Concordando com a opinião manifestada por uma amiga, eu às vezes também me interrogo: porque é que escrevo o blogue?
O que escrevo anda sempre muito à volta de temáticas repetitivas, mas que são as coisas que me prendem a atenção e são: cinema, música, literatura, pintura, acontecimentos diários, alguma coisa de história e pouca política, porque não sou nenhuma «expert» no assunto e me aborrece abordar a mesma, e pouco mais...
Há blogues que apenas focam um assunto e consequentemente o abordam com mais profundidade e fazem-no a pensar em que o vai ler. Eu não. Registo coisas que me dizem pessoalmente a mim alguma coisa. Podia ter uma função didáctica, chamar atenção para o bom cinema, a boa música, os bons livros, etc. Mas eu só escrevo sobre o que conheço e há muita coisa que eu não conheço e não conheço «coisas» que seriam muito interessantes conhecer. Claro, que enquanto for viva, tudo farei, para conhecer muito mais. Tudo que uma pessoa gosta e considera importante é subjectivo, a cultura tem uma multiplicidade de formas e feitios e todos têm o direito de gostar, porque gostam, independentemente de pessoas que têm a pretensão de formar o gosto, porque o gosto não só se forma, adquire-se e é sempre ou deve ser um gosto pessoal.
O meu blogue tem reflectido esse meu gosto pessoal, uns gostarão de umas coisas, outros de outras e ainda outros de nada. Sou fiel e sempre serei fiel àquilo que gosto e o meu princípio é sempre escrever sobre a verdade dos meus gostos e desgostos.
Portanto o blogue é um registo de todas as coisas, que passaram e passam pela minha vida e eu me apetece escrever sobre elas.
domingo, 7 de dezembro de 2008
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