Stilwell, já escreveu outro livro de temática histórica «Filipa de Lencastre», a Princesa inglesa, que casou com D. João I. Eu não li, mas tive boas referências sobre o livro. Recentemente saiu um novo livro de Stilwell, sobre Catarina de Bragança, uma princesa, que casou com o rei inglês, Carlos II, livro que também tem boas referências.
D. CATARINA DE BRAGANÇA (1638-1705)
Era filha de D. João IV e da espanhola D. Luísa de Gusmão.
D. Catarina apesar de ser católica, casou com um rei protestante, na época o factor religioso, provocava muitos problemas, inclusivamente guerras.
É habitual dizer-se, que D. Catarina sofreu muitas desconsiderações do rei, porque este mantinha várias favoritas, mas isso eram os usos da época. Os casamentos eram feitos por contrato e o que pesava eram os interesses políticos e económicos. Amor no casamento era um «luxo» e mesmo no século XX, ainda houve casos similares, por exemplo: aconteceu com o Xá da Pérsia, com Eduardo VIII e mesmo com o Príncipe de Gales, que foi pressionado a casar com Diana.
D. Catarina também esteve para casar com Luís XIV e de certeza, que a vida seria igual para ela ou ainda pior!
D. Catarina tudo aguentou e nos 23 anos, que durou o seu casamento, sempre amou D. Carlos. O próprio a devia ter amado à maneira dele, porque pela sua religião e principalmente por D. Catarina, nunca lhe ter dado um filho, o Parlamento por várias vezes o pressionou ao divórcio e o rei tinha de várias mulheres 15 bastardos.
Como rainha, D. Catarina foi interveniente na corte e fez diversas inovações, o mais conhecido é a substituição dos pratos de ouro e prata, por pratos de porcelana, para evitar que a comida ficasse fria e a introdução do chá, que veio a tornar-se a bebida oficial inglesa.
Depois de ficar viúva, continuou 9 anos em Inglaterra. A D. Carlos, sucedeu o seu irmão Jaime II, que depois foi deposto por Guilherme III, um acérrimo protestante. D. Catarina sentiu, como católica, a desconfiança a cair sobre ela e pediu ao seu irmão, D. Pedro II, para regressar a Portugal. Quando regressou teve da parte dos ingleses, grandes manifestações de pesar.
Em Portugal, por duas vezes foi regente, por impedimento do rei.
Morreu no Palácio da Bemposta, que tinha mandado construir, para sua residência.
domingo, 16 de novembro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário