«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

CIRCO

O circo é para mim um espectáculo fascinante e isto já vem de quando eu era criança. Nessa altura, tive oportunidade de ver grandes companhias de circo, que vinham ao Porto contratadas pelo conhecido empresário Rocha Brito, uma pessoa muito janota, sempre com uma flor branca na lapela. Lembro que no Porto, existiam figuras muito carismáticas e que o seu pólo de encontro era o Café Brasileira. Esse tempo já passou há muito e hoje o circo todos os anos vem no Natal, mas é repetitivo e já muito ultrapassado, com o que se faz actualmente noutros sítios. Eu compreendo que é um espectáculo caro e que ninguém subsidia o circo, mas deve ser encarado como uma arte, que implica grande empenho dos seus intervenientes, para dar a magia, a fantasia e a emoção, que todos esperam quando vão ao circo.
Presentemente é através da televisão, que se podem ver grandes espectáculos de circo, como o Circo du Soleil, o cúmulo da imaginação e do sonho e entre outros o Circo de Monte Carlo, por onde passam os maiores artistas e onde há uma espécie de Óscares, para os melhores a que chamam «Palhaços» (cobre, prata e ouro). Foi com prazer que vi ontem este circo, embora através da televisão, seja impossível, uma integração plena do espectador, na magia do circo.

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