe mentiu, com toda a ironia e depois decide dar os brincos a uma amante, que vai para Constantinopla. Esta perdendo tudo no jogo, vende os brincos e os mesmos vão ser comprados por um diplomata, que regressa a Paris e se vai apaixonar pela mulher do general, dando-lhe os brincos de diamantes, para surpresa da mesma. Forja uma mentira e diz ao marido que encontrou os brincos e o general obriga-a a dar os brincos a uma prima. Por dificuldades de dinheiro, os brincos vão outra vez parar às mãos do penhorista e depois são novamente comprados pelo general. O general sabendo do romance da mulher com o diplomata, desafia-o para um duelo e deixa os brincos em casa, a mulher vai doá-los à igreja, para que o seu apaixonado não morra e vai para o sítio do duelo. O diplomata morre no duelo e a mulher morre de comoção.
[As mulheres naquela altura, século XIX e naquele extracto social, viviam muito de maleitas muito teatralizadas, eram contrariadas e faziam que desmaiavam com muita facilidade! Eram piegas e mentirosas, defendiam-se por subterfúgios. Neste filme o retrato que é dado do mundo feminino é muito negativo. SOIS BELLE ET TAIS TOI! ( Sê bela e está calada)]
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
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