«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

quinta-feira, 26 de março de 2009

FERNANDO NAMORA (1919-1989)

OBRA
ROMANCE: As Sete Partidas do Mundo (Prémio Almeida Garrett), Fogo na Noite Escura, Casa da Malta, As Minas de S. Francisco, Retalhos da Vida de um Médico, A Noite e a Madrugada, O Trigo e o Joio, O Homem Disfarçado, Cidade Solitária, Domingo à Tarde, (Prémio José Lins do Rego), Os Clandestinos e Rio Triste.
POESIA: Relevos, Mar de Sargaços e Marketing. A sua produção poética conheceu uma antologia datada de 1959, intitulada, As Frias Madrugadas.
MEMÓRIAS, ANOTAÇÕES DE VIAGENS E CRÍTICAS: Diálogo em Setembro, Um Sino na Montanha, Os Adoradores do Sol, Estamos no Vento, A Nave de Pedra Cavalgada Cinzenta e Sentados na Relva.


Fernando Gonçalves Namora nasceu em Condeixa-a-Nova e morreu em Lisboa.Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Coimbra, carreira que exerceu na sua terra natal e nas regiões da Beira Baixa e Alentejo.
A sua obra, evoluiu no sentido do amadurecimento estético do neo-realismo, o que o levou a um caminho mais pessoal. Não desdenhando a análise social, os seus textos foram cada vez mais marcados por aspectos de pitoresco, observações naturalistas e algum existencialismo. Fernando Namora foi um escritor dotado de uma profunda capacidade de análise psicológica, a que se ligou uma linguagem de grande carga poética. Escreveu, para além de obras de poesia e romances, contos, memórias e impressões de viagem.

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