Casou com D.João II e foi a responsável pela maior rede de assistência social em Portugal – as misericórdias- criando a primeira em 1498 em Lisboa. A sua família era da mais alta nobreza e Leonor desde cedo começou a acumular uma grande fortuna. Casou com 15 anos, o seu marido era despótico e com medo às conspirações, mandou executar por traição o Duque de Bragança, primo de ambos e assassinou o seu cunhado D. Diogo. D. Leonor ficou destroçada com a morte do irmão e com medo, que D. João II, mata-se o seu irmão D. Manuel.
D. Leonor tinha tido dois filhos, um morreu à nascença e o outro morreu já em idade adulta, devido à queda de um cavalo. D.João II, pretendia tornar seu sucessor o bastardo D. Jorge, mas D. Leonor convenceu-o a que D. Manuel, seu irmão, fosse o seu sucessor.
D. João II encontrando-se doente, foi para o Algarve e por lá morreu, sem a presença de D. Leonor, que ficou viúva com 37 anos. É no reinado do seu irmão, que criou as misericórdias, uma obra que perpetua o seu nome.
D. Leonor fundou vários hospitais, entre eles um hospital para pobres em Caldas da Rainha, albergarias, igrejas e conventos. Também apoiou a cultura, foi protectora de Gil Vicente e do impressor, Valentim Fernandes, encomendando-lhe o incunábulo, Vita Christi.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
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