«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

AMIN MAALOUF/ARUNDHTI ROY

Dois escritores, dos quais apenas li um livro de cada, mas livros que se tornaram inesquecíveis.

Amin Maalouf (1949)
Escrito e e jornalista libanês..
Foi chefe de redacção do, Jeune Afrique e mais tarde editorialista do mesmo. Durante 12 anos foi repórter, tendo realizado missões em mais de 60 países.
Recebeu os seguintes prémios:
Prix des Maisons de la Press pela obra “As cruzadas vistas pelos Árabes”
Prémio Goncourt 1993 pela obra “O rochedo de Tanios”
Romances:
Leão, o Africano, Samarcanda, Os jardins de luz, O século primeiro depois de Beatriz, O rochedo de Tanios, Escalas do Levante, O périplo de Baldassare Origens, O amor de longe.
Ensaios:
As identidades assassinas, As cruzadas vistas pelos Árabes.

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ARUNDHATI ROY (1961)

Escritora e activista india, que ganhou o Prémio Booker em 1997, com a sua primeira novela, «O Deus das Pequenas Coisas».
Roy nasceu em Shillong, India. A mãe é cristã Síria-ortodoxa e o pai hindu de Bengala. Passou a sua juventude e fez os seus estudos em Aymanam. Com 16 anos foi para Deli e iniciou uma vida boémia. Vivia numa cabana vendendo garrafas, para ganhar a vida e simultaneamente estudar arquitectura e aí conheceu o seu primeiro marido, o arquitecto Gerard Da Cunha.
Em 1984 fez um segundo casamento com Pradeep Kishen e começou a trabalhar no cinema, como actriz, mas também como guionista. Começou a escrever «O Deus das pequenas Coisas» em 1992, que terminou em 1996. Recebeu 500.000 adiantadas sobre os direitos do romance, que foi vendido a 21 países. Este romance é semi autobiográfico.
Para protestar contra os ensaios das armas nucleares na Índia escreveu o ensaio, El Final de La Imaginación. Desde essa altura tem-se dedicado à literatura e à política. Já publicou outros ensaios, assim como tem trabalhado a favor de varias causas sociais.
Em 2004, Roy ganhou o Prémio Sidney da Paz, pelo seu trabalho em campanhas sociais e pelo seu apoio ao pacifismo. Em 2005, participou no Tribunal Mundial Sobre o Iraque.







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