Em Setembro é formado o VI Governo Provisório, com o Almirante Pinheiro de Azevedo, como primeiro-ministro. No entanto a mudança de governo não conseguiu aquietar a instabilidade, antes pelo contrário. O Conselho da Revolução e o MFA estavam divididos e a crise de autoridade agudiza-se. A 12 de Novembro uma manifestação convocada por um sindicato afecto ao PCP, cerca os deputados no interior do parlamento; a 20 o Governo proclama estar em greve por falta de condições para governar e a 24 ocorre em Rio Maior um levantamento de agricultores que cortam a Estrada Nacional nº 1 para norte.
Para pôr fim à situação de impasse entre sectores militares opostos (de um lado a esquerda radical que procura apoio em Otelo, de outro os militares simpatizantes do PCP e de Vasco Gonçalves e ainda de outro os militares alinhados com o "Grupo dos Nove", grupo de oficiais liderados por Melo Antunes) seria necessário que algum dos grupos avançasse. Os militares que apoiavam o Grupo dos Nove, tomou a iniciativa anunciando a destituição de Otelo da posição de comandante da Região Militar de Lisboa, e dando a entender que o COPCON seria eventualmente dissolvido.
A 25 de Novembro de 1975 sectores da esquerda radical (essencialmente pára-quedistas e polícia militar na Região Militar de Lisboa), provocados pelas notícias, levaram a cabo uma tentativa de golpe de estado, que no entanto não teve nenhuma liderança clara. O Grupo dos Nove reagiu pondo em prática um plano militar de resposta, liderado por António Ramalho Eanes. O plano previa, numa situação limite, a instalação de um governo alternativo no Porto e a hipótese de uma guerra civil (que poderia acabar por envolver interferência estrangeira).
O Presidente da República, Costa Gomes, conseguiu chamar a Belém os principais comandantes militares, incluindo Otelo, Rosa Coutinho (armada, tido como próximo do PCP), e os líderes do Grupo dos Nove (agora bastantes mais que 9) e concentrar assim em si a autoridade, evitando que outros assumissem o comando de facções capazes de mergulhar o país numa guerra civil. O PCP acabou por se abster de apoiar o golpe de esquerda e os militares revoltosos, sem liderança nem outros apoios, renderem-se sem grandes conflitos.
Para pôr fim à situação de impasse entre sectores militares opostos (de um lado a esquerda radical que procura apoio em Otelo, de outro os militares simpatizantes do PCP e de Vasco Gonçalves e ainda de outro os militares alinhados com o "Grupo dos Nove", grupo de oficiais liderados por Melo Antunes) seria necessário que algum dos grupos avançasse. Os militares que apoiavam o Grupo dos Nove, tomou a iniciativa anunciando a destituição de Otelo da posição de comandante da Região Militar de Lisboa, e dando a entender que o COPCON seria eventualmente dissolvido.
A 25 de Novembro de 1975 sectores da esquerda radical (essencialmente pára-quedistas e polícia militar na Região Militar de Lisboa), provocados pelas notícias, levaram a cabo uma tentativa de golpe de estado, que no entanto não teve nenhuma liderança clara. O Grupo dos Nove reagiu pondo em prática um plano militar de resposta, liderado por António Ramalho Eanes. O plano previa, numa situação limite, a instalação de um governo alternativo no Porto e a hipótese de uma guerra civil (que poderia acabar por envolver interferência estrangeira).
O Presidente da República, Costa Gomes, conseguiu chamar a Belém os principais comandantes militares, incluindo Otelo, Rosa Coutinho (armada, tido como próximo do PCP), e os líderes do Grupo dos Nove (agora bastantes mais que 9) e concentrar assim em si a autoridade, evitando que outros assumissem o comando de facções capazes de mergulhar o país numa guerra civil. O PCP acabou por se abster de apoiar o golpe de esquerda e os militares revoltosos, sem liderança nem outros apoios, renderem-se sem grandes conflitos.
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