«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

sábado, 14 de março de 2009

CAMILLE SAINT-SAËNS (1835-1921)

Orfão de pai com 4 meses, foi educado pela mãe e por uma tia. Muito cedo aprendeu a tocar piano, pelo facto de existir um piano em casa. Com 7 anos idade já escrevia pequenas peças e depois fez estudos musicais, desenvolvendo a sua aprendizagem de piano e aprendendo harmonia. Com 10 anos já tocava peças difíceis de Mozart e Beethoven. Apresentou-se em público pela primeira vez na Sala Pleyel de Paris em, sem ter completado ainda 11 anos de idade. Aos 13, entrou para o Conservatório de Paris, onde estudou órgão, contraponto e fuga, com grandes mestres.
Para auxiliar a família, tocava órgão na Igreja de St. Merry e depois foi nomeado organista na Igreja da Madeleine, cargo que ocuparia durante 20 anos. Aos 25 anos já era famoso na Europa inteira como pianista e compositor, tendo escrito três sinfonias, um concerto para violino, um quinteto, peças de música sacra.
Saint-Saëns foi também um homem de grande cultura em filosofia, ciência, literatura e astronomia. Escreveu um livro de filosofia, Problèmes et Mystères, versos, uma comédia, e escreveu ele mesmo os libretos de várias de suas óperas.
Saint-Saëns gostava muito de viajar. Movido por impulsos súbitos, fazia viagens repentinas às partes mais distantes do planeta, dava-lhe prazer conhecer lugares exóticos. Visitou a Espanha, as Canárias, o Ceilão, a Indochina, o Egipto e esteve várias vezes na América. A morte veio colhê-lo numa cama de hotel em Argel, na Argélia.

A obra de Camille Saint-Saëns é imensa: sinfonias, concertos para piano e violino, peças para órgão, música vocal e instrumental, sacra e profana. Entre as peças mais conhecidas deste compositor, podemos citar: o Concerto para violino no. 3 (op. 61), a Danse Macabre, Introdução e Rondò Capriccioso para violino e orquestra (uma peça extremamente brilhante para o violino), o Carnaval dos Animais. Saint-Saëns compôs várias óperas, mas somente uma delas é tida pela posteridade, como uma obra-prima imortal: Samson et Dalila (Sansão e Dalila).

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