«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

LUÍS SEPÚLVEDA (1949-)


Escritor, realizador, jornalista e activista de nacionalidade chilena. Nasceu em no Chile, mas reside actualmente em Gijón, em Espanha, após viver entre Hamburgo e Paris. Em 1969 venceu o “Prémio Casa das Américas” pelo seu primeiro livro “Crónicas de Pedro Nadie”, e também uma bolsa de estudo de cinco anos, na Universidade Lomonosov de Moscovo, mas só ficou cinco meses, foi expulso por “atentado à moral proletária”, causado, segundo a versão oficial, por Luís Sepúlveda manter contactos com alguns dissidentes soviéticos.
De regresso ao Chile foi expulso da Juventude Comunista e aderiu ao Partido Socialista Chileno, tornando-se membro da guarda pessoal do presidente Salvador Allende. No golpe militar do dia 11 de Setembro de 1973, que levou ao poder o ditador general Augusto Pinochet, Luís Sepúlveda encontrava-se no Palácio de La Moneda a fazer guarda ao Presidente Allende. Membro activo da Unidade Popular chilena nos anos 70, teve de abandonar o país após o golpe militar de Pinochet. Viajou e trabalhou no Brasil, Uruguai, Paraguai e Peru. Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando numa missão de estudo da UNESCO. Sepúlveda foi amigo de Chico Mendes, herói da defesa da Amazónia. Dedicou a Chico Mendes "O Velho que Lia Romances de Amor", o seu maior sucesso. Perspicaz narrador de viagens e aventureiro nos confins do mundo, Sepúlveda concilia com sucesso o gosto pela descrição de lugares sugestivos e paisagens irreais, com o desejo de contar histórias sobre o homem, através da sua experiência, dos seus sonhos e das suas esperanças.
LI:
O General e o Juiz; História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar e O Velho que Lia Romances de Amor.

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